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Agricultura: Em meio à tragédia ambiental no RS, senador Irajá Abreu articula para anistiar a grilagem de terras no Congresso

Olhem quem é um dos senadores da República! Uma pessoa que é conhecida como 'capitão do desmatamento'. Deve fazer parte, logicamente, da 'bancada ruralista'. E percebam o que ele propõe. Simplesmente, como o ex-capitão, tornar tudo o que é ilegal e criminoso em legal e honesto. Quem seria nesse caso o verdadeiro criminoso? Que usando a falta de compreensão dos conterrêneos do Tocantins, elegem e ainda por cima como senador um personagem como esse. E é ainda filho da ex-senadora e ex-ministra da agricultura, e do PT, hein!! Kátia Abreu. Em função da última observação da matéria, fica uma dúvida no ar: esse cidadão tem tido uma vida pública ilibada tanto em seu estado como no país? Será que é dessa estirpe de políticos e cidadãos que o nosso país precisa para dar um passo a frente? As respostas ficarão na dependência do que aquele que responder tem dentro de seus princípios, o que entende e sente por Ética.

Agricultura: O grileiro, esse velho personagem que molda o mapa do Brasil a sangue e destruição

Sempre o que nos indigna é a falta de ética das áreas da Justiça e das administrações públicas, municipais, estaduais e federais que não aceitam a 'invasão' de terra do MST que dizem que eles querem se apropriar dos meritocratas latifundiários ou que as tem especulação imobiliária e convivem, placidamente, com a grilagem! Enquanto aqueles 'invadem' terras produtivas que estão improdutivas, abandonadas, reservadas, exatamente, para de forma COLETIVA, produzirem alimentos, dando guarida para centenas e milhares de pessoas e famílias que querem produzir comida. E sempre voltada, muito mais do que para si, para os urbanos e a sociedade em geral. Já os grileiros querem a terra para, em seu individualismo, movidos pela ganância da colonialidade, sustentados pelo supremacismo branco eurocêntrico, dentro da ideologia do capitalismo indigno e cruel, produzirem 'commodities'. Ou seja, mercadorias, destacada e acintosamente, voltadas para a exportação para os ex Impérios Coloniais porque lá tem dinheiro e poder. E a sociedade brasileira, com que fica? Com a devastação, as queimadas, a terra arrasada do agronegócio seja da soja, do algodão, da pecuário ou outra cultura. E além do mais essa 'invasão' dos grileiros são sobre terras públicas que estão reservadas para o interesse de toda a sociedade brasileira, além da planetária, por serem reservas ecológicas e que harmonizam a voracidade do capitalismo indigno, ao absorverem tanto o carbono produzido além de serem espaços onde a biodiversidade e todos os seres que ali vivem, estão integrados com o ambiente. E mais ainda violento é quando os grileiros querem 'se apropriar' das terras ancestrais dos nossos irmãos os povos originários que deveriam estar com todo o território nacional por viverem nesse continente, desde eras centenárias senão milenares. E então, quando vamos colocar todos os grileiros para correr e respeitarem o que é verdadeiramente do interesse coletivo de toda a sociedade?

Emergência climática: O que o desmatamento da Amazônia tem a ver com as cheias no Rio Grande do Sul?

Ontem publicamos as reflexões da historiadora Maria da Glória que trazia uma percepção de que viemos tratando o ambiente do Rio Grande de forma equivocada quando o Imperador português invasador durante o século XIX, simplesmente enxotou os povos originários porque vinham com a visão de mundo superior por ser eurocêntrica e cristã. Mas desta ação que estava assentada na arrogância do supremacismo branco eurocêntrico abriu espaço para um tempo de ilusão de que os superiores eram superiores mesmo. E assim, muito mais do que só no Rio Grande do Sul e no Brasil, todas as Américas e espaços planetários que os supremacistas tocaram, abriram a Caixa de Pandora. E agora anos e mesmo séculos depois, a humanidade vive toda a distopia que a ganância levou a transformarem seu deus branco cristão em amarelo do ouro e com isso tudo foi sendo varrido pelas piores situações de relações entre todos os seres, onde a devastação e o extermínio estão na ponta de todas as suas lanças e suas espadas que nada mais são do que cruzes. E daí, qual a contribuição do Rio Grande do Sul, nessa distopia? Simplesmente porque pela absoluta ausência de integração com a verdadeira terra onde pisaram também os que aqui invadiram, diferentes dos ciclos coloniais das capitanias hereditárias em toda a costa brasileira, progrediram com a eliminação de todas as florestas que poderiam gerar o amarelo do ouro. E daí o rodo foi indo até a soja, no final dos anos sessenta, e com ela a transposição dos desterrados pela revolução verde que vinha imbutida nela, fez com que os ditadores militares, a maior parte gaúchos com sobrenomes europeus, resolvessem levar esses desterrados para o 'inferno verde' da amazônia. Principalmente por medo tanto do 'comunismo' como da visão da teologia da libertação esses autocratas novamente invadiam outra área habitada por originários, 'inferiores e pagãos'. E nessa nova Caixa de Pandora está acobertado o terror dos últimos 30 anos: o malfadado agronegócio. Essa invasão estava prenhe e gestando a doentia visão liberalista dos supremacistas brancos eurocêntricos da América do Norte. E é desta forma que estamos nessa transição entre a cegueira da arrogância de que os seres humanos, individualistas, quando brancos e eurodescendentes são não só superiores como donos como os português do XV de todos os espaços onde vivem há séculos os povos originários dos Impérios Coloniais. E essa é a colheita que o povo faz de todos os agronegócios que os supremacistas fazem! Para entendermos isso basta ler os posicionamentos destes cientistas que nos mostram o que tem nas Caixas de Pandora dos supremacistas.

Agricultura: Folha percorre quase 3.000 km no coração do Cerrado em série sobre desmatamento

Importante trabalho de mostrar ao país o que o chamado 'agronegócio', nos moldes do tudo para mim e nada para os outros, vem fazendo pelo norte e nordeste brasileiros. Agem no mesmo diapasão que já viemos vivendo desde o século XVI, com a invasão dos supremacistas brancos eurocêntricos. Pelo menos naquela época eles nem sabiam o que eram e o desastre que estavam gerando lenta e irreversivelmente para o Planeta quando se apossaram de vários continentes da Terra, em nome de um certo 'deus' que depois, e hoje mais do nunca, ficamos sabendo que era o venerável 'dinheiro'. Agora os que praticam são também adepto da colonialidade sob a batuta do capitalismo indigno e cruel, isso porque nasceram por aqui mesmo, mas em lugar de alimentos, se adonam das terras para, ao adorar seu deus maior, produzirem as chamadas commodities que servem para nutrir porcos, galinhas, vacas, salmões e tudo o que previlegia a exaltação de seu 'deus'. Triste que estamos cada vez mais dominados por esse bando de supremacistas auto-denominados patriotas e ligados ao progresso do Brasil!

Agricultura: Comunidades tradicionais do Cerrado são encurraladas pelo agronegócio no Matopiba

É incrível! A postura é exatamente igual aos invasores portugueses lá em pleno século XVI, quando simplesmente implantaram as Capitanias Hereditárias -frisa-se- hereditárias, ou seja, de pai para filho para todo o sempre. E pior, agem esses 'brasileiros', conforme o Aurélião, com o estigma de uma 'alcunha dos português que vinham fazer o pau brasil' com a mesma ideologia do Império Colonial=tudo para nós, nada para os originários! Aqui a 'grilagem' não é invasão, mas o movimento de agricultores que querem produzir verdadeiramente alimentos, esses são criminosos e 'contra' o progresso. Além de invejosos e vagabundos. Os 'agronegocistas' que, dentro da ideologia do supremacismo branco eurocêntrico, explicitado pela doutrina da colonialidade e do capitalismo indigno e cruel, produzem somente 'commodities' e de exportação. Agora esses sim, são os verdaderios 'patriotas', o que amam o País, mas alimentam porcos, salmões, vacas e galinhas de quem paga mais! Nunca daqui de nossa casa, é lógico!

