O “MAR DE PLÁSTICO” EM ALMERÍA
Que alimento é esse? Completamente diferente do que podemos, num país como Brasil, fazer. Aqui a comida pode vir da terra e de forma cooperativa ...
Que alimento é esse? Completamente diferente do que podemos, num país como Brasil, fazer. Aqui a comida pode vir da terra e de forma cooperativa ...
Infelizmente temos muita facilidade de desconhecer a história. Ficamos, comumente, presos aos fatos de agora como se fossem completamente desassociados da histórica violência de ocupação ...
Concordamos 'ipsis litteris com as colocações do articulista que publicou este texto. Sem dúvida que expressa literalmente a visão que domina hoje em dia a produção agrícola submetido ao supremacismo banco eurocêntrico, 'antropocentista', e que nos impinge a doutrina da colonialidade. E mais surpreendente que defendido por quem deveria ter, pelos seus discursos. como base política o próprio povo brasileiro!
Triste submissão a do nosso povo brasileiro. "Eles" realmente fazem o que querem conosco. Que os supremacistas brancos eurocêntricos se submetam, é claríssimo! Afinal são os grande praticantes da doutrina da colonialidade. Mas o restante do povo brasileiro que precisa comer e de forma saudável e justa, é inadmissível! Talvez isso só tenha um freio quando o Império Colonial Europeu implantar a tal restrição absoluta de importar tudo o que for originário de aeras desmatadas. Aí sim, poderá haver alguma esperança para nosso País.
Que maravilha um país como o nosso onde existem povos tradicionais onde pessoas como estas mulheres, lutam por sua sobrevivência para viabilizar a nossa. Como? Simplesmente, tendo este trabalho que não é leve, trazem para nossas vidas, o óleo desta bela palmeira brasileira. Assim, permitem-nos termos saúde interna com o óleo do babaçu como alimento, como externa por todas as possibilidades do óleo gerar sabão natural tanto para roupa como para louça. Honremos e agradecemos a essas mulheres por sua persistência e determinação. Viva o povo do Brasil!
Sem dúvida, uma riqueza que nosso país possui, o MST. Lastimamos que por nossa mentalidade conservadora e primitiva, não conseguimos reconhecer neste movimento, talvez a nossa única via de termos alimentos em nossas mesas, cotidianamente. Temos que perceber que a opção do chamado 'agro', é por produzir commodities, ou mercadorias, para exportação. Somos como nação, verdadeiramente roubado por esta via de produção agrícola, inclusive se autodenominando 'industrial'. Ou seja, não estão imbuídos de gerar alimentos, mas sim produtos, e para isso, todas as tecnologias de devastação são acolhidas. Principia pela queimada e pelo desmatamento, depois com máquinas pesadas, trituram o solo e para tanto usam quaisquer venenos que lhes dará uma mercadoria que agrade o mercado e não a saúde. Ah! E como desconhecem os ambientes, usam fertilizantes industrializados e tudo na perspectiva de uma monocultura e em latifúndios, quanto maior, melhor. E do outro lado, estão aqueles que optaram produzir realmente comida para nós, os urbanos que não temos condições de gerar absolutamente nada para a mesa de nossa família. Por que não apoiar e honrar este grupo de mulheres e homens que querem estar no campo e aí gerarem cultura=agricultura verdadeira!
Importantíssimo grupo de batalhadores que nos trazem a verdadeira face desta parcela da população de nosso país que o que mais odeia é o próprio Brasil. Porque considerar que usar o bem de todos, o solo brasileiro, para produzir jamais alimentos, mas matérias primas destacadamente para exportação, ama tudo, principalmente o dinheiro, mas nunca seus conterrâneos a quem deveria dar satisfações pelo que faz como nosso patrimônio comum: nossas terras, nossas florestas, nossos irmãos originários, nossa fauna e flora, nossos irmãos que vagam pelas ruas sem ter o que comer porque soja enche pança é de salmão, vaca, porco na Noruega, nunca seres humanos aqui. No entanto não é isso que faz: destrói com a maior desfaçatez e ainda se considera acima de todos os direitos e obrigações! Então, viva quem nos abre os olhos.
