Escolarizar ou aculturar ? Libertar ou aprisionar ? Honrar ou subjugar ? Reconhecer ou desprezar ? Julgar ou acolher ? Arrogância ou humildade ? Inteligência ou pretensão ?
Documentário feito por Carol Black, em 2010. Escritora e cineastra norte americana, mais conhecida como criadora e roteirista das séries de televisão The Wonder Years e Ellen, ambos feitos com seu marido e parceiro Neal Marlens. Receberam em 1988 o Premio Emmy pela Série Cômica Excepcional The Wonder Years e o prêmio Writer’s Guild of America de 1989, depois de apenas seis episódios terem sido exibidos em 2010. Neste mesmo ano, produziu “Schooling the world: the White Man’ last burden” (nt.: Escolarizando o Mundo: o último fardo do homem branco), sobre os impactos da escolarização institucionalizada em sociedades tradicionais de pequena escala. O filme foi premiado no Vancouver International Film Festival.
- Se quisermos mudar uma cultura ancestral numa geração, como fazemos isso?
Poderemos mudá-la, educando suas crianças. O governo norte americano sabia disso quando, no século 19, forçou as crianças nativas da América do Norte, a irem para internatos governamentais. Nos dias de hoje, pessoas voluntárias constroem escolas junto a sociedades tradicionais, ao redor do mundo, convencidas de que a escola é o único meio de acessar uma vida “melhor” para as crianças autóctones.
- Mas será isso verdade?
O que realmente ocorre quando trocamos um meio tradicional da cultura realizar o aprendizado e o entendimento do mundo por sua conta?
- “Escolarizando o mundo: o último fardo do homem branco” traz um desafio, às vezes engraçado, mas profundamente perturbador, quanto aos efeitos da moderna educação sobre as últimas culturas tradicionais sustentáveis.
“As próximas gerações, olharão para o passado e dirão: ‘Como pudemos ter feito este tipo de coisa às pessoas?'”