O marco temporal de 1500
Impossível. Na visão de mundo dos povos originários das Américas e de outros recantos do Planeta, não consta a usurpação da Vida pela mediocridade da inveja e da arrogância.
Impossível. Na visão de mundo dos povos originários das Américas e de outros recantos do Planeta, não consta a usurpação da Vida pela mediocridade da inveja e da arrogância.
Mesmo que tenham alguns ruralistas que sejam honrados, a vasta e arrasadora maioