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Homo ignorans.

O homo sapiens todos conhecemos. Inclusive a maior parte da teoria econômica e das teorias das transformações sociais se baseia numa compreensão otimista de que o homem absorve conhecimentos, confronta-os com os seus objetivos racionalmente entendidos, e procede de acordo. Quando erra, analisa os erros e corrige a sua visão para não repeti-los.

A economia do fim do mundo.

Movimentar a economia por meio do consumo foi uma decisão tomada após a Segunda Guerra Mundial, e serviu apenas para acelerar o uso e a degradação dos recursos naturais e econômicos do planeta.

Dez dicas para economizar água em casa.

A falta d’água, problema que afeta há décadas uma parte considerável da população do Nordeste, atingiu nos últimos meses também os moradores do Sudeste com a redução dos níveis de diversos reservatórios que abastecem os estados da região. A população de grandes cidades, como São Paulo, tiveram que se adaptar à nova rotina, que inclui momentos de interrupção do abastecimento durante períodos do dia e a chamada “diminuição da pressão”.

GLOBALIZAÇÃO-Moçambique: a nova fronteira agrícola controlada por empresas de fachada. Entrevista especial com Devlin Kuyek.

A compra de terras em Moçambique, no continente africano, por empresas estrangeiras, é uma tentativa de “transformar a área numa nova fronteira para a produção barata de exportação, seguindo o modelo do Cerrado brasileiro”, informa Devlin Kuyek à IHU On-Line. Ele explica que o governo africano, com apoio dos governos japonês, americano, brasileiro e do Banco Mundial, “está desenvolvendo uma infraestrutura na região, ligando importantes e novas minas de carvão no leste (desenvolvidas pela Vale) com o porto de águas profundas de Nacala”.

ECONOMIA VERDE-A lógica perversa do capitalismo verde.

Para entender como e por que o capitalismo verde avança sobre os territórios indígenas e das populações tradicionais é necessário reconhecer os paradoxos da água. Ou seja, a água é vida e morte, liberdade e escravidão, esperança e opressão, guerra e paz. A água é um bem imensurável, insubstituível e indispensável à vida em nosso planeta, considerada pelo Artigo 225 da Constituição Federal, bem difuso, de uso comum do povo.

Você quer mudar o mundo? Melhor ler isso primeiro.

"A História é muitas vezes feita por personalidades fortes empunhando novas ousadas doutrinas políticas, econômicas ou religiosas. No entanto, qualquer esforço sério para compreender como e por que as sociedades mudam requer o exame não apenas de líderes e ideias, mas também de circunstâncias ambientais. O contexto ecológico (clima, tempo, e a presença ou ausência de água, solo bom, e outros recursos) pode se apresentar ou encerrar oportunidades para aqueles que querem sacudir o mundo social. Isto sugere que se você quiser mudar a sociedade, ou que está interessado em ajudar ou avaliar os esforços de outros para fazê-lo, alguma compreensão de como exatamente as circunstâncias ambientais afetam esses esforços poderiam ser extremamente úteis." Escreve o jornalista Richard Heinberg do Post-Carbon Institute em texto originalmente publicado por Resilience.org, em 16-06-2014. A tradução é de Caio Fernando Flores Coelho.

Decrescimento das atividades antrópicas, artigo de José Eustáquio Diniz Alves.

O crescimento econômico e populacional exponencial é um fenômeno recente na história. Durante milênios, a humanidade conviveu com baixas taxas de crescimento demo-econômico. Porém, após a Revolução Industrial e Energética (utilização de combustíveis fósseis), ocorrida no final do século XVIII, o ser humano expandiu as atividades antrópicas por todos os cantos do Planeta, com grande impacto negativo na sustentabilidade dos ecossistemas. O Antropoceno – época da dominação humana – representa um novo período da história da Terra em que o homo sapiens se tornou a causa da escalada global da mudança ambiental e do aquecimento global. Tudo isto foi potenciado pelo processo de acumulação de capital e o sistema consumista.