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Frutas nativas no RS. A produção e os desafios das monoculturas. Entrevista Especial com Paulo Brack.

Depois de um período de descaso com as frutas nativas produzidas no Rio Grande do Sul, pesquisas recentes, associadas às feiras de produtos agroecológicos, estão mostrando a importância desses produtos. Mesmo assim, os agricultores ainda buscam melhores condições para plantar e comercializar. “O conjunto de regras que existe hoje não é voltado para o pequeno agricultor e sim para as grandes empresas”, explicou o professor Paulo Brack, que concedeu entrevista por telefone à IHU On-Line. Segundo ele, o principal desafio para os produtores é enquadrar seus produtos junto ao Ministério da Agricultura. “Não há como classificar porque não existe nenhum espaço de enquadramento dessas frutas nativas, seja em suco, néctar ou polpa.”

Expansão sobre a Amazônia pode ser ruim para agricultura.

A substituição da Floresta Amazônica por pastos e plantação de soja no processo de expansão agrícola pode ser prejudicial não só para o ambiente como um tiro no pé da própria agricultura. Quanto mais ela se expandir sobre a floresta, menos produtiva será. Essa é a conclusão de um trabalho publicado hoje por pesquisadores brasileiros e um americano, que investigaram o delicado equilíbrio entre floresta e o clima da região e como o desmatamento pode afetá-lo.

Agricultura Urbana: Plante comida, não gramados, artigo de André Aroeira Pacheco

Já faz algum tempo que a página Grow food, not lawns[1]vem sendo a minha favorita no Facebook. Um misto de paz, otimismo e boas intenções em um mar de caos, futilidades e ostentação que caracteriza a rede social, talvez o preço que temos de pagar para ter acesso a ferramentas importantes de descentralização de informação e aprendizado (pra quem quer). Mas a imagem que eu vi numa quarta-feira dessas pra trás foi um tanto impressionante, mesmo para o alto nível de conteúdo da página, que se baseia em uma proposição simples ao seu público de 250.000 curtidores de todo o mundo: plante comida, não gramados.

Produtores de transgênicos miram agricultura familiar.

Com a taxa de adoção das variedades transgênicas atingindo mais de três quartos das lavouras de milho nas safras de verão e inverno no país, a indústria de biotecnologia mira agora as áreas cultivadas com sementes convencionais distribuídas aos agricultores familiares pelos governos estaduais e pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). A nova fronteira é estimada em 2,6 milhões de hectares pela consultoria Céleres em estudo elaborado para a Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem).

Alimentos com maior teor de vitaminas e nutrientes já estão sendo produzidos no Brasil.

Feijão com o dobro de ferro, batata-doce alaranjada com muita vitamina A e arroz polido com altos teores de zinco. Esses alimentos já estão sendo produzidos no Brasil e podem ser aliados importantes no combate à desnutrição, principalmente da população mais pobre. Os produtos foram desenvolvidos pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e são conhecidos como alimentos biofortificados.

Por que a desapropriação de terras está parada no governo Dilma?

O governo Dilma é o que menos desapropriou imóveis rurais para fazer reforma agrária nos últimos 20 anos. Reportagem da Folha de S. Paulo, publicada neste domingo, revela que na primeira metade do mandato, 86 unidades foram destinadas a assentamentos. O número supera só o de Fernando Collor (1990-92), que desapropriou 28 imóveis em 30 meses, comparando ao mesmo período das administrações anteriores desde o governo Sarney (1985-90).