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Resistente ao genocídio, Tanaru lutou até o fim contra o projeto da Ditadura Militar para os povos indígenas

Mais um relato que mostra como os militares da ditadura de 64/85, transmitiram o mesmo legado dos invasores supremacistas brancos eurocêntricos que saíram pelo planeta, a partir do século XV, praticando etnocídios que se plasma no governo do ex-capitão Bolsonaro e na prática de todos os seus seguidores. Todos 'comedores de terra', de gente, de paisagens, de Vidas, tornando-se os eternos etnocidas.

A Queda do Céu: o Yanomami dá o espelho ao Brasil

Além de estarmos sendo, por uma obliteração de nossa humanidade planetária, somos roubados de acolhermos em nosso coração e mente toda a riqueza civilizacional que nos foi imposta, pela visão obtusa e maligna do supremacismo branco eurocêntrico. Mas agora que rompemos as correntes, basta dessa estupidez que não é nossa, mas nos é impingida. Agora só depende de mim, depende de ti, esse alvorecer de nosso amor por todas as Vidas.

SOBRE ELA, COM ELA, PARA ELA

Que riqueza podermos nós, os eurodescendentes, nos abrirmos para os povos que viveram com nossos ancestrais sem que esses se dessem a bela oportunidade de conviverem e honrarem esses irmãos planetários, por seu supremacismo branco, consciente ou não.

Nem todas as partes da floresta tropical sofreram igualmente

Reportagem que mostra como essa ruptura com as estruturas seculares de exclusão das comunidades indígenas como as verdadeiras guardiãs das florestas e da biodiversidade, geraram a devastação, Mas com a criação do Ministério dos Povos Indígenas, poderá ser o nosso grande ensinamento que pode trazer à humanidade nesse momento de crise de sobrevivência planetária.

“Não será fácil superar 522 anos em 4”

É a primeira demonstração de que o Brasil pode e deve ultrapassar tanto a ideologia como a doutrina do supremacismo branco eurocêntrico e teocrático. O país, como um fragmento da Mãe Terra, pode e deve acolher todas e todos, com suas identidades e subjetividades, em todos os planos.

Quando se inicia um assassinato?

Nada como trazer a história recente, mas não tanto para muitos jovens, para se reconhecer que a visão de integração, ou seja, de eliminação da cultura e da espiritualidade dos povos originários, pela absorção da sociedade envolvente, tornou-se o caminho do extermínio de todos no planeta. Hoje se reconhece que os povos originários de todo o planeta tem muito a ensinar aos supremacistas brancos em sua relação viva e humilde com a Terra e todos os seres.