Saúde (Pág. 2 de 36)

Saúde: Exposição de produtos químicos tóxicos em produtos de consumo.

Organizações e pessoas como as citadas neste artigo, demonstram de como nós, os consumidores, devemos nos informar porque infelizmente estamos num mundo onde o cenário de que há uma preocupação por nossa saúde, mostra ser um grande engodo. Sugerimos que cada um de nós, busque em organizações como essas, as saídas para podermos saber qual o melhor e mais saudável caminho que poderemos dar a nós mesmos e nossos filhos e filhas. Além, é claro, de nos movimentarmos para que muitos outros saibam o que está por trás da visão de mundo e da humanidade que as imensas corporações têm em seus ‘negócios’.

Saúde: Nova via biológica pode explicar a associação entre exposição ao BPA e transtorno do espectro autista

A questão do BPA já teve sua repercussão mundial em meados dos anos 2000, mas cada vez que se lê um sugestão que se ‘precisa mais estudos’, são mais crianças que ainda nem nasceram, que estão sob alto risco. Não seria mais ético e humano se todas as moléculas sintéticas que até se supõe serem danosas, fossem imediatamente retiradas do mercado até que as corporações comprovassem que seriam inócuas? Por que se continua a utilizá-las e com isso ‘podendo-se’ lesar as futuras gerações até um ponto que tudo se torne irreversível?

Saúde: Altos níveis de químicos disruptores endócrinos encontrados no leite materno na China

Este mundo corporativo é tão cruel que o conhecimento sobre os disruptores endócrinos já está entre nós desde o final dos anos 80, com as pesquisas de meritórias pesquisadoras como Ana Soto e Theo Corborn. No entanto, os interesses econômicos e de poder, simplesmente obliteraram toda a gama de resultados, que se tornaram cada vez mais incontentáveis. E como se está sabendo disso? Pelos efeitos negativos sobre todas as novas gerações que nasceram nestes mais de 40 anos! Dramático, não?

Saúde: Oculto à vista de todos – a crescente epidemia de dependência de alimentos ultraprocessados

Já está mais do que comprovado de que o que as indústrias têm feito, conforme nos traz o artigo de 2013 do NYT, é realmente um crime corporativo! No artigo é demonstrado que desde 1999, os CEOs e os técnicos destas transnacionais já sabem porque foram elas que criam, ou melhor, ‘engenheiraram alimentos’ que não existem naturalmente, sobre os efeitos sobre a saúde pública que já estavam causando desde aquela época. E mesmo assim não fizeram absolutamente nada para alterarem seus procedimentos. Alegação: dinheiro! Lucros e a possível posição de seus acionistas. Aliás, se assim é, então são tão criminosos como os ‘empreendedores’ meritocratas das corporações!

Saúde: Sou gastroenterologista. Aqui está a verdade surpreendente sobre o glúten.

Mais um mito que se dissolve. Pode ser que aqui na questão do glúten estejam as transformações que o trigo sofreu com os trabalhos desenvolvidos pela ideologia da ‘revolução verde’. No afã de haver uma hiper produtividade, desrespeitou-se suas condições naturais genéticas para que o trigo tivesse outras características fisiológicas para o aumento da produção. Principalmente para que as novas variedades de trigo fossem dependentes tanto de adubos sintéticos, destacando os adubos nitrogenados, como dos fatídicos agrotóxicos. Será que não é isso que, indiretamente, o autor destaca da diferença dos meios de produção do trigo dos EUA e da Europa?

Saúde: Desvendando os segredos da saúde hormonal e vitalidade

Por que publicar este texto que nos chega tão técnico e aparentemente dissociado de nossa situação de cidadãos comuns? Simplesmente porque um dos pontos mais importantes dele, é trazer a realidade da presença do hormônio feminizante, ESTROGÊNIO, como um dos fatores básicos para nos desequilibrar em nossas funções da glândula da tireoide. E o que quer dizer isso? Porque estamos sendo bombardeados, tanto mulheres como homens, pelas substâncias conhecidas como DISRUPTORES ENDÓCRINOS, ou seja, pelos xenoestrogênios! Assim, aquilo que viemos, há anos, publicando sobre as moléculas sintéticas que imitam estes hormônios naturais, estão nos debilitando cotidianamente. E no caso das mulheres ainda se agrega as chamadas ‘pílulas anticoncepcionais’ que aumentam este gravame. Desta forma, devemos mais do que nunca exigirmos de nós, o conhecimento mínimo e básico onde cada um está sendo bombardeado por estas moléculas. É o mínimo que podemos fazer por nós mesmos e, sendo moléculas artificiais, e muitas consideradas eternas, pelo resguardo de não as disseminarmos através de nosso organismo como um legado criminoso para aqueles que ainda nem nasceram!

