Crescimento verde vai além da redução das emissões de gases, defende Nobel.
O aumento em produtividade significa fazer uma transição para um modelo de “crescimento verde”, em vez de simplesmente reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
O aumento em produtividade significa fazer uma transição para um modelo de “crescimento verde”, em vez de simplesmente reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
Em junho de 2012, o Rio de Janeiro sediará, pela segunda vez em vinte anos, a Cúpula da Terra das Nações Unidas, uma homenagem ao papel de liderança exercido pelo Brasil na busca de estratégias de desenvolvimenmento socialmente includentes1 e ambientalmente saudáveis, tanto em âmbito nacional como em global.
"As políticas de redução do dispêndio e de aumento de impostos produziram resultados contrários ao previsto", constata Luiz Gonzaga Belluzzo, professor titular do Instituto de Economia da Unicam, em artigo publicado no jornal Valor, 02-05-2012. Segundo ele, "o mundo se curva às façanhas e peripécias da razão cínica, aquela que organiza os postulados da ortodoxia financeira. O Banco Central Europeu, proibido de financiar os governos, está autorizado, numa conjuntura de desalavancagem e redução do gasto agregado, a facilitar a fuga de capitais, fomentar a preferência pela liquidez e estimular as manobras especulativas dos gestores da riqueza financeira.
Enquanto países afetados pela crise se esforçam para voltar a crescer e emergentes, como o Brasil, fomentam seu mercado de consumo interno, existe um movimento defendendo o “decrescimento” como a única forma de garantir a sustentabilidade do planeta a longo prazo.
No fim de 2011, Jessie Mhango (foto abaixo), 43 anos, que vive na vila de Chikanzinga, distrito de Rumphi, no Malaui, país situado no nordeste da África, arrumava as malas para uma viagem que até então seria improvável de acontecer em sua vida.
"Pena que num momento como este nossa presidente da República atribua a "fantasias" as críticas de vários setores à construção de hidrelétricas como Belo Monte e outras amazônicas e diga que essas elucubrações distantes da realidade não serão discutidas na Rio+20. Porque, na sua visão, as críticas partem de quem acredita que o desenvolvimento ocorrerá apenas com energia solar (abundante) e eólica (já a preços competitivos) - até porque, segundo ela, não é possível "estocar vento", escreve Washington Novaes, jornalista, em artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo, 13-04-2012.
A representante política dinamarquesa Lykke Friis fez questão de deixar uma coisa clara: “Não somos hippies”. Talvez a frase soe um pouco defensiva ao extremo, mas Friis está fazendo a defesa de uma iniciativa ousada: a Dinamarca anunciou que, até o final desta década, produzirá um terço de sua energia a partir de fontes renováveis – poder eólico, principalmente, mas também solar e queima de “biomassa”. Matéria de Paul Moss, do programa World Tonight, da BBC.
O ex-vice-presidente norte-americano, Al Gore, e o ex-banqueiro de investimento da Goldman Sachs, David Blood, atuais sócios da Generation Investment Managament, lançaram recentemente o documento Um Manifesto para o Capitalismo Sustentável.
"O padrão de consumo dos ricos tornou cada vez mais grave a crise ambiental no planeta. A saída, portanto, não pode ser a contenção do crescimento da demanda material dos pobres, mas a reversão do modelo de vida dos ricos assentado no consumo ostentatório", escreve Marcio Pochmann, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - Ipea, em artigo publicado no jornal Valor, 22-03-2012.
Como passageiros de um navio em meio a uma tempestade, bancos e governos europeus se apoiam mutuamente em instável equilíbrio. A tempestade é financeira e, a esta altura da crise, os papéis se inverteram: agora os governos pedem ajuda aos bancos.