Disruptores Endócrinos e Cânceres Urogenitais Masculinos

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Câncer De Próstata

Exame de toque, o grande terror dos machistas e a grande possibilidade de prevenção.

https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1054358921000326

[NOTA DO WEBSITE: por que somente o resumo? Por ser esse um dos capítulos do livro, abaixo, editado por Laura N. Vandenberg e Judith L. Turgeon. Copyright © 2021 Elsevier Inc. Todos os direitos reservados. Ou se compra cada capítulo do livro, valor 31 dólares, ou se acessa o resumo para que se conheça o que o capítulo desdobra. Se algum dos leitores quiser, especificamente esse conteúdo, pode acessar o link acima e comprá-lo. Nossa intenção é tornar os conhecimentos mais atuais e importantes para que um consumidor comum como nós, possa ter ideia do que o mercado nos oferece, para poder ter uma opção consciente do que vai consumir com propriedade de quem sabe o que faz. Como todos os mamíferos têm a mesma forma de desenvolver seus aparelhos reprodutivos, essa pesquisa com animais de laboratório pode sim, dar sustentação para se extrapolar para os seres humanos. Mas por que não se fornecer resultados nos seres humanos? Por uma questão de ética, não se faz pesquisas com seres humanos. Isso seria um crime contra a humanidade, como o governo de Hitler fez com judeus e outros, na época da IIª Guerra Mundial. Daí a pesquisa, guardando as diferenças, com animais de laboratório. Mas por que não se interrompe imediatamente a dispersão desses produtos se há essa contatação entre animais? É isso que consideramos como , e crime de prevaricação dos governos, de todos os níveis, ao saberem dessa realidade científica e tomarem uma ação de defesa do capital e das corporações em detrimento da população.]

MS Bornman a

N.H. Aneck-Hahn a b

a Química Ambiental e Unidade de Pesquisa em Saúde, Faculdade de Ciências da Saúde, Escola de Sistemas de Saúde e , Universidade de Pretória, Pretória, África do Sul

bUnidade de Poluição Química Ambiental e Pesquisa em Saúde, Faculdade de Ciências da Saúde, Faculdade de Medicina, Departamento de Urologia, Universidade de Pretória, Pretória, África do Sul

24 de junho de 2021

Resumo

A determinação do sexo masculino e a diferenciação sexual ocorrem entre 6-12 semanas de gestação. Durante a “janela de programação masculina”, os testículos fetais começam a produzir testosterona que inicia o desenvolvimento do trato reprodutor masculino. A exposição a produtos químicos (EDCs/endocrine disruptors) capazes de imitar ou impedir as ações dos hormônios esteróides, pode interromper o desenvolvimento testicular e afetar adversamente a saúde reprodutiva no nascimento, durante a puberdade e na idade adulta. A síndrome da disgenesia testicular (SDT) ocorre como resultado da inibição da ação do andrógeno no desenvolvimento fetal precedendo a disfunção das células de Sertoli e Leydig e pode resultar de efeitos diretos ou epigenéticos. Hipospádia, criptorquidia e má qualidade do sêmen são elementos da SDT, que podem ser considerados um fator de risco para de células germinativas testiculares (TGCC).

A exposição a estrogênio ou EDCs estrogênicos resulta em estrogenização/impressão de estrogênio no roedor para câncer de próstata (CaP). Isto pode perturbar a histologia da próstata por desorganização do epitélio, lesões de neoplasia intraepitelial prostática (PIN), em particular lesões PIN de alto grau (HGPIN) que são precursoras de adenocarcinoma prostático. Esses defeitos persistem ao longo da vida do animal e, mais tarde, a exposição ao estrogênio predispõe ao desenvolvimento de câncer. A exposição de mães grávidas à vinclozolina, um antiandrogênio competitivo, resulta em regiões focais proeminentes de inflamação em todos os animais expostos. A inflamação se assemelha muito à prostatite não bacteriana humana que ocorre em homens jovens e as evidências indicam que a inflamação desempenha um papel central no desenvolvimento do CaP.

Em conclusão, a exposição in utero a disruptores endócrinos pode predispor ao desenvolvimento de SDT, câncer testicular (TCa) e CaP e são ilustrações de Origens do Desenvolvimento de Saúde e Doença (DOHaD).

Tradução livre, parcial, de Luiz Jacques Saldanha, setembro de 2021.

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