Tradições
Nessa excelente análise da antropóloga sobre a essência da ideologia que nutre, domina e se exterioriza nas casernas de todo o mundo militaresco, podemos, em nosso ponto de vista, vislumbrar algo que identifica as ações excludentes das ex-Colônias dos Impérios Coloniais. E nesse militaresco podemos agregar praticamente todas as nações ocidentais como o Brasil, Argentina, EUA, Canadá, dentre outros. E no caso do ocidente fica patente que o que está nas suas vísceras é a visão de superioridade étnica, de que existem povos que são mais, em todas as áreas, do que outros. E no caso do Brasil isso ficou patente, pela malfada ideologia do supremacismo branco eurocêntrico que age em quase todos os corações e mentes dos eurodescendentes e seus aliados. Aqui se vê que isso pode ser diferente se essa peçonhenta ideologia não tivesse infectado os chamados brasileiros ‘de origem’. Ou seja, os que descendem de europeus. E como se constata isso? Pelo militar e até Marechal, Cândido Rondon. Positivista, militar e grande desbrador do sertão brasileiro. Pois foi a presença respeitabilíssima dele que nos impediu de fazermos o extermínio geral de todos os povos originários. E por que? Porque era filho de um pantaneiro e de uma mulher de origem das etnias Bororo e Terena. O quanto não estaria, mesmo com sua formação militar, sua visão acadêmica ocidental e adepto de Auguste Comte, incrustado lá no seu íntimo o Ser Coletivo que movia seus sentimentos? Para quem não sabe, essa é uma visão de mundo que, de forma simples e humilde, nos apresenta nosso ‘imortal’ Ailton Krenak. Então se as Forças têm pessoas como Bolsonaro e a com ele todos os seus seguidores ‘brasileiros patriotas’ (ou idiotas?), para nós, um dos fatores é só esse: estão definitvamente, como a maioria dos milicos, infectados pela ideologia do vírus do supremacismo branco eurocêntrico! Leia mais