Crédito: Sem revisões/Unsplash
https://www.ehn.org/formaldehyde-exposure-lurks-in-homes-cars-2670395958.html
10 de dezembro de 2024
[NOTA DO WEBSITE: Esse é um dos perigosos e taxativos cancerígenos conhecidos com compostos voláteis orgânicos (Volatile Organic Compouds/VOC), que tem afetado nossas vidas já de longa data. Esse especificamente aparece em produtos de limpeza diário da marca “Lysoform’, por exemplo, como alisadores de cabelos e mesmo componentes de madeiras compensadas, dentre outros. Hoje se sabe que estas moléculas usadas como desinfetante, por exemplo, que teria vindo para ‘tornar mais limpos e saudáveis’ nossos cotidianos e nossas casas, não passam de traiçoeiros venenos letais. Precisamos sempre questionar hoje em dia, a propaganda do pós IIª Guerra que toda a química artificial ou não das corporações seria inócua e benéfica aos seres humanos e ambientes planetários. Mas na verdade, cai por terra o slogan capciosos como: ‘se é bayer, é bom’].
A maioria das pessoas inala, sem saber, níveis perigosos de formaldeído, um produto químico tóxico encontrado em móveis, carros e utensílios domésticos, que representa sérios riscos à saúde.
Resumidamente:
- Testes realizados em lojas de móveis, salões de beleza, casas e carros revelaram níveis de formaldeído excedendo os limites de segurança da EPA, às vezes em mais de 10 vezes.
- O formaldeído, liberado por itens como fogões a gás, adesivos e móveis, causa problemas respiratórios, asma e câncer, principalmente leucemia mieloide.
- Apesar das regulamentações, a exposição continua alta, afetando desproporcionalmente populações de baixa renda que não têm recursos para minimizar seus riscos.
Citação chave:
“Ele está mantendo unido nosso ambiente construído e também nos corroendo quimicamente ao mesmo tempo. É parte do paradoxo fundamental do mundo que construímos, onde esse produto químico está mantendo unidas nossas casas. Construímos nossa sociedade em torno dele.”
— Nicholas Shapiro, pesquisador da UCLA
Por que isso é importante:
A exposição ao formaldeído é generalizada e amplamente inevitável devido ao seu uso em produtos comuns. A exposição a longo prazo aumenta o risco de problemas respiratórios e câncer, tornando a qualidade do ar interno uma preocupação significativa de saúde pública. Reduzir esse risco requer regulamentações mais fortes e conscientização pública.
Tradução livre, parcial, de Luiz Jacques Saldanha, dezembro de 2024