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Quilombolas expõem miséria brasileira.

Um pequeno grupo de quilombolas organizou, na quarta-feira, um protesto ao lado da praia onde a presidente Dilma Rousseff descansava, nos arredores de Salvador, na Bahia. Moradores da comunidade Rio dos Macacos, eles queriam demonstrar à presidente a demora na solução dos conflitos que enfrentam para obter os títulos de propriedade das terras em que vivem.

2012: Conjuntura da Política Indigenista. Povos indígenas e o desenvolvimentismo do governo Dilma Rousseff.

“Uma breve retrospectiva da política indigenista em 2012 constata a absoluta falta de disposição política, por parte do governo Dilma, para que os programas e projetos que beneficiem as comunidades indígenas sejam efetivamente executados”, escreve Roberto Antonio Liebgott, Cimi Regional Sul – Equipe Porto Alegre. Segundo ele, “tal fato estimula a cobiça de segmentos econômicos e políticos que ambicionam a exploração das terras indígenas e seus recursos ambientais, hídricos e minerais. O desenvolvimentismo proposto pelo governo visa essencialmente fortalecer os grandes conglomerados econômicos independentemente dos povos, culturas, pessoas e do meio ambiente”.

Especial 2012: Indígenas: estorvo ou nova concepção de mundo?

A problemática indígena faz interface com o modelo de desenvolvimento implantado no Brasil, com a expansão sobre a Amazônia Legal, com o tema da energia e mineração, entre outros. Os interesses expansionistas e extrativistas, assim como aqueles do agronegócio, entraram em choque com o estilo de vida e as necessidades dos povos indígenas em diversas partes do Brasil. Em decorrência, os conflitos envolvendo terras indígenas recrudesceram. Particularmente preocupante é a situação dos índios Guarani-Kaiowá, no Mato Grosso do Sul.

Especial 2012: Agendas ambiental e indígena sofrem retrocessos em 2012.

O descaso com que o governo tratou, em 2012, a agenda socioambiental, é prova contundente de que o país se coloca de costas para a problemática e caminha na contramão do debate mundial. Aos poucos vai se sedimentando a percepção de que o governo brasileiro, apesar da retórica quando fala de temas relacionados ao meio ambiente, não percebe – ou não quer perceber – que é um dos poucos países que poderia oferecer uma alternativa à crise civilizacional, que tem na mudança climática um dos seus fatores preponderantes.

Fazendeiros devem desocupar terra indígena em Mato Grosso até esta sexta-feira.

Moradores não índios da comunidade Posto da Mata, na Terra Indígena Marãiwatsédé (MT), têm que desocupar a área até esta sexta-feira (4). O prazo foi determinado pela Justiça e faz parte da Operação de Desintrusão, iniciada em dezembro. Quem não deixar a terra indígena, terá os bens confiscados pela Justiça e poderá responder por crime de desobediência, segundo a Fundação Nacional do Índio (Funai).

Os três poderes do Estado brasileiro são os grandes autores das violações aos direitos indígenas, por ação ou omissão

“O mínimo esperado é que o Estado brasileiro faça valer as leis que o povo elegeu e estabeleceu na Constituição de 1988 e através dos documentos internacionais com os quais se comprometeu. Só assim poderemos afirmar que estamos em um Estado brasileiro para os brasileiros e para a humanidade, e não para os interesses econômicos”. O comentário é de Kenarik Boujikian Felippe e Luiz Henrique Eloy Amado em artigo reproduzido pelo sítio do Cimi, 02-01-2013.

História indígena valorizada.

Em 1943, o etnólogo alemão naturalizado brasileiro Curt Nimuendajú produziu documento que se tornou referência no estudo das etnias indígenas no país, com o nome de Mapa etno-histórico do Brazil e regiões adjacentes. Pertencente ao acervo do Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém, o material agora é parte integrante do programa Memória do Mundo, da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Além de reconhecer a importância do mapa, o projeto facilita a preservação.

Fazendinha da CNA mostra para as crianças projeto de fazenda ecológica.

Nota do organizador do site: O “sistema” é tão cínico que se apropria de quaisquer movimentos, atitudes, ações e convicções que seus adversos tenham e com a maior desfaçatez começa a propagá-los como se seus fossem e realmente acreditassem neles. E pior e mais dramático! Pegam a premissa ou o termo maior que lhes identificam e passam a tergiversá-los de tal forma que em seguida já estão completamente descaracterizados e totalmente diferente da proposta origina. Passam então a ser, na verdade, entendidos com esta nova face. E este é o caso desta “fazendinha ecológica” montada por quem abomina e demoniza quaisquer ações que realmente sejam ecológicas. E o cinismo da senadora Kátia Abreu não tem medidas e a CNA monta em Brasília, e dirigida às criança, a “sua fazendinha ecológica” como uma ação pedagógica para demonstrar o quanto o “agronegócio” tem de “ecológico” em suas práticas e em seus paradigmas!