Evidência de infertilidade feminina por indução do Bisfenol-A

Evidência de infertilidade feminina por indução do Bisfenol-A. Uma revisão das pesquisas no período de 2007 a 2016.

 

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27417731

PubMed – National Center for Biotechnology Information, U.S. National Library of Medicine

Publicado no ‘website’ – Fertil Steril. (http://www.fertstert.org/) 2016 Sep 15;106(4):827-56. doi: 10.1016/j.fertnstert.2016.06.027. Epub 2016 Jul 12.
Autores: Ziv-Gal A1, Flaws JA2.
  • 1School of Food and Nutrition, Massey University, Palmerston North, New Zealand.
  • 2Comparative Biosciences, University of Illinois at Urbana-Champaign, Urbana, Illinois. Electronic address: [email protected].

RESUMO

Compilamos a bibliografia científica publicada de 2007 a 2016, quanto aos efeitos potenciais do Bisfenol-A (BPA) em relação à fertilidade feminina. Concentramos nos resultados gerais sobre fertilidade (p.e., habilidade de engravidar, número de descendentes), órgãos importantes para a reprodução feminina (i.e., oviduto, útero, ovário, hipotálamo e pituitária), além dos processos relativos à reprodução (i.e., ciclo estral, implantação e secreção hormonal). A bibliografia revisada indica que o BPA pode estar associado com a infertilidade em mulheres. As explicações para esta possível associação podem ser tiradas de estudos experimentais. Especificamente, o BPA pode alterar a capacidade geral da reprodução feminina ao afetar tanto a morfologia como a função do oviduto, do útero, ovário e do eixo hipotálamo-pituitária(hipófise)-ovariano em modelos animais. Adicionando, o BPA pode gerar desfunções tanto no ciclo estral como na implantação. No entanto, estudos posteriores são necessários para melhor entendimento dos mecanismos exatos de sua ação e para detecção de possível toxicidade em estágios anteriores.

Palavras chave: Infertilidade; Bisfenol-A; fêmeas; hipotálamo; implantação; ovários; pituitária; útero.

 

Tradução livre de Luiz Jacques Saldanha, fevereiro de 2017.