Agronegócio (Pág. 5 de 62)

Agricultura: A década crucial para o meio ambiente: ‘O agronegócio é o grande inimigo do Brasil’

Reflexões e conceitos com os quais nosso website concorda in totum. Basta se ver como viemos apresentando esse tema onde até determinamos um neologismo para definirmos o que os supremacistas brancos eurocêntricos têm feito com nossa terra e com nossos conterrâneos. De um famigerado 'agronegócio', temos tratado o que se faz aqui, e infelizmente desde a matriz dessa ideologia, os Estados Unidos com seu 'agribusiness', até países onde isso seria quase que impensável como a França, o resultado é o 'agronecrócio'. A terra e o campo se tornaram de espaço sagrado de produção de alimentos, em uma mortalha. De alimento como base e meta agora sua essência é a morte, de tudo e de todos. E no Brasil com a doutrina da colonialidade, a finalidade é o extermínio pela devastação e pela insaciável ganância dos Fantasmas Famintos que jamais chegarão a não ser em seu auto-extermínio. Sua derradeira autofagia!

Mudanças Climáticas: Quase 90% do desmatamento ocorrido no Brasil em 2023 esteve concentrado em menos de 1% das propriedades rurais

As pessoas ligadas ao agronegócio, seja no congresso nacional, seja em governos estaduais ou noutros setores da sociedade, sempre dizem que a prática não é predatória e nem causa efeitos deletérios ao ambiente nacional. Essa matéria mostra exatamente ao contrário, de que é o latifúndio e a produção de commodities, seja a soja ou a pecuária, que têm essa voracidade e essa pretensão de que são 'donos' de capitanias hereditárias e que podem seguir, a bel prazer, seus instintos predadores. A Constituição Brasileira instituiu a valor social da terra. Será que esses Fantasmas Famintos acham que esse proceder tem alguma coisa de valor e social na sua relação com a terra? E mais, deveriam tê-las desapropriadas e encaminhadas para quem realmente produz alimentos que atingem em torno de 75% das mesas brasileiros e não commodities que só visam a exportação. Aí sim acabaríamos com a 'fome do mundo', jargão pregado nas décadas de 50 e 60 para justificar a 'modernização da agricultura' com seus agrotóxicos, suas monoculturas, seus adubos solúveis, suas máquinas pesadas e seus latifúndios, onde a soja entra como a geradora do malfadado agronegócio que nada mais é do que 'agronecrócio'. Ou seja, a morte instaurada no campo.

Agricultura: Altos níveis de herbicida encontrados em mais da metade das amostras de esperma, segundo estudo

Basta se conhecer a entrevista que o pesquisador norte americano, Anthony Samsel, deu ao Dr. Mercola, para se saber que produto é esse. Relata sua relação com esse herbicida e mais, denuncia de que a Monsanto já sabia de que ele era cancerígeno desde 1981. Ou seja, muito antes da IARC/OMS/ONU tivesse declarado de que era isso mesmo, em 2015. Para tanto leia a tal entrevista: "Os perigos do Glifosato". E se puder ver também o documentário que está destacado logo abaixo no texto, numa da nota do tradutor, será imprescindível. Se ainda persistir em usar ou ficar omisso, a responsabilidade, daqui para frente, será só sua!

Agricultura: ‘No ritmo em que está a destruição dos campos, o Pampa vai acabar’

Sem palavras. A própria natureza se mostra como resultado do que o supremacismo, com sua arrogância superior, trouxe como presente para os 'gaúchos'. Enquanto estavam conectados numa relação parciomoniosa e conectados com as forças da natureza, reonhecendo que a simplicidade era o que os ligava à força telúrica dos Pampas, tudo estava num ritmo mais adequado com os tempos e os ventos. Mas quando chegou a cobiça e a voracidade da 'revolução verde' com seus 'pacotes tecnológicos', o pé deixou de estar no chão. E na ambição de ser tão grande como os 'grandes imperialistas', as voçorocas e a degradação das vidas, dos solos e das pessoas, começaram a criar fissuras em todos os corpos. D'água aos humanos. E a sorte está lançada. O que se vai colher, a Serra Gaúcha, a Depressão Central e a Serra do Sudeste já colhem das posturas equivocadas supremacistas os frutos mais amargos e podres que jamais poderiam em sua ingenuidade tola que os fez seguir a arrogância dos invasores.

