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PFAS: Água potável contaminada causou câncer testicular em homem, diz processo

“Os réus consciente, intencional, maliciosa, deliberada, arbitrária, imprudente e/ou negligentemente falharam e/ou se recusaram a avisar o autor sobre os perigos e/ou riscos à saúde representados pelos produtos fluoroquímicos dos réus”. É assim que os ligantes consideram que as fabricantes dos ‘forever chemicals’, agiram desde que souberam, há décadas, que estes químicos eram prejudiciais à saúde dos seres vivos, entre eles os humanos. Este é o típico crime corporativo que deve, em primeiro lugar, condenar os CEOs, os cientistas corporativos, os acionistas e todos os envolvidos não só na criação, mas na liberação e insistência de propagá-los por todo o planeta. A corporação só é responsável porque estes chamados seres humanos disseminaram estes venenos entre os consumidores que, desavisadamente, usaram sem terem a mínima ideia do que estavam fazendo.

PFAS: Café, ovos e arroz branco estão associados a níveis mais altos de PFAS no corpo humano

Aqui está um indicativo de quais alimentos os pesquisadores estão detectando níveis preocupantes da presença dos perfluorados. Imaginem esta molécula estar associada a tantas outras artificiais que se emprega na chamada agricultura moderna. Não está mencionado aqui, mas sabe-se agora que muitos agrotóxicos contêm estas moléculas, mesmo não listadas, no produto comercial de muitos venenos agrícolas. Pode-se observar que há uma loucura generalizada, descabida e inconsequente pelo uso, sem nenhum tipo de controle, de quaisquer ‘coisa’ no processo agrícola. Como se tudo isso aí fosse inócuo e ‘permitido’ de ser mesclado com os alimentos. Realmente, uma sociedade onde o supremacismo branco eurocêntrico, com sua arrogância de que é portadora de todas as verdades, fez esta opção, parece consciente, de praticar uma visão de mundo suicida e voraz. Pelo dinheiro, tudo é permitido e consentido.

Globalização: Os fundamentos míticos do capitalismo.

Os dois textos publicados hoje, longos no entanto indispensáveis, nos mostram a profecia levantada pela Dra. Theo Corborn, ao escrever seu livro “Our Stolen Future” (em português, ‘O Futuro Roubado’, L&PM). Não tratava do capitalismo, mas sobre os resultados da arrogância do chamada civilização ocidental, fundada na visão de mundo greco-romano-judaico-islâmico-cristão, que hoje abarcada toda a humanidade, queira-se ou não. E foi mobilizados por isso, que criamos, sem nenhuma noção de sua extensão, o nosso website. Ou seja, um local onde, em português, pudéssemos tocar contato com informações que nem sempre transitam entre nós.

Globalização: Crescimento – seis décadas de ilusões

Uma reflexão muito oportuna face a todas as mazelas que a humanidade sofre, talvez, deste momento histórico em diante. Em torno de 50 anos depois da trágica proposta hegemonia econômica trazida pelo Reino Unido e pelos EUA, estamos num impasse. Como romper de forma pública e social, o poder das economias serem geridos pelas nações e que foi, irresponsavelmente, transferido para os ‘empreendedores’, os ‘meritocratas’? Agora, cada um e todos nós do planeta, vivemos ao seu bel prazer. Estão submetendo a humanidade a um sofrimento inquestionável em todas as áreas face sua autocracia econômica. E então? Como as pessoas e as nações poderão retomar o domínio de suas vidas econômicas depois de estarem completamente à mercê dos humores dos rentistas, com se egocentrismo e sua voracidade de Fantasmas Famintos que demonstram jamais saciarem sua fome e sua sede de ‘dinheiro’?

Globalização: O mito do livre comércio: como os EUA manipulam mercado global para obter supremacia econômica

As ponderações do professor que assina esta matéria, demonstram que a humanidade ainda vive na época das colônias onde o mundo sustentava meia dúzia de nobres que agora se transformaram em nações. A ideologia é exatamente a mesma, muitíssimos sendo usurpados por poucos. Essa visão de mundo imperial e autoritária não é um atributo inquestionável dos seres humanos. Temos que concordar de que espelha uma visão civilizatória já que existem grupos de seres humanos onde a equidade tem se mostrado muito mais presente do que a doutrina do capitalismo e do liberalismo vem pregando e praticando. E mais incrível é que, às vezes, temos a impressão de que as nações que estão na periferia das poderosas, esperam na ‘fila’ para superá-las e tomarem seus lugares. Onde poderemos nos alfabetizar com as culturas destas sociedade comunitárias e acolhedoras? Será que ainda existem estas ‘joias’ de humanidade?

Globalização: Mata Atlântica: estudo revela 92% de patentes em mãos estrangeiras

Mesmo que a autora do trabalho não identifique essa realidade como ‘pirataria’, no nosso entendimento, ainda estamos em pleno século XVI quando os portugueses e depois os outros europeus, vieram sempre fazendo conosco o que quiseram. Mesmo que haja certas manobras ‘jurídicas’, apropriar-se, nem que fosse de um só dos nossos componentes da nossa biodiversidade, não importa para que emprego, no nosso ponto de vista, já demonstra que houve uma usurpação de algo que não estava em seus territórios. Infelizmente, continuamos como uns ‘boca aberta’ hoje, em nossa percepção, por estarmos tão impregnados pela doutrina da colonialidade que nem nos atentamos para o que recebemos do Planeta para sermos guardiões. Como somos os descendentes dos imigrantes, descolados das nossas riquezas, por ainda não nos consideramos daqui, os que vierem de fora farão o que estamos fazendo com nossos irmãos povos originários e com nossos biomas do Cerrado, da Amazônia e do Pantanal. Simplesmente devastando tudo em nome de algo que não somos mais. Estrangeiros e ‘piratas’ na casa que nos viu nascer!

Globalização: O mito do livre comércio

Só quem acompanhou a passagem do GATT para a OMC, deve lembrar como todas as críticas que denunciavam exatamente o que o professor trata nesta matéria, foram taxadas de ‘comunistas’, ‘desagradoras’, ‘retrógadas’ e assim foi? O triste é que agora fica comprovado de que a criação da OMC foi mais um ato autoritário, arrogante e prepotente do mundo corporativo, destacadamente do EUA. E perfeitamente atrelados à doutrina do supremacismo braco e do capitalismo indigno e defasto. Mas, vamos lá: será que não estamos vendo o mesmo com relação às BIG OILs, ao trumpismo e toda essa catrefa na discussão sobre a emergência climática? E que os negacionistas do Brasil, não estão seguindo a mesma cartilha de favorecer o capital internacional em detrimento do povo brasileiro? E que estes negacionistas hoje estão na corrente chamada de ‘direita ou extrema-direita’ com o ‘agro’ também capitaneando esta cruzada contra todos nós?

Globalização: Em vez de agenda verde, EU decide priorizar competitividade

É incrível como a política vai de A a Z num piscar de olhos. A Europa, o centro ideológico da civilização ocidental nos últimos 500 anos, está agora num lado da balança, pesando mais, que nos tira, o mundo dominado por essa ideologia civilizatória, a esperança de que novos tempos, mais amenos e condizentes com a sobrevivência planetária e harmonia entre todos os seres, caia numa penumbra cheia de icógnitas. A possibilidade de criar um novo paradigma para as relações entre as nações globais, está numa estranha encruzilhada. Não sabemos ainda o que está por trás dessa reviravolta de se buscar um caminho mais ‘verde’, indo para um caminho mais individualista, bélico e que tem nos mostrado ser devastador dos ambientes, humanos e não-humanos. Com isso estamos em suspense, desconfiados de que os avanços ambientais e de controle da poluição do capitalismo indigno e cruel que grassa no planeta, estejam caindo por terra. Agora é esperar e acreditar no bom senso e na doutrina do ‘amor ao próximo’. E que não seja jogado no lixo, definitivamente, como tem sido.,

Globalização: Água – Por que o Reino Unido quer a reestatização

Realidade típica da Era Thatcher na Inglaterra e Reagan nos EUA. Esse foi o ápice da entrada no mundo, ‘empurrado’ dos dois ‘cabeças’ do Planeta, o tempo do Liberalismo, das privatizações, das chamadas ‘desregulamentações’ de tudo, da derrocada da sociedade como dona de seu destino para ser a partir de então, domada e subjugada ao Senhor Mercado! E tragicamente tudo o que era da população como suas instituições públicas onde o povo poderia ser o dono, passa a ser de alguns senhores donos planetários do capital mundial. E tivemos situações dramáticas como a da cidade boliviana de Sta.Cruz de la Sierra onde até a água da chuva não poderia ser coletada pela população. Todos tinham que beber e usar a água então privatizada. Mas numa demonstração da força do povo, essa situação foi literalmente derrubada e expulsa por movimentos populares. Belíssimo exemplo de cidadania e indignação pela ganância e arrogância do capitalismo indigno e cruel. Agora o mesmo acontece na Inglaterra de Thatcher, só com a ‘fleuma’ britânica. Revoltados, os inglês querem a reestatização das suas águas. Por que nós do Brasil precisamos passar por essa estúpida realidade e não aprendemos com os britânicos a não fazermos essa ‘imundície’ e deixemos nossas águas como um direito inalienável de todo o povo? Por que precisamos entegrar os nossos patrimônios para uns poucos se locupletarem de nossa sobrevivência?

Globalização: Para Ailton Krenak, crise não é só climática, é de uma sociedade ‘estragada’ pela ‘monocultura de tudo’

Como temos defendido em nosso site, muitas, se não todas as mazelas que vivemos em nosso país está na falta de identidade com nossa terra exatamente como ela é. Sempre estamos discordando e agindo, como se nada aqui estivesse de acordo com as expectativas e com as visões de mundo dos eurodescendentes ou mesmo dos invasadores nascidos fora ou aqui mesmo. Percebemos isso desde a divergência e a alteração, com profundas desvastações e destruições, da topografia original, até de que a flora e a fauna estão erradas e por isso devem ser eliminadas, com violência e extermínio, envenenando todos os ecossistemas que esses seres chegam ou invadem. Para o supremacismo branco só existe uma verdade e é aquela que eles pensam que detém. E assim, com esse pensamento expresso em ação, vivemos essa mediocridade e desprezamos toda a riqueza que, de alguma forma o espaço geográfico no planeta que constitui nosso país, recebeu da Mãe Terra. E isso perpassa por seus dogmas e paradigmas políticos, religiosos, étnicos, culturais e humanos. Por isso, agradecemos e honramos esse Ser Coletivo, Ailton Krenak, que desnuda essa nossa pequenez civilizacional. Tornamo-nos assim medíocres e caricatos quando podíamos ser visceral e humanamente todo o imenso manacial de biodiversidade que nos resiste apesar de tudo, em todos os cantos e recantos dessa Nação.