Agricultura: “Está cada vez pior” – EUA não conseguem conter a onda de poluentes agrícolas nocivos

Com a visão supremacista branca eurocêntrica caracterizada pelo 'agribusiness', ou 'agronegócio', na produção de alimentos, as ações típicas individualistas e vorazes fazem com que as ações de cada um acabem comprometendo a vida de todos. Se vivêssemos num sistema ideológico ao contrário, nossas ações individuais seriam sempre no sentido de darem maior qualidade de vida e saúde à coletividade. É por isso que essa doutrina gera em suas vísceras, o capitalismo indigno e cruel. Está cada vez mais levando toda a humanidade à bancarrota pela estupidez dos indivíduos que imaginam que vivem sobre tudo e sobre todos. E o mais incrível que é uma visão de mundo que se diz, ferrenha e fanaticamente, 'cristã', onde a existência do próximo deveria realmente ser e estar próxima, do coração de cada um. Nunca cada um se apropriar daquilo que poderia ser compartilhado como Seres Coletivos entre todos os seres, incluindo os humanos, conforme nos ensina Ailton Krenak.

Agricultura: Assim o “agro” hipoteca o futuro do Brasil

Reflexão que mostra como realmente a doutrina do supremacismo branco eurocêntrico, plasmado entre nós pela colonialidade que se manifesta por esse capitalismo voraz e excludente que tem se cristalizado pelo famigerado 'agronecrócio=agronegócio'. Nos últimos anos se adonaram do legislativo brasileiro pela apropriação dos meios políticos do pais travestido de bancada ruralista. Em sua doença, mais e mais fazem leis que aumentam sua doentia fome de mais e mais dinheiro. São os dramáticos Fantasmas Famintos trazidos pelo budismo que mostra que esses pretensos seres jamais terão sua fome saciada. Até a autofagia como Erisícton de acordo com o mito grego. Aí será o fim deles e será que de todos também?

Agricultura: Piauí autoriza 10 fazendas a desmatarem 4 vezes área de Paris em um ano

Para espanto de todos, o governador do Piauí é do PT! Pasmem! Como pode um governo do país ter uma proposta política de preservação de todas as formas de vida e de incentivar uma relação saudável na produção de alimentos, conviver com um de seus 'aliados' agindo como se fosse de uma visão política completamente antagônica? Por que os dirigentes partidários e a ministra Marina Silva e os órgãos de seu ministério não estão clamando por outra forma de governar e administrar a questão fundiária, agrícola e ambiental, depois desse descabrado citado nessa matéria?

Agricultura: Leite orgânico?

Mesmo que a matéria tenha sido feita há sete anos, as infomações sob o aspecto técnico e comportamental de produtores de leite orgânico, mostrando seu respeito, ou não, ao consumidor é o que importa. Triste como a desonestidade está presente em todas as áreas e em países que teriam a ética como um pressuposto inquestionável. É a postura criminosa de imiscuir conceitos de agronegócio como agricultura ecológica.

Agricultura: Semiárido = “plantar água, comer Caatinga e irrigar com o sol”

Maior demonstração de que para se dar qualquer passo em qualquer ecossistema deve-se estar lá e não com pensamentos de ecossistemas que só existem na fantasia dos invasores. Essa entrevista nos mostra que o nosso Brasil tem soluções próprias com sua própria vida, seja humana, seja animal, seja vegetal. Mas para isso devemos ser ecologistas, seres coletivos e principalmente cidadãos desse país. E produzir vida para os seus compatriotas com o conhecimento da casa onde vive. O resto é violência, devastação, agressão e colonialidade.