Agricultura: Desmatamento e irrigação de lavouras fazem minguar rios do cerrado

Mais um artigo que denuncia o que a voracidade do agronegócio que transformou a produção de alimentos e a relação cultural dos seres humanos com o campo=agricultura, em 'negócios', 'commodities'=mercadorias. Tragicamente, o solo que pertence a todos os brasileiros e habitantes do planeta vira um balcão de negócios no cassino global. E negócios baseados na morte de todos os seres das paisagens, antes disponívies para a Vida, mas que agora se transformam em sustentáculos que vão alimentar porcos, salmões, galinhas e outros animais do Impérios Coloniais. Negócios que, como numa guerra de extermínio, são embasados no aniquilamento de todos os seres que habitam milenarmente esses ecossistemas. Enquanto aqui vive a fome, os animais que se alimentam dessas mercadorias, mesmo envenenados pelos agrotóxicos, ainda são gordos e 'negociáveis' pelos donos do planeta. E nós, os que aqui vivem? Ficamos com as águas turvas de sedimentos, de agrotóxicos, de microvida patogência que se farta dos excessos de nutrientes que o agronegócio desperdiça nababescamente. E assim os supremacistas, como se fossem dono da terra, das águas originárias e da vida que se escoa lenta, mas irreversivelmente, fincam seu tacão por onde passam. Mas, como os antigos biomas degradados por sua insanidade, quando os atuais derem seu derradeiro suspiro, outras capitanias hereditárias, 'encomiendas' e 'continentes' estarão, em sua visão de mundo, disponívies para se apropriarem. Mesmo que seja em outros espaços siderais.

Emergência climática: A agonia da seca na Amazônia

Matéria que mostra como a população de toda a Amazônia está vivendo em razão da seca que ocorreu na segunda metade do segundo semestre de 23. E o dramático contraste é com as enchentes no outro extremo do Brasil, no Rio Grande do Sul, e essa seca que ainda se manifesta na Amazônia. E a se recordar de que o Prof. Eneas Salati, USP/SP, falecido em 2022. foi quem desvelou a magnífica ciclagem das águas amazônicas. Nos anos 70 foi ele que mostra a existência dos vapores d'água e das nuvens formam os rios voadores que tornam férteis o centro oeste, o sudeste e o sul. do país, além da Bolívia e Paraguai. Revelou ao Brasil e ao mundo de que a Amazônia tinha 75% da sua água do solo para cima e 25% do solo para baixo. Ou seja, as árvores, suas copas e as nuvens, geradas pela evapotranspiração das folhas das árvores, detêm o maior percentual de todas as águas amazônicas. Pois com essa seca, esses 75% desapareceram e ainda pelo calor fez com que esses 25% ficassem extremamente minguados. E pelo movimento atmosférico que com os ventos que vem do mar na altura do equador, formam essa riqueza líquida que, pelas mudanças climáticas, vieram 'desaguar' de forma inimaginável no Rio Grande e no nosso vizinho Uruguai. E com isso causou pela concentração das precipitações uma tragédia no sul do Brasil. Constrastes que mostram esses extremos paradoxais com ausência d'água onde deveria ser abundante e devastadora na região onde deveria ser a origem da fartura e da abundência. Constrastes esses, sem dúvida, gerados pelas devastações que, desde a ditadura militar, vem sendo praticadas pelo agronegócio tanto da soja como da pecuária.

Emergência climática: “O crescimento de políticos populistas negacionistas é um risco enorme”.

