Destruição ambiental (Pág. 7 de 22)

Bhopal, a 30 anos de um crime corporativo impune.

Na madrugada de 02 para 03 de dezembro de 1984, um vazamento de gás na fábrica de pesticidas da Union Carbide na região de Bhopal, na Índia, provocou um dos mais graves desastres humanitários e ambientais da história. Vinte e quatro toneladas de isocianato de metilo (MIC), um composto altamente tóxico e mortal, arrasaram qualquer resquício de vida e recursos em vários quilômetros do entorno. Calcula-se que entre 22.000 e 25.000 pessoas morreram em consequência do vazamento químico e que mais de 57.000 se viram expostas a níveis nocivos deste composto, que causou malformação e sequelas que, em alguns casos, passaram de geração para geração.

Belo Monte: a anatomia de um etnocídio.

Quando alguém passa num concurso do Ministério Público Federal, costuma estrear no que se considera os piores postos, aqueles para onde os procuradores em geral não levam a família e saem na primeira oportunidade. Um destes que são descritos como um “inferno na Terra” nos corredores da instituição é Altamira, no Pará, uma coleção de conflitos amazônicos à beira do monumental rio Xingu.

Fotógrafo faz vídeo incrível de Chernobyl usando drone.

O acidente de Chernobyl em 1986 ficou conhecido como o maior desastre nuclear da história humana. Com mais de 56 mortes diretas e mais de 4000 indiretas – consequências das partículas radioativas espalhadas no ar -, estima-se que o prejuízo financeiro da União Soviética com o evento foi de 18 bilhões de rublos.

Pantanal: Ativistas lutam para preservar as planícies alagadas do Brasil.

Água é vida. E no Pantanal brasileiro, maior área úmida continental do planeta, a vida é estonteante em abundância, variedade e beleza. Dirigimos por 160 quilômetros desde Cuiabá, capital do Mato Grosso, passando pelo Cerrado e descendo, quase sem perceber, até o extremo norte dessa imensa bacia natural que é o Pantanal. Em ambos os lados da estrada de pista simples, a paisagem se estende em um mosaico de pastagens alagadas e retalhos de densa vegetação.

Desmatamento avança 467% na Amazônia.

O desmatamento na Amazônia Legal chegou a 244 km² em outubro, aumento de 467% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram desmatados 43 km². O monitoramento, não oficial, foi feito pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), da organização de pesquisa Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), de Belém (PA).

Verás que um filho teu não foge à luta na região dos Tapajós.

“Mas quem não está e nem vai ficar indiferente são os povos ameaçados da bacia do Tapajós. Seis municípios serão diretamente atingidos pelas desgraças, caso as hidroelétricas de São Luiz, Jatobá, Chacorão e mais quatro no rio Jamanxim, forem construídas”, escreve Edilberto Sena, coordenador da Comissão Justiça e Paz da Diocese de Santarém e militante do Movimento Tapajós Vivo.

Empreiteiras tentaram acordo ‘imoral’.

Advogados das cinco maiores empreiteiras do país buscaram fechar um acordo considerado “imoral” pelo Ministério Público Federal, na véspera da deflagração da 7ª fase da operação Lava-Jato, que levou 23 pessoas à prisão e contou com dezenas de ações de busca e apreensão em cinco Estados e no Distrito Federal (Nota do site: vale ressaltar que estas corporações como a Odebrecht, eram a joia da coroa dos militares e foi esta família que abocanhou, na privatização, o Polo Petroquímico de Camaçari, depois o Polo do Rio Grande do Sul e nos últimos tempos comprou a refinaria Ipiranga. Vê-se que esta elite não é de hoje que vem sendo nutrida pela sombra do Estado).

A mineração em unidades de conservação. Como não comprometer oportunidades futuras?

O Projeto de Lei – PL 3682 proposto em 2012, de autoria do deputado Vinicius Gurgel (PR-AP), que dispõe sobre mineração em unidades de conservação, visa alterar o Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC para permitir a exploração mineral em 10% das unidades de proteção integral. “Esta legislação proposta contraria totalmente o princípio que justifica a criação destas unidades, além de sobrepor interesses particulares em detrimento dos interesses coletivos de ter um meio ambiente equilibrado”, adverte Joice Ferreira em entrevista à IHU On-Line, concedida por e-mail.