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Relações Humanas: Precisamos falar sobre os militares na Amazônia
Um desnudar de como nós que não somos mais parte dos Impérios Coloniais, como sociedade, ainda estamos agindo direta ou indiretamente com essa visão de mundo de invasores supremacistas brancos eurocêntricos. E, com perplexidade, vemos as Forças Armadas praticando, em boa parte de seus quadros, da mesma forma como se fossem adeptos da doutrina colonialidade. E com práticas de forma surpreendentemente arrasadoras e devastadoras, tanto de ambientes naturais como de etnias e de povos da floresta. As únicas e estupefatas perguntas que nos ocorrem, são: por que? Por que temos tanto desamor por todos os povos, não só os originários, mas todos os outros que têm uma vida integrada e harmônica com os ambientes? Bem como todos os ecossistemas e os seres que os habitam, são tão desprezados e devastados não só pelas Forças, mas por toda a sociedade descendente dos brancos invasores ou dos imigrantes?

Ecologia: Grande sertão, sem veredas: ‘aço verde’ que brilha na Europa seca o Jequitinhonha
Novamente o triste legado de uma parte da nossa sociedade e das Forças Armadas. É a parte que ignora onde está e com que ecossistemas vivemos. Simplesmente continuam desconhecendo de que as chamadas 'terras devolutas' são são 'terra sem gente', como disse o ditador Médici quando invadiu como os Impérios Coloniais, Espanha e Portugal, no século XVI, as regiões do Norte. Agora se vê mais uma estúpida visão de mundo elitista, devastadora e supremacista além de antropocentrista. Triste que essa 'gente' já morreu, mas a morte ambiental e humana está aqui e agora, expressada na miséria das favelas e dos povos que vivem nos espaços invadidos e degradados.

Tradições: STF inicia conciliação sobre recomposição de área de terras indígenas no Rio Grande do Sul
Enfim começa a se reconhecer que vem acontecendo há séculos, uma relação injusta do País com nossos irmãos os povos originários. Foram ele que sempre ocuparam, conservando, cuidando e preservando todo o patrimônio, há milênios, que temos em nossa nação que não é só nossa, mas de toda a humanidade. Honramos esses movimentos que estão se consolidando, apesar de todas as violências que eles sofrem, da Justiça brasileira.

Saúde: Pesquisa encontra resíduos de agrotóxicos em biscoitos maisena e produtos à base de plantas
A irresponsabilidade dos órgãos públicos é assustadora. Nessa matéria além das contaminações dos produtos alimentícios na sua fabricação, destacamos, como ultraprocessados e que usamos para 'nutrir' nossos filhos, agora também os insumos estão, literalmente, envenenados desde sua origem no campo. E destacamos a presença de um deles que está inclusive suspenso no Brasil, por ser altamente danoso: o fipronil. Vê-se então que além de envenenar diretamente nossas crianças, ainda é com um veneno que altera o sistema nervoso central de animais como as abelhas. E se afeta as abelhas, como não iria afetar outros seres vivos como os humanos pela presença do flúor em sua molécula?

Saúde: Os retardadores de chama supostamente “seguros” tornam-se mais tóxicos quando se decompõem
A invenção de empregar retardadores de chama em todos os produtos sintéticos, originários de fontes fósseis, por serem intrinsicamente inflamáveis, na verdade, redundou num engodo. Ao se conhecer o que foi dito e comprovado frente ao congresso federal norte americano, o seu emprego está muito mais ligado ao lobby das corporações que produzem essa farsa, do que pela eficiência de seu uso. Mais um meio de ludibriar a sociedade. Só que aqui além de estarem nos enganando, estão nos envenenando definitivamente.

Saúde: Beber em garrafas plásticas pode aumentar a pressão arterial, segundo estudo inicial
Cada vez está mais claro que estamos ficando acuados com a questão das resinas plásticas agora tratadas como micro e nanoplásticos. E o mais aterrador é que não há perspectiva de que de fique somente em micro e nanoplástico. As partículas das resinas não poderão cada vez mais irem se fragmentando a picoplásticos, femtoplásticos e assim por diante, na na escala decrescente? O que não é nada estranho de que assim possa ocorrer.

Mudanças climáticas: A crise climática, na ótica dos pesquisadores indígenas
Aqui se pode constatar como os povos originários têm sua competência, sabedoria e espírito de humanidade. Já está mais do que na hora dos descendentes dos imigrantes, darem-se conta de que são daqui ou não de lá. Se nossos antepassados brancos vieram como vieram, com essa pretensão de terem o domínio da vida, nós que não somos mais eles, podemos com inteligência, humildade e espírito de integração, reconhecermos que nós é que continuaremos agindo como sendo invasores, se não mudarmos nossa visão de mundo, e não os povos que aqui sempre estiveram. Quem não puder fazer isso, que volte para a terra de seus antepassados e deixem esse quinhão do Planeta continuar sendo cuidado e amado pelos irmãos originários.

Ecologia: Terras Indígenas fora da Amazônia são mais preservadas que áreas ao redor
Essa é uma realidade consequente. Os povos originários são 'originários' desses espaços e por isso sabem o quê e quanto de sagrado tem cada pedaço. Nada é 'mercadoria/commodity' como para os brancos supremacistas e antropocentristas. O originários vivem, no âmago, tanto o paradigma de cada um ser um Ser Coletivo e tudo é parte intrínseca de sua existência, daí serem 'ecologistas' instintivos. Tem visceralmente o 'logos=conhecimento' por ser sua 'oikos=casa'.

Mudanças climáticas: Povos da Amazônia, Pacífico e Austrália lançam declaração para COP30
Replicamos as palavras paradigmáticas dos povos originários do mundo: "Hoje é um dia histórico, em que os Povos da maior floresta do mundo se unem com os Povos do maior oceano do mundo para enfrentar o maior desafio planetário: as mudanças climáticas". E então?

Tradições: “O povo da mercadoria não ama a vida, nem a água, nem a floresta”
Líder de povos originários -Yanomami-, brasileiros, teve a percepção adequada ao classificar os supremacistas brancos eurocêntricos, numa linguagem direta e objetiva, de 'povo da mercadoria'. Realmente os que professam, em nosso meio, a doutrina da colonialidade, sem terem noção plena de não são dos Impérios Coloniais. Mas, como são descendentes de imigrantes, assim se consideram. No entanto, o que se constata é não sabem onde estão. E, triste, não estão, porque não se acham, definitivamente aqui e não são nem reconhecidos que não são de lá. Como seus antecessores, continuam não tendo capacidade cognitiva nem emocional de saberem qual a sacralidade dos espaços invadidos ou locupletados, e suas riquezas reais. Os óculos civilizatórios continuam sendo os mesmos dos mais de 500 anos de apropriação da Vida.
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