Destaque

África Colonial

O colonialismo europeu na África está vivo

Enquanto não houver uma ação concreta dos países imperiais europeus no sentido de cooperação para superação de toda herança malévola que legou nos últimos séculos, não haverá paz no planeta.

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Congresso Nacional se enche de representantes ultraconservadores.

Congresso deve se tornar mais reacionário. Deputados racistas, homofóbicos e contra o aborto estão entre os mais votados. No Congresso brasileiro, pautas como a descriminalização do aborto, a legalização das drogas, a luta por mais demarcação de terras indígenas ou a união homoafetiva não têm vez. E a situação tende a continuar igual ou pior na próxima legislatura que, para o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), se desenha para ser a mais conservadora desde a época da ditadura.

“A atual política indigenista brasileira permanece nos moldes deixados pela ditadura militar”. Entrevista especial com Egydio Schwade

Como um “organismo oficiosamente” ligado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, e não “oficial”, para ter mais “agilidade” na sua atuação, o Conselho Indigenista Missionário – Cimi foi criado em 1972 e impulsionado por Egydio Schwade e pelo padre jesuíta Antônio Iasi Jr., responsáveis pela criação do secretariado executivo, que elaborou o primeiro plano de ação da organização. Num contexto ditatorial, no qual a questão indígena era esquecida, o secretariado executivo do Cimi surgiu com dois objetivos: “primeiro, organizar os indígenas para que eles tivessem uma organização entre si, pudessem se conhecer, se reunir, porque até então, desde 1500, não existiam organizações que defendessem os direitos indígenas (...); e o segundo objetivo, mudar a pastoral indígena”, relata Egydio Schwade, na entrevista a seguir, concedida pessoalmente à IHU On-Line, em visita ao Instituto Humanitas Unisinos – IHU.

Ruralista diz que Carvalho ‘aninha índios, negros, sem terra, gays, lésbicas’ no gabinete.

O coordenador da bancada ruralista no Congresso Nacional, Luiz Carlos Heinze (PP-RS), aparece em um novo vídeo publicado no site do youtube utilizando como argumento de ataque ao ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência) ele "aninhar negros" em seu gabinete. Heinze disse à reportagem que se referia ao comando dos movimentos quilombolas e não aos negros em geral. O parlamentar já é alvo de pedido de investigação de quebra de decoro parlamentar por outro vídeo no qual diz que no governo da presidente Dilma Rousseff "estão aninhados quilombolas, índios, gays, lésbicas, tudo o que não presta".

Antropólogos denunciam racismo na regularização de terras quilombolas.

Remanescentes de quilombos sofrem racismo do Estado brasileiro, segundo a Associação Brasileira de Antropologia (ABA). Para os especialistas, as decisões técnicas e políticas do governo federal estariam impedindo a regularização fundiária dessas comunidades, pilar de uma série de outros direitos. O racismo das instituições públicas é determinante para que os quilombolas continuem à margem da cidadania, denunciam os antropólogos.