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https://www.ehn.org/toxics-medical-devices-2667737279.html
11 de abril de 2024
[NOTA DO WEBSITE: É inadmissível que estejamos tratando, neste material, de equipamentos médicos e destacadamente de pacientes na maioria das vezes, extremamente fragilizados e em certas situações em UTI. E mais, em UTIs infantis neonatal. Se isso não é um crime corporativo, então tudo é permissível. E o setor que trata nos EUA de alimentos e medicamentos, o FDA, já havia recomendado sua exclusão dos hospitais há mais de 20 anos! Parece que os plastificantes e ainda associados ao cancerígeno PVC, torna o tema muito mais dramático. Agora se é assim nos EUA, como será que esse tema, tão defintivo, vem sendo tratado por nossos órgãos de saúde pública e de controle? Será que alguém sabe sobre isso? Será que a área, mesmo privada, da medicina, tem consciência de sua irresponsabilidade por ser omissa?].
Califórnia e Pensilvânia decidem proibir o DEHP – 20 anos depois que a FDA alerta contra seu uso.
Um aditivo plástico conhecido por interferir na produção de testosterona está enfrentando restrições em pelo menos dois estados.
Os projetos de lei tratam da tubulação e de sacos plásticos intravenosos e outros dispositivos médicos e proibiriam os fabricantes de produtos médicos de usar plásticos com dietilhexil ftalato (DEHP).
O aditivo, comumente usado para fazer cloreto de polivinil, ou PVC, interfere no tratamento do câncer de mama. A pesquisa também sugere que perturba o desenvolvimento reprodutivo masculino normal (nt.: também já por demais tratado e refrisado em nosso website de que o FTALATO é um disruptor endócrino. Ou seja, imita hormônios e interfere na formação dos fetos machos, feminizando-os. É só pesquisar em nosso website que logo se comprovará essa afirmativa, definitivamente!)
“Minha legislação é fundamental para a segurança do paciente”, disse a senadora do estado da Pensilvânia, Lisa Boscola, que apresentou um dos projetos de lei. “A exposição ao DEHP/ftalato pode ter sérias repercussões na saúde, especialmente para pacientes de alto risco”.
Na Califórnia, um projeto de lei semelhante que proíbe o DEHP em recipientes e tubos de soluções intravenosas foi aprovado pelo Comitê de Saúde da Assembleia neste mês de abril por 10 votos a 1.
“Poderíamos dizer que o DEHP é apenas o primeiro passo, mas é um passo muito grande”, disse Janet Nudelman, diretora sênior de programas e políticas da Breast Cancer Prevention Partners (nt.: parece mentira que depois de tantas décadas, pelo menos há mais de 30 anos, que se sabe, CIENTIFICAMENTE, que os ftalatos são disruptores endócrinos por interferirem na saúde de todos os seres vivos, por ser um xenoestrogênio). “É o plastificante que você mais vê.”
O DEHP está no radar dos reguladores desde o início dos anos 2000: o Japão proibiu-o de brinquedos e luvas de manipulação de alimentos em 2001; A Europa proibiu-o de brinquedos e artigos de puericultura em 2007, e os EUA seguiram-no em 2008. A Kaiser Permanente, que gasta mais de 1 bilhão de dólares anualmente em equipamentos médicos, anunciou em 2012 que não compraria qualquer equipamento médico intravenoso feito com PVC ou que tivesse o plastificante DEHP/ftalato.
A Food and Drug Administration/FDA dos EUA até alertou o setor de saúde há 20 anos para evitar o DEHP, disse Nudelman. “Mas nunca agiu de acordo com seu próprio conselho.”
O produto químico continua tendo uso generalizado. A produção global de DEHP foi superior a 2 milhões de toneladas em 2006 e espera-se que “aumente a um ritmo considerável” na próxima década, de acordo com um relatório de investigação da indústria.
“Você retira o plastificante DEHP/ftalato de bolsas e tubos intravenosos e está realmente fazendo algo muito bom”, disse Nudelman . “A ideia de estarmos injetando na veia do paciente um produto químico tóxico que já está doente… é terrível, é ultrajante.”
Tradução livre, parcial, de Luiz Jacques Saldanha, abril de 2024.