Essas corporações são de um descaramento, em sua visão de mundo criminosa, que agora que um país, Canadá, toma a iniciativa de taxar, sem discussão, o plástico como TÓXICO, e quer proibir os descartáveis, elas querem derrubar a ação que impede seu crime que se mostra, dramaticamente, pelos microplásticos presentes nos organismos de todos os seres vivos!
Mais e mais clamores de médicos que trabalham diretamente com crianças, há anos, como esse, que definem o qual danoso é a presença do plástico na vida de todos os seres, incluindo os humanos. E todos nós, associados com as indústrias, sem ganhar o que elas ganham como nossa omissão, fazendo ouvidos moucos!
Triste opção de ‘progresso’ e ‘desenvolvimento’ desse momento histórico da civilização ocidental que se amalgamou por várias outras com sua doutrina supremacista branca. Autofágica, narcisista e imaturamente irresponsável!
O plástico representa para o mundo moderno uma vitória de Pirro. Ou melhor: o tiro saiu pela culatra. Sim, ele é uma invenção fantástica, mas precisamos voltar a nos relacionar com o Planeta com humildade, simplicidade e parcimônia. O resto é extermínio dos que ainda nem nasceram. Pelo menos, como está!
O drama de estarmos imersos no mundo dos plásticos, as saídas parecem tão difíceis e exigentes que, sem dúvida, a maioria da população, que desconhece que os efeitos negativos sempre vêm sobre ela, pouco fará. E as corporações que ganham em cima da ignorância do público, onde estão neste crime corporativo?
Microplásticos na Antártida. Sem palavras. Originários da resina das garrafas de refrigerantes, óleo de cozinha, e tantas outras fontes, além das roupas ‘ecológicas’ feitas com estas fibras deste poliéster, o PET.
Matéria que continua demonstrando o verdadeiro crime corporativo e civilizatório já que todos foram enganados de que as moléculas sintéticas representavam progresso, melhores condições de vida e tudo seria inócuo. Mentira! Estamos violando e violentando as futuras gerações incluindo as que ainda não nasceram.
Apesar da pressão da sociedade norte americana, os órgãos oficiais que são pagos pelos cidadãos para protegê-los, como em muitos países, acabam ‘protegendo’ mais os interesses econômicos das indústrias do que da saúde da população. Por que será?
Enfim, as instituições públicas saem em defesa da população lhes mantêm com seus impostos. Depois de décadas de crime corporativo, é o tempo das petroquímicas respoderem por seus plásticos poluidores.
Mais uma vez ‘The Story of Stuff Project’, nos traz conteúdos que irão, sem dúvida, auxiliar-nos a sermos mais responsáveis e consequentes com o futuro de todas as gerações que estão aí e que virão depois de nós, egoístas e supremacistas.
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino
