Belo Monte e a destruição dos povos indígenas
Belo Monte e a destruição dos povos indígenas. O que mais assusta é o etnocídio praticado sob a égide de um Estado constitucional.
Belo Monte e a destruição dos povos indígenas. O que mais assusta é o etnocídio praticado sob a égide de um Estado constitucional.
Astronomia Tukano, estudo realizado por dois cientistas brasileiros junto à comunidade amazônica.
Astronomia dos nativos do Brasil, conhecer as constelações brasileiras, e ver como viam (e ainda vêem) o céu noturno.
Livro digital e 383 plantas medicinais no Brasil. Farmacêutica mineira compartilha seus conhecimentos livremente para todos.
Terras indígenas e redução do desmatamento. Estudos expõem a importância da demarcação não só pelo respeito cultural como para mitigar as mudanças do clima.
O Autóctone e o Bem Viver. A filosofia do Bem Viver indígena postula-se como uma “terceira via” às duas grandes opções políticas e econômicas do século XX.
A conservação de terras indígenas é importante não só para a manutenção do modo de vida desses povos, mas também para a política de clima no Brasil. De acordo com estudo do Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) em parceria com a Sociedade Alemã para a Cooperação Internacional (GIZ), que será lançado nos próximos dias, os territórios indígenas na Amazônia brasileira representam uma reserva de cerca de 13 bilhões de toneladas de carbono (46,8 bilhões de toneladas de CO2) – 30% do que existe estocado na floresta.
Os índios estão mais fortes, mas forças anti-indígenas também. São as palavras do escritor Felipe Milanez no mesmo tempo do lançamento de seu mais novo livro.
Em Brasília, cerca de 25 lideranças e professores indígenas dos povos Guarani, Terena e Kaiowá, do Mato Grosso do Sul, manifestaram-se na tarde dessa segunda-feira (29) na Advocacia-Geral da União (AGU), pela revogação da Portaria 303/2012. Durante o protesto, responsabilizaram o Congresso Nacional, a AGU e o Supremo Tribunal Federal (STF) pela onda de violência contra os povos indígenas no estado.
Em 2015, o processo administrativo que reconheceu o direito do povo Manoki ao seu território tradicional debutou. A identificação da área ocorreu em 2000. Desde 2008, quando a Terra Indígena (TI) Manoki foi demarcada, os indígenas aguardam uma assinatura da presidência da República para ver sua terra homologada, dando segurança jurídica a quem deseja ter condições de usufruir em paz de seu território e também definindo a situação dos não indígenas que exploram parte dos 206 mil hectares de floresta amazônica, no noroeste de Mato Grosso. Indenizar quem ocupou a área de boa-fé no passado, em decorrência de incentivos do próprio governo, é direito defendido também pelos Manoki. Mas, enquanto nada acontece, a situação torna mais complexa a relação entre populações vizinhas que sofrem, no campo, com carências em comum. Os maiores desmatamentos ocorridos nos últimos anos na TI Manoki concentram-se justamente na divisa com o Projeto de Assentamento (PA) Tibagi, no norte da terra indígena.