Um amplo estudo realizado na Suécia mostra que os fatores ambientais são tão importantes quanto a genética como causa do autismo. “Ficamos surpresos com o resultado, porque não esperávamos que os fatores ambientais fossem tão importantes para o autismo”, comentou Avi Reichenberg, pesquisador do Mount Sinai Seaver Center for Autism Research, em Nova York (nt.: novamente aqui está a tragédia da ‘competência’ na transmissão da informação … diz tudo, mas não acrescenta nada!! Que substâncias são estas? Onde podemos encontrá-las objetivamente para que possamos evitá-las?).
http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2014/05/05/104971-causas-do-autismo-seriam-geneticas-e-ambientais-na-mesma-proporcao-diz-estudo.html
Estes fatores, não analisados pelo estudo, poderiam incluir, segundo os autores, o nível sócio-econômico da família, complicações no parto, infecções sofridas pela mãe e o uso de drogas antes e durante a gravidez.
Os pesquisadores disseram terem se surpreendido ao descobrirem que a genética tem um peso de cerca de 50%, muito menor do que as estimativas anteriores, de 80% a 90%, segundo um artigo publicado no Journal of the American Medical Association.
O resultado partiu da análise de dados de mais de 2 milhões de pessoas na Suécia entre 1982 e 2006, o maior estudo já realizado sobre as origens genéticas do autismo, que atinge uma em cada 100 pessoas no mundo.
Estatísticas americanas recentes revelam que uma em casa 68 pessoas (nt.: ver todos os artigos presentes no site que lidam com este tema, destacando a entrevista da dra.Natasha Campbell McBride) é autista nos Estados Unidos. Os autores da pesquisa trabalham no King’s College de Londres e no Instituto Karolinska de Estocolmo. Os cientistas ainda desconhecem as origens do autismo. Estudos recentes apontam para uma origem pré-natal deste fenômeno patológico.
(Fonte: UOL)