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Flúor

Por 
CHRISTOPHER BRYSON, lançado nos em 2004
Prefácio de 
Theo Colborn/OUR STOLEN FUTURE

Capa do livro que deu origem ao documentário de Connet

Documentário aborda riscos à saúde pela fluoretação das águas

Por Eliege Fante – EcoAgência

25 de Novembro de 2010

Documentário feito a partir do livro The fluoride deception,  do jornalista inglês Christopher Bryson, relaciona o úso do flúor à fabricação da bomba atômica, a partir de informações contidas no Projeto Manhatan, divulgado cerca de 50 anos depois da II GM

Dizem que a propaganda é a alma do negócio. A indústria do tabaco não poderia discordar, pois há menos de um século o hábito de fumar era estimulado por dentistas. Há 60 anos, estes mesmos profissionais tiveram a sua credibilidade usada pela indústria do alumínio e pelo governo norte-americano como argumento para a fluoretação das águas públicas. As afirmações foram feitas pelo agrônomo e advogado Luiz Jacques Saldanha. Pesquisador do assunto, Saldanha ministrou, nesta semana, um curso sobre Produtos de consumo e a eco-lavagem cerebral, realizado no auditório da Fabico/UFRGS e promovido pelo Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul (NEJ-RS).

A partir do trabalho do jornalista Christopher Bryson, correspondente da BBC nos Estados Unidos, e publicado no livro The fluoride deception, Saldanha apresentou o documentário feito com o mesmo título, de autoria do P.h. em Química da Universidade de Saint Laurence, nos Estados Unidos, Paul Connet. O jornalista dedicou dez anos a uma busca sobre a origem da fluoretação das águas, um tema que gerava controvérsia na época. Bryson apresentou documentos do Projeto Manhatan, do período da II Guerra Mundial, que foram liberados pelo governo norte-americano em 1998 e ligariam a origem da fluoretação da água pública à pesquisa nuclear. O flúor, segundo esta documentação, era um dos principais componentes da fabricação da bomba atômica.

Antecipando-se ao surgimento de processos judiciais feitos pelas comunidades vizinhas ao projeto e às indústrias que emitiam flúor na atmosfera a partir do seu processo de produção (como a do alumínio), como pudemos assistir no documentário, os cientistas envolvidos no Projeto Manhatan passaram a divulgar informações de que, se consumido em doses mínimas, o flúor seria inofensivo à saúde humana. Isso, no entanto, não teria sido suficiente diante dos acontecimentos em fazendas vizinhas da indústria química E. I. DuPont de Nemours, que produzia a substância para uso do Projeto Manhatan em Deepwater, Nova Jersey. Os animais e as pessoas, conta Bryson, teriam apresentado problemas graves nos ossos desde a exposição aos vapores de fluoreto de hidrogênio. Tanto o projeto do governo norte-americano quanto a indústria foram processados por fazendeiros. A partir daí, como uma precaução do governo contra novos processos, relata o jornalista inglês, foi dada uma ordem para a realização de experimentos pela Universidade de Rochester para determinar o efeito tóxico do flúor. Estudos estes que alegavam que, em baixas doses, o flúor não seria maléfico.

Histórico

A primeira cidade a ter suas águas fluoretadas foi Grand Rapids, no Michigan, em 1945. De lá para cá, houve países do mundo inteiro que aderiram à iniciativa norte-americana e outros que, após a experiência, declinaram, como Bélgica, Alemanha, França e Austria. Cidades localizadas no estado norte-americano da Califórnia declinaram também da aplicação de flúor nas águas públicas. No , o Ministério da Saúde obriga através da Lei Federal 6.050, de 24/05/1974, a fluoretação das águas onde houver estação de tratamento. A aplicação deste gás que não se encontra só na natureza, mas combinado com outras substâncias, é a ultima etapa por que passa a água antes de ser distribuída à população.

Ainda conforme o divulgado por Bryson, o estudo do Dr. John Colquhoun, realizado em 1994, teria revelado a inexistência de qualquer benefício na prevenção das cáries de crianças na idade escolar. Pesquisamos na internet e descobrimos que,  o portal do Movimento contra a Fluoretação das Águas de Abastecimento, mostra três projetos que estão no Congresso Nacional e que tentam vetar a fluoretação da água.

Quem frequenta consultório dentário deve lembrar que as principais recomendações de cuidado dos dentes incluem a correta e assídua escovação, uso do fio dental e consumo controlado do açúcar e carboidratos. E o flúor? A introdução no discurso odontológico foi feita por Edward Bernays, que antes de dirigir a campanha da fluoretação para o Serviço de dos Estados Unidos, havia dirigido a campanha pela aprovação da área médica e odontológica do produto da Companhia Americana de Tabaco.

Como disse o nosso palestrante, “precisamos ter a informação”. Agora, a cada um cabe avançar neste conhecimento e compartilhar com todos. Deste modo, poderemos exercer a nossa cidadania com plena consciência.

Mais informações:

http://www.nossofuturoroubado.com.br

http://www.fluoridealert.org

Documentário The fluoride deception

Histórico sobre a fluoretação da água

Vídeos no youtube

Artigo publicado no portal da Associação Brasileira de Medicina Biomolecular

Recomendações sobre o uso de produtos fluorados SUS/SP

Day of Trinity, sobre a história do Projeto Manhattan, escrito por Lansing Lamont

Projeto-Demonstração de Newburgh – considerado o estudo mais abrangente sobre os efeitos da fluoretação na saúde

Estudo “Neurotoxicidade do Fluoreto de Sódio em Ratos” publicado na revista científica Neurotoxicology and Teratology, vol. 17, no. 2, págs. 169-177, de Phyllis Mullenix, ex-chefe de toxicologia do Forsyth Dental Center em Boston

EcoAgência

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