Sociedad civil busca salvar la cumbre Río+20.
Porto Alegre se prepara para recibir a miles de activistas del Foro Social Temático que discutirán el modo de impedir que la cita ambiental de junio en Río de Janeiro sea un nuevo chasco mundial.
Porto Alegre se prepara para recibir a miles de activistas del Foro Social Temático que discutirán el modo de impedir que la cita ambiental de junio en Río de Janeiro sea un nuevo chasco mundial.
O mundo se encontra diante de um gigantesco desafio: aumentar a produção de alimentos sem destruir a natureza nem piorar o aquecimento global. O problema, dizem os cientistas, é que a humanidade já chegou muito perto de seu limite seguro. O planeta abriga hoje 7 bilhões de pessoas, e a produção atual seria capaz de nutrir entre 8 bilhões, segundo estimativas mais conservadoras, e 10 bilhões, para os mais otimistas. Como a população não para de crescer, torna-se urgente a ampliação da capacidade agropecuária, caso contrário, em algumas décadas, a fome não será um problema apenas político e econômico, mas também numérico.
Milhares de moradores se mobilizam na província argentina de La Rioja, para impedir a exploração de uma mina de ouro a céu aberto no monte nevado de Famatina, exclusivo fornecedor natural de água potável em uma região semidesértica.
Quando seu aspirador de pó quebrou, a italiana Giovanna Micconi se revoltou ao saber que a peça de reposição sairia quase o preço de um novo. Valia mais a pena comprar outro, escutou do atendente, apesar dos poucos anos de uso do aparelho. "Algo de muito errado está acontecendo com a nossa sociedade", postou aos amigos no Facebook. Doutoranda em literatura africana pela Universidade de Harvard e residente há alguns anos nos Estados Unidos, ela compartilha um sentimento universal - o de que o tempo de duração das coisas, assim como a percepção do nosso tempo, também parece acabar de forma bem mais rápida.
A Delegacia do Meio Ambiente de Goiás vai intimar proprietários de terra para conter o aumento das voçorocas, crateras provocadas por desmatamento e por más práticas agrícolas que atingem o lençol freático e “engolem” o que está ao redor. Só no sudoeste do Estado, a polícia encontrou 50 novas voçorocas no ano passado, durante monitoramento feito via satélite e em sobrevoos na região. A maioria está em áreas particulares, no meio de pastagens ou em produções de soja, cana e milho.
As principais redes supermercadistas de São Paulo anunciam, por meio de cartazes e panfletos, que está chegando ao fim a entrega “gratuita” das sacolinhas plásticas em suas lojas.
Um dos principais protagonistas no debate global na área ambiental, o Brasil tem frustrado a expectativa dos doadores do Fundo Amazônia, criado em 2008 para financiar iniciativas de proteção florestal no país com recursos provenientes de países desenvolvidos.
Pensador da ecologia concreta e agricultor, Pierre Rabhi promove há décadas um ideal de vida sóbrio e uma mudança global da sociedade.
No lote de Leonel Fernandes Moço, no assentamento Bela Vista do Chibarro, em Araraquara (SP), a produção vai de vento em popa: mamão, maracujá, milho, feijão de corda, quiabo, abobrinha, jiló, manga, abacate e limão. Os produtos vão parar na alimentação escolar das cidades de Araraquara e São Carlos. Mas nem sempre a produção foi tão diversificada. Até dezembro de 2007, a cana-de-açúcar cobria toda a extensão do lote, arrendado ilegalmente para uma usina da região.
Diante do aumento da caça de baleias no mundo, cientistas americanos propuseram uma solução polêmica: a criação de um mercado de baleias. De acordo com a proposta, publicada em artigo do periódico científico Nature, a saída para a matança das baleias seria instituir cotas de abate, que poderiam ser compradas e vendidas. Neste mercado, de acordo com os autores, seria possível reduzir a mortalidade sem precisar criar uma batalha entre conservacionistas e baleeiros.