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Parlamento alemão decide manter acordo nuclear com o Brasil.

A Alemanha decidiu nesta quinta-feira (06) pela continuidade do acordo nuclear com o Brasil. Em votação no Bundestag (câmara baixa do Parlamento alemão), os deputados presentes da União Democrata Cristã (CDU) e do Partido Social-Democrata (SPD) votaram contra moção que pedia o cancelamento do acordo. O Partido Verde, autor da moção, voltou a favor, assim como A Esquerda.

Bioética, biopolítica e biopoder.

"Como em várias outras situações, o que foi um desenvolvimento científico voltado a melhorar o viver das pessoas acaba sendo utilizado com outras finalidades", escreve José Roberto Goldim, professor de bioética, em artigo publicado pelo jornal Zero Hora, 23-10-2014.

Nanotecnologia e segurança do trabalho: impactos toxicológicos e psicológicos. Entrevista especial com Arline Arcuri.

O “segredo industrial” tem dificultado as pesquisas acerca dos impactos das nanotecnologias na saúde do trabalhador, informa Arline Arcuri à IHU On-Line. Pesquisadora da Fundacentro, instituição ligada ao Ministério do Trabalho, Arline menciona que é difícil saber quantas e quais empresas estão desenvolvendo produtos com nanopartículas no Brasil, porque há sigilo em torno das informações e ainda falta regulamentação na área.

Os países a favor da biologia sintética contra o resto do mundo.

Aumenta a tensão nas negociações da 12ª Conferência das Partes do Convênio sobre Diversidade Biológica (CDB –COP12) das Nações Unidas a respeito da regulação da biologia sintética. Entre os 94 países que participam da Conferência, um pequeno clube de nações ricas, com poderosas indústrias biotecnológicas (Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Japão, Suíça, Brasil e a União Europeia), tem se oposto aos países da África, do Sudeste Asiático, América Latina e do Caribe sobre a necessidade de uma governança internacional para a também chamada engenharia genética extrema.

Por que um planeta desigual nunca será sustentável?

Quanto maior a concentração de riqueza e maior a desigualdade dentro dos países, menores são as chances de se alcançar a sustentabilidade mundial. Os mais conceituados ambientalistas já entenderam essa conexão, chegou a vez de nossas sociedades. O que será necessário para salvar o planeta da devastação ambiental? Apenas o poder do povo? Nós certamente vimos isso na véspera da Cúpula do Clima da ONU em Nova York. Quase 400 mil pessoas marcharam pelas ruas de Manhattan. Outras milhões se manifestaram no mesmo dia com mais de 2.600 ações em 162 países.

Você quer mudar o mundo? Melhor ler isso primeiro.

"A História é muitas vezes feita por personalidades fortes empunhando novas ousadas doutrinas políticas, econômicas ou religiosas. No entanto, qualquer esforço sério para compreender como e por que as sociedades mudam requer o exame não apenas de líderes e ideias, mas também de circunstâncias ambientais. O contexto ecológico (clima, tempo, e a presença ou ausência de água, solo bom, e outros recursos) pode se apresentar ou encerrar oportunidades para aqueles que querem sacudir o mundo social. Isto sugere que se você quiser mudar a sociedade, ou que está interessado em ajudar ou avaliar os esforços de outros para fazê-lo, alguma compreensão de como exatamente as circunstâncias ambientais afetam esses esforços poderiam ser extremamente úteis." Escreve o jornalista Richard Heinberg do Post-Carbon Institute em texto originalmente publicado por Resilience.org, em 16-06-2014. A tradução é de Caio Fernando Flores Coelho.

Decrescimento das atividades antrópicas, artigo de José Eustáquio Diniz Alves.

O crescimento econômico e populacional exponencial é um fenômeno recente na história. Durante milênios, a humanidade conviveu com baixas taxas de crescimento demo-econômico. Porém, após a Revolução Industrial e Energética (utilização de combustíveis fósseis), ocorrida no final do século XVIII, o ser humano expandiu as atividades antrópicas por todos os cantos do Planeta, com grande impacto negativo na sustentabilidade dos ecossistemas. O Antropoceno – época da dominação humana – representa um novo período da história da Terra em que o homo sapiens se tornou a causa da escalada global da mudança ambiental e do aquecimento global. Tudo isto foi potenciado pelo processo de acumulação de capital e o sistema consumista.