Pantanal Sos Pantanal

O Pantanal está cada vez menos verde. Foto: SOS Pantanal

https://oeco.org.br/salada-verde/estudo-comprado-estaria-por-tras-do-intenso-desmate-do-pantanal-no-ms/

ALDEM BOURSCHEIT 

03 de agosto de 2023

[NOTA DO WEBSITE: Só isso! O que assombra é que os tais proprietários da terra, principalmente, com suas florestas, rios, solos, animais que transitam por cima e por baixo do solo e das vegetações, atmosfera etc… pensam que tudo isso é deles e que podem agir sobre cada uma das partes que formam o todo planetário, ao seu bel e doentio ‘prazer’ – MÓRBIDO! Eles foram simplesmente ‘escolhidos’ pelos governantes, políticos, legisladores, juízes, ministros e outros de plantão, desde os tempos mais primevos, simplesmente porque tinham ‘dinheiro’. Mas a intenção de todos, mesmo que implícita e inconscientemente, é que pudessem desfrutar, com alegria e amor, de tudo o que a terra tem, para si e para s coletividade. Que por sua vez, receberá, com uma remuneração condizente, tudo o que ali for gerado para trazer para todos os seres, estejam acima ou abaixo do solo, mais saúde, mais alegria e mais gratidão. E mais. Que essa visão de Ser Coletivo também se estenda e repercuta para todo o restante da população planetária. Essa é a missão social da terra, e deverá ser de seus ‘terratenientes’. O resto é esbulho, roubo, manipulação, supremacismo branco, narcisista, ególatra e criminoso. Esteja em quaisquer dos espaços e etnias que habitam o planeta Terra],

Trabalho teria sido contratado após Embrapa afirmar que no máximo 35% dos imóveis poderiam ter vegetação suprimida.

A destruição recorde que assombra o Pantanal foi viabilizada por um estudo comprado pela Federação de Agricultura de Mato Grosso do Sul (Famasul), afirma um inquérito do Ministério Público Estadual (MPE) disparado na última segunda-feira (31). 

A falcatrua teria sido usada desde 2015, quando um decreto baseado naquele trabalho passou a permitir que fazendas eliminem até 60% da vegetação natural. O estudo foi contratado após a Embrapa Pantanal afirmar que no máximo 35% dos imóveis poderiam ser desmatados, diz o MPE. 

O decreto teria usado um estudo da Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (FEALQ) e não da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Ambas são ligadas à Universidade de São Paulo (USP), mas a primeira é privada, enquanto a segunda é pública.

Aldem Bourscheit

Jornalista cobrindo histórias sobre Conservação da Natureza, Crimes contra a Vida Selvagem, Ciência, Comunidades Indígenas e Tradicionais. Atuou em jornais, rádios, organizações não governamentais, setor privado e governamental. Pós-graduado em Meio Ambiente, Economia e Sociedade pela Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (Argentina). Especializado em Políticas Socioambientais e Públicas. Membro da Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental.