Imagem que demonstra como as baixas doses são determinantes para estas moléculas. Exatamente o contrário da toxicologia clássica onde a dose é que definiria o veneno.
https://www.ehn.org/what-are-endocrine-disruptors-2644931410.html
Laura N. Vandenberg, Leonardo Trasande e Robert Sargis
28 de janeiro de 2020
Novos recursos de vídeo de endocrinologistas facilitarão a participação de profissionais médicos e pacientes em conversas contínuas sobre essa importante classe de produtos químicos.
Todos nós queremos ter uma vida mais longa e saudável. Desejamos isso, não só para nós, mas também para nossos filhos e netos.
No entanto, somos atingidos diariamente com notícias sobre epidemias de saúde que afetam populações humanas: as taxas de obesidade continuam a subir; mais de um milhão de novos casos de câncer são diagnosticados nos EUA a cada ano; uma em cada seis crianças americanas tem uma deficiência de desenvolvimento e uma em 59 tem transtorno do espectro do autismo. Muitas dessas condições estão ligadas a hormônios e saúde endócrina.
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A Endocrine Society lançou novos materiais, disponíveis gratuitamente on-line, para ajudar a educar médicos, outros profissionais médicos e pacientes com doenças relacionadas a hormônios sobre produtos químicos que desregulam os hormônios no corpo. Esses “disruptores endócrinos” podem imitar, bloquear ou afetar as ações dos hormônios que são responsáveis pelo desenvolvimento fetal, reprodução, metabolismo, crescimento e coordenação geral das células, tecidos e órgãos do corpo.
O primeiro vídeo, acima, fornece uma introdução aos disruptores endócrinos e discute como eles interferem na biologia hormonal.
O segundo vídeo, primeiro abaixo, examina como os disruptores endócrinos contribuem para doenças metabólicas, incluindo a obesidade, e discute por que é necessária uma ação para reduzir as disparidades nas exposições a eles.
Por fim, o terceiro vídeo, o último, fornece dicas diretas e econômicas para reduzir a exposição aos disruptores endócrinos.
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Como cientistas de pesquisa e clínicos focados em doenças do sistema endócrino, passamos várias décadas estudando como os produtos químicos ambientais contribuem para essas doenças e outras.
Nosso trabalho revelou que os produtos químicos encontrados nos corpos da maioria dos norte americanos podem afetar a saúde metabólica, crescimento e desenvolvimento fetal, doenças neurológicas, cânceres reprodutivos, função renal e doenças respiratórias como a asma. Acreditamos que falar sobre disruptores endócrinos é importante porque até mesmo passos simples podem ajudar as pessoas a evitarem esses produtos químicos. Evitar a exposição a produtos químicos ambientais pode reduzir o risco de doenças como câncer, asma e outras.
Os disruptores endócrinos continuam a receber atenção de agências governamentais encarregadas de proteger a saúde pública. Os endocrinologistas continuarão a se envolver com essas agências, pressionando-as a usar as melhores evidências disponíveis para regularem produtos químicos que contribuem para doenças humanas. Continuaremos a lembrar aos tomadores de decisão da EPA/Environmental Protection Agency e da FDA/Food and Drugs Administration dos EUA que eles devem proteger as pessoas, e especialmente as mais vulneráveis entre nós, dos disruptores endócrinos.
Não deixaremos de apontar que as exposições a estas moléculas e substâncias não são iguais em todas as faixas etárias, sexuais, raciais ou socioeconômicas. E continuaremos a mostrar como as exposições a eles têm altos custos, de modo que a redução das exposições pode gerar economias significativas de saúde.
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Os americanos tornaram-se muito mais conscientes dos contaminantes ambientais: da contaminação por chumbo na cidade das fábricas de automóveis, Flint, e outras comunidades, a produtos químicos “para sempre/forever chemicals” (nt.: estes são os terríveis perfluorados) na água potável dos Estados Unidos, à poluição do ar em Pittsburgh, ao BPA em corpos americanos e produtos de consumo. De fato, cada vez mais atenção está sendo dada aos fatores ambientais que afetam a saúde humana.
Esperamos que esses novos recursos ajudem os profissionais médicos e outros interessados em entenderem melhor os disruptores endócrinos e seus efeitos adversos na saúde individual e social.
Laura N. Vandenberg é Professora Associada de Ciências da Saúde Ambiental na Escola Amherst de Saúde Pública e Ciências da Saúde da Universidade de Massachusetts.
Robert Sargis é Professor Associado de Medicina na Divisão de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo da Universidade de Illinois Chicago.
Leonardo Trasande é professor do Departamento de Pediatria, do Departamento de Medicina Ambiental e do Departamento de Saúde da População da Grossman School of Medicine da Universidade de Nova York.
Novos recursos educacionais sobre disruptores endócrinos estão disponíveis na Endocrine Society em: https://www.endocrine.org/topics/edc/talking-edcs .
Fundada em 1916, a Endocrine Society é a organização mais antiga, maior e mais ativa do mundo dedicada à pesquisa sobre hormônios e a prática clínica da endocrinologia. Hoje, seus membros consistem em mais de 16.000 cientistas, médicos, educadores, enfermeiros e estudantes em mais de 100 países.
Tradução livre, parcial, de Luiz Jacques Saldanha, maio de 2022.