‘Esta é a década crítica para a mudança climática’
Sempre, sempre mais e mais dados confirmam e reafirmam de que a emergência climática exige de cada um de nós habitantes do planeta, uma ação realmente real e responsável.
Sempre, sempre mais e mais dados confirmam e reafirmam de que a emergência climática exige de cada um de nós habitantes do planeta, uma ação realmente real e responsável.
Cada vez fica mais clara a emergência climática que essa visão de mundo greco-romana-judaica-cristã, cristalizada através da doutrina e da ideologia do supremacismo branco, gerou. Por seus capitalismo e consumismo, gestados em seu ventre, estão agredindo o Planeta e todas as suas formas de vida.
Não se consegue mais conceber de que não há uma aberração climática provocada pela humanidade. Os lanceiros primeiros são os praticantes do supremacismo branco de origem eurocêntrica, já não importando mais sua etnia nem seu local de vida e/ou ação. E a Terra responde no mesmo tom.
A tragédia humanitária que se expressa nos rincões mais pobres do Planeta. Não dispõem dos recursos e das tecnologias que lhes permitiriam abrandar sua dor. E infelizmente os ricos tendo chances de postergar ou enganar sua situação, também dramática, criam-lhes a ilusão de que podem continuar agredindo o Planeta.
Só esperar… previsões que ecologistas como José Lutzenberger, como um profeta, já clamava sobre esse fato lá nos anos 80 e 90. Os chamados ‘conversadores’, ou melhor, egocêntricos, hipócritas, suicidas, ignorantes e exterminadores das gerações futuras, chamavam-no de louco! Infelizmente ainda estão, esses cínicos e negacionistas, circulando por aí.
Uma situação dramática na Espanha que mostra que essa visão de que a natureza deve responder à ganância da individualidade seja do urbano ou do rural, mostra que outros caminhos de humanidade precisam ser seguidos. Sempre lembrar o que foi a Espanha, Portugal e Inglaterra nos tempos coloniais. São as fontes do supremacismo branco, individualista e excludente.
A emissão de metano que estava enclausurado nos polos, começa a liberta-se. Principalmente no Norte. Ali existem as vastas extensões de terra que formam as tundras onde a matéria orgânica está ali, adormecida, há séculos.
Mais uma trágica agregação ao degelo do ártico. A presença do mercúrio que como no garimpo ilegal, a maioria ‘ilegalmente’ chegou pela poluição antropogênica.
^Cada vez fica mais óbvio que a explosão da criação de bovinos em confinamento, que parecia ser um equívoco somente dos EUA, se propaga a tal ponto que hoje, quase 90% da geração de gás de efeito estufa, no Brasil, vem desta prática errada de pecuária. É á ideologia do ‘agronecrócio’ que está extinguindo a vida planetária.
A situação é tão dramática que precisamos de jovens como Greta Thunberg para gritarem nos nossos ouvidos moucos e canalhas. Será sobre eles e não sobre nós, os ‘anciões’, que os efeitos nefastos acontecerão.
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino