Difundir a arte de dar
Novamente ouvir Vandana Shiva é novamente crer e ter certeza pela esperança do seu amor explícito pela Vida, de que um mundo de fraternidade e bem aventurança é possível.
Novamente ouvir Vandana Shiva é novamente crer e ter certeza pela esperança do seu amor explícito pela Vida, de que um mundo de fraternidade e bem aventurança é possível.
Enfim o 'progresso', hoje mal visto e mal fadado pelos povos hoje chamados de 'desenvolvidos', chega com toda a força, aos povos originários. E irônico, justamente naquela parcela da humanidade onde os 'pensadores' do 1º mundo, consideram como os repositórios de uma outra visão de mundo onde a comunidade esteja acima do narcisista e individualista supremacismo branco que nasceu entre eles.
Cada vez fica mais claro que a agricultura para ser verdadeira, deve e precisa se conectar com a Vida. E essa é a única forma de produzir alimentos realmente que nutram e que gerem saúde. O resto é 'negócio'.
Sempre bem vinda, a honorável Vandana Shiva. Que semeies tuas belas e inspiradoras ideias entre todos nós que estamos tão carentes de pessoas inteligentes e amorosas entre os seres humanos.
Nada mais estúpido do que transformar toda a Vida num momento histórico que represente a destruição e a devastação daquilo que os povos originários e a existência vem preservando e presenteando nosso povo e país, há milênios.
Apesar de toda essa realidade em cima de nossas crianças, os pais, tios, irmãos, avós e parentes, continuam agredindo nossos cidadãos do futuro, simplesmente por dinheiro! Será que essa atitude, desses adultos, não é um crime contra a humanidade?
Uma investida de uma visão de mundo que deturpa completamente a percepção de que mais do que o dinheiro, a integração com as forças da natureza é o que manteve a conexão dos povos originários com a integridade da Vida.
Análise que elucida muitos aspectos que, como são manipulados e destorcidos, fazem com que a sociedade tenha uma visão completamente deturpada da realidade dos fatos. Importante conhecermos e sabermos para onde somos levados como uma 'boiada'.
Pois é, de 'cultura no campo', a agricultura de produtora de alimentos agora vira 'negócio no campo'. E como negócio é negócio, a questão da fome já vira outro negócio.
Assim como o arroz ecológico do MST, a grande saída para a Amazônia ainda é a sua biodiversidade, seus habitantes originários e os agricultores familiares e associativistas que fazem coletivamente belíssimos processos de produzirem comida verdadeira. Viva todas essas soluções com a floresta em pé!