Pelo menos três aspectos terríveis destacamos no dito pelo grande cientista que é Carlos Nobre e que já vínhamos expondo em nosso website com a mesma intensidade que ele frisa: políticos populistas negacionistas, em nosso ver, a autoproclamada bancada ruralista de todas as legislaturas estaduais e federal; ressalta de que o Rio Grande do Sul é o estado que abriga o maior número de negacionistas no Brasil (e o centro-oeste e Goiás com seu governador que é mais extremado do que o do RS?); e, por fim destaca o agronegócio. Para nosso website, esses três destaques feitos, leva-nos à compreensão de que o RS realmente é o celeiro dos devastadores da Amazônia e do Cerrado, ideologica e praticamente. Nunca esquecer que a soja chega ao Brasil pelo RS no final dos anos 60. E também jamais esquecer que é o lugar de nascimento do maior número de militares ditadores brasileiros que devastaram com sua visão de mundo, nosso país entre 60 e 80 do século XX. E, sem compreendermos porque, é exatamente a maioria dos integrantes das três Forças militares onde repousa o vírus do negacionismo que vem infestando nosso país. Quanto ao agronegócio, veio conjuntamente com a soja onde estava imbutida praga do 'agribusiness' dos EUA e praticado sem esse nome pelo sul. E quando a ideologia se instala será exatamente pelas mãos dos sulistas (dos estados do RS, SC e PR) que foram transferidos para invadir o Cerrado e a Amazônia. Aqui no RS essa transferência de gente começa pelos que estavam nas margens das rodovias, como em Encruzilhada Natalino, no início de 80. Foram expulsos da terra pela imposição da revolução verde entre final de 60 e início de 80 que estava colada com a soja. Sem condições de acompanharem toda sua parafernália, tiveram que entregar suas terras. E os militares-ditadores, como medo do 'comunismo', tentaram transferir todo esse povo acampado nas rodovias para a nova fronteira agrícola como foi o RS em meados do século XIX com a vinda dos alemães e dos italianos. Agora o novo 'eldorado' é a Amazônia. Mas muitos se recuram a ir e ficaram e junto com os que retornaram mesmo na contramão da ditadura, formaram um movimento que depois se chamou de Movimentos do Sem Terra. E a reforma agrária que poderia ser a grande geradora de alimentos para a sociedade e não de commodities de expostação do agronegócio, não acontece como deveria e com isso estamos vivendo toda essa distopia sócio-econômico-ambiental que se constata de norte a sul e de leste a oeste em todo o país.

Emergência climática: O que o desmatamento da Amazônia tem a ver com as cheias no Rio Grande do Sul?

Ontem publicamos as reflexões da historiadora Maria da Glória que trazia uma percepção de que viemos tratando o ambiente do Rio Grande de forma equivocada quando o Imperador português invasador durante o século XIX, simplesmente enxotou os povos originários porque vinham com a visão de mundo superior por ser eurocêntrica e cristã. Mas desta ação que estava assentada na arrogância do supremacismo branco eurocêntrico abriu espaço para um tempo de ilusão de que os superiores eram superiores mesmo. E assim, muito mais do que só no Rio Grande do Sul e no Brasil, todas as Américas e espaços planetários que os supremacistas tocaram, abriram a Caixa de Pandora. E agora anos e mesmo séculos depois, a humanidade vive toda a distopia que a ganância levou a transformarem seu deus branco cristão em amarelo do ouro e com isso tudo foi sendo varrido pelas piores situações de relações entre todos os seres, onde a devastação e o extermínio estão na ponta de todas as suas lanças e suas espadas que nada mais são do que cruzes. E daí, qual a contribuição do Rio Grande do Sul, nessa distopia? Simplesmente porque pela absoluta ausência de integração com a verdadeira terra onde pisaram também os que aqui invadiram, diferentes dos ciclos coloniais das capitanias hereditárias em toda a costa brasileira, progrediram com a eliminação de todas as florestas que poderiam gerar o amarelo do ouro. E daí o rodo foi indo até a soja, no final dos anos sessenta, e com ela a transposição dos desterrados pela revolução verde que vinha imbutida nela, fez com que os ditadores militares, a maior parte gaúchos com sobrenomes europeus, resolvessem levar esses desterrados para o 'inferno verde' da amazônia. Principalmente por medo tanto do 'comunismo' como da visão da teologia da libertação esses autocratas novamente invadiam outra área habitada por originários, 'inferiores e pagãos'. E nessa nova Caixa de Pandora está acobertado o terror dos últimos 30 anos: o malfadado agronegócio. Essa invasão estava prenhe e gestando a doentia visão liberalista dos supremacistas brancos eurocêntricos da América do Norte. E é desta forma que estamos nessa transição entre a cegueira da arrogância de que os seres humanos, individualistas, quando brancos e eurodescendentes são não só superiores como donos como os português do XV de todos os espaços onde vivem há séculos os povos originários dos Impérios Coloniais. E essa é a colheita que o povo faz de todos os agronegócios que os supremacistas fazem! Para entendermos isso basta ler os posicionamentos destes cientistas que nos mostram o que tem nas Caixas de Pandora dos supremacistas.

Emergência climática: Relatório revela que Brasil teve 12 eventos climáticos extremos em 2023

Irônico que seja a ONU que escracha o que temos feito, a partir dos legisladores, incluindo os gaúchos, tanto no estado do RS como no Congresso Nacional. Com sua voracidade de Fantasmas Famintos favorecem por suas ações irresponsáveis de eliminarem todos os entraves que são interpostos frente aos criminosos que não respeitam a sociedade. Não suportam que haja um ambiente saudável e harmônico que não provoque os terrores que viemos, no Brasil, vivendo cada vez de forma mais intensa. Será que eles desconhecem o que a ciência vem mostrando para todo o planeta? Ou será que são venais e com as mãos molhadinhas, rabiscam e rasgam todas as conquistas feitas pela sociedade para abrir perspectivas de uma vida mais igualitária e onde mais e mais conterrâneos possam usufruir as benesses que toda a natureza de nosso país disponibiliza para todos nós?

Emergência climática: Deputados federais do RG do Sul apoiam projetos que podem agravar crise climática

Aqui está bem explícito o que essa gente 'legisladora' gaúcha prega: a devastação derradeira do estado do RS. E vão também por outras garras de outros gaúchos que 'legislam' a nível federal e que trilham pelos mesmos caminhos. E mostram que sempre é o dinheiro que está a frente pendurado como um cenourinha atraíndo os incautos. E sempre acima a vida de todos como agora se sofre nesse último ano no estado. Agora em maio de 24, já é o terceiro momento de chuvas intensas que são desregradas pelo desregramento que os próprios gaúchos, junto com catarinenses, paranaenses e alguns de outros estados vão degradando e destruíndo todo o grande Brasil do norte, do centro oeste e do nordeste. Todos levados pelos ditadores militares, gaúchos, desde os anos 70 para 'integrarem para não entregarem'. Mas olha a ironia e a tragédia: tão cegos são os eleitores que desde os ditadores daqui, continuam escolhendo quem lhes tira a casa, a alegria e a liberdade. Disso só podem desfrutar os que vem se apropriando de tudo e de todos desde o século XV quando chegaram os seus ascendentes, os supremacistas brancos eurocêntricos. E tudo continua sendo não integrado, mas entregado, bem ao contrário dos vãos discursos dos ditadores. Como? Pelas 'commodities' da carne, das toras de madeira de lei, da soja, da cana, da escravidão, das capitanias hereditárias, dos latifúndios, dos genocídios dos povos originários, dos desmatamentos, das queimadas, das enchentes em que o povo simples, votante e cego, é soterrado e aniquilado como todos os biomas.