Química sintética: Relatório diz que flúor em nível duas vezes maior que o limite recomendado está relacionado a menor QI em crianças

Publicação importantíssima porque questiona determinados paradigmas da química -sintética- moderna como se natural fosse. E também, em nosso ponto de vista, ainda ignoram que a mesma ciência ‘moderna’ demonstra que a visão de Paracelsus, gerador desde a Idade Média, de que as relações de dose e efeitos seriam as que demonstrariam seus efeitos tóxicos, já não vige mais nas substâncias que são disruptoras endócrinas. Principalmente porque os mesmos elementos chegam à Vida via formulações totalmente diferentes. Umas são constituídas de forma natural e as outras de forma artificial. Parecem, nos paradigmas atuais, esquecer de que Paracelsus tratava de moléculas naturais, mas hoje lidamos com moléculas sintéticas. Além do mais, sempre apresentadas de maneira desconexas sem levarem em conta a enxurrada de produtos formulados por estas mesmas substâncias independentemente se naturais ou sintéticas. E assim o elemento não está mais como se apresentam naturalmente, mas em fórmulas que a Vida desconhece. Assim, perguntamos: como se pode considerar que as sintéticas serão degradas se a Vida nem sabem quem elas são?

Saúde: Pesquisadores detectam níveis ‘alarmantes’ de microplásticos em amostras de cérebro humano

Nunca esquecer que as embalagens plásticas são as maiores vilãs nesta disseminação de micro-nanoplásticos em nossos corpos. E onde estão os ultraprocessados? Exatamente em embalagens plásticas! Ou seja, além de estar-se intoxicando com estas caricaturas alimentícias nossos filhos e filhas, seu conteúdo deve estar impregnado de micro-nanoplásticos. E mais, a embalagem vai ser jogada fora e espalhará mais plásticos pelo planeta. E este é o ciclo diabólico que enfiamos nossas crianças e mesmo nós, os adultos. E se a média do QI brasileiro está em torno de 83, quando deveria estar acima de 100, é ‘porque somos primitivos, gentinha de um país subdesenvolvido, corrupto’ e assim vai. Será que não captamos onde está a corrupção e quem corrompe e quem é vangloriado pela mídia e suas propagandas nefastas?

Saúde: Alimentos ultraprocessados ​​estão por toda parte. Quão ruins eles são?

Depois da importante entrevista da professora brasileira da UFRGS, Raquel Canuto, esta matéria da AP, nos mostra como ainda há uma pressão ‘invisível’ das transnacionais dos chamados ‘ultraprocessados’ sobre muitos dos técnicos que lidam nesta área. Mas, mesmo assim ainda se ouve vozes que trazem alguma lucidez, como a professora gaúcha, sobre esta avassaladora e violenta propaganda que envolve estes alimentos em nossa realidade. E a tal ponto que escolas em seus ‘barzinhos’ oferecem aos estudantes, somente produtos desta tipo. Sem falar nas mães e pais, desavisadas e desavisados, que mandam seus filhos e filhas com ‘merenda’ somente de ultraprocessados. ‘Ah! É mais fácil e não tenho tempo’. É o que se ouve comumente como argumento nestes tempos de ‘urgências’ desnecessárias.

Saúde: O marketing ostensivo torna os alimentos ultraprocessados um desejo dentro do capitalismo.

Face a excelente, mas longa, entrevista da Profa. Raquel Canuto, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, iremos somente publicar essa riquíssima reflexão extremamente ampla, abrangente e importantíssima que faz. Com isso nosso website quer não só concordar com todos os tópicos aqui levantados, mas honrá-la por sua lucidez e objetividade, em nosso ponto de vista, essenciais no momento político que temos vivido nas últimas décadas em nosso País. O que solicitamos aos leitores é que leiam na sua totalidade e se deem o direito de refletirem sobre todos os pontos e todas as conexões que ela faz, de forma magistral. Desculpem a obviedade da constatação. Agradecemos à ela e ao IHU, por esta aula de política humana, social e de uma visão crítica incontestável, em nosso ponto de vista. Principalmente quando nos mostra, não explicitamente, como estamos, em nosso País, dominados pela doutrina da colonialidade que se funda no supremacismo branco eurocêntrico e na ideologia do capitalismo mais indigno e cruel que se poderia imaginar. Como sempre fazemos, nossa pergunta é: até quando?