Uma matéria interessante e esclarecedora dos professores espanhóis que nos demonstram como nos últimos 60 anos, a agricultura do mundo, influenciada pelo capitalismo norte americano, representado pela chamada 'modernização da agricultura', troca a saúde pelo dinheiro. Em nome de uma fictícia proposta de 'acabar com a fome no mundo', as corporações com suas sementes 'melhoradas' e patenteadas, seus agrotóxicos, suas máquinas, suas monoculturas e sua contaminação na produção de alimentos pelo dogmatismo industrial, tirou toda a alegria de nos alimentarmos com prazer e sabores. De uma situação de autonomia plena e autárquica, a agricultura deixa de ser cultura no campo para se tornar 'negócio no campo'. Agora é a chamada agricultura industrial onde o que menos importa é a Vida. Bem ao contrário, a Vida passa a ficar escravizada e aprisionada pelo agro capitalismo indigno, cruel, excludente que segue a doutrina do supremacismo branco antropo-eurocêntrico que amestrado no dogmatismo da colonialidade, gera a verdadeira fome do mundo. Nunca a sociedade global esteve tão carente e excluída como nas últimas décadas.
Matéria publicada por órgão que tem credibilidade em relação à nutrição. Se ainda tivermos dúvidas do porquê fazer a opção por alimentos orgânicos, aqui está um indicativo que pode nos dar uma sustentação de uma mudança imediata. Principalmente por nossos descendentes e pelas mulheres grávidas. Ainda tens dúvidas? É só acessares a todos os textos de nosso website que demonstram o que representa destacadamente para as gerações que ainda não nasceram e mesmo para as que estão entre nós, o que representam os agrotóxicos e mesmo os adubos solúveis para a saúde deles. Não mais o que hesitar! Que seja, no mínimo, por eles que iremos mudar!
Cada vez o 'fogo' nos traz mais luz de onde e para onde vai a riqueza nacional! A tristeza é que esta constatação em vez de ser de elucidação e consciência, logo é tergiversada para algo como se fosse técnico, casual e imponderável, além de ser taxada e ideologizada como uma visão de mundo esquerdizante e anti-'patriota'... Agora sim, 'tristes trópicos', na sua insanidade e na sua postura de definitiva da apropriação de tudo e de todos pelo capital verdadeiramente doutrinário e acachapante! Além de ser originário do supremacismo antropocêntrico, branco e euro-ego-centrado. Até quando? Até a queimada do último e derradeiro graveto ainda não incinerado?
É espantoso como há ainda personalidades do mundo político, econômico e social brasileiro que ainda apoiam o chamado 'agronegócio' que deveria, como defendemos, ser chamado de 'agronecrócio'. Ou seja, a morte que se faz no campo contra tudo e todos. É ela, a morte, que se mostra como sendo o grande objetivo desta prática nefasta de produção daquilo que pretendem chamar de 'alimento'. A visão supremacista antropocêntrica que vai muito além do que se poderia classificar de um supremacismo branco eurocêntrico, atinge as raias de uma desfaçatez que deveria chocar qualquer pessoa que se diz conectada com a vida no Planeta. Vida que vai muito além somente dos seres humanos. Quem não sabe ainda o que é o agrotóxico 2,4-D, precisa acessar os links de nosso website que esclarecem o que esta molécula junto o outro membro da mesma família dos clorados, 2,4,5-T, representam na história da química sintética de guerra que se espraia pela agricultura industrial, dominada pelas transnacionais da morte. Sabendo disso e toda história que a dioxina tem gerado no planeta, somente poderá ser profundamente grato a estas organizações que estão alertas para os descalabros do mundo dos agrotóxicos e da química mortífera das moléculas sintéticas.
Depois de se ler a matéria sobre o uso de dioxina, através do herbicida 2,4-D, no Pantanal, aqui neste texto do Brasil de Fato, tudo isso fica escrachado pelos estudos do MapBiomas. Fica explícito de como os tais 'brasileiros' -na acepção daqueles portugueses que vinham pilhar o pau brasil- e 'patriotas' que se dizem 'amar e defender o Brasil', fazem com o que é de todos os habitantes do país e do mundo: as florestas, os ecossistemas naturais, os rios, e principalmente os solos. Além, é claro, da saúde e do bem estar de todos os habitantes do planeta, entre eles, os seres humanos.