Incrível! Isso não está acontecendo num país periférico e colonizado onde se instalam as 'fazendas' dos impérios para produzirem 'commodities' para suas necessidades, como no nosso pais, Brasil. NÃO, ISSO ESTÁ ACONTECENDO NO CANADÁ. Mesmo colônia, ainda tem pretensões de Império. E onde fica a produção de alimentos?
A tragédia refletida nos pequenos agricultores que sempre estão sendo levados a fazer o que mercado, esteja onde estiver no planeta, exige e é representado pelas pessoas que. em sua crueldade, matam o alimento e a vida de todos.
Sem dúvida que a Vida tem as respostas que a ciência comprometida com o industrialismo, ignorou as interações vitais e trouxe os venenos que matam tudo. Crime corporativo e de pesquisadores comprometidos.
Vejam que os países, como a França, que inventaram as armas químicas que redundaram nos agrotóxicos e na visão de que existem pragas e ervas daninhas, chamam o que fizeram de 'sistema alimentar falho'. E nós por que não seguimos esse paradigma óbvio?
A demonstração da voracidade e da permanente arrogância do supremacismo branco eurocêntrico que pensa ter o 'rei na barriga' por isso pode tudo sobre tudo. Crime de lesa humanidade!
Além da poluição objetiva que a indústria e a química que vivem e vivificam as moléculas sintéticas com toda sua violência, estamos nos extinguindo ao produzirmos 'coisas' em excesso e de forma supérflua, arrogante e plena de desperdícios.
Vergonha de como esse grupo se apropriou dos símbolos nacionais e de uma ação antipatriota que refletiu na destruição do patrimônio dos brasileiros em Brasília, no dia 08.01. Incrível porque nos mostra a mesma forma como vem fazendo com os patrimônios naturais, cuidados e preservados pelos povos originários, nos biomas da Amazônia e do Cerrado. Brasília foi o perfeito reflexo de como os supremacistas brancos agem, em todo o país, há mais de 500 anos.
Há quantos anos já se sabe que as resinas plásticas, por serem artificiais, são efetiva e realmente uma problema de saúde pública. Mas continuamos a usá-las como se fossem inócuas. Mais uma cruel herança para os nossos descendentes.
Energia feminina, cuidado, alimento, nutrição, agricultura ecológica. Processo que tanto pode ser liderado por mulheres como por homens, basta estar aberto/a para a essência da Vida.
Mais uma demonstração que as administrações públicas, desde os municípios, ainda não se deram conta de como o povo tem todas as condições de auto-administrarem e se auto-alimentarem se lhes forem dadas as ferramentas mínimas de cidadania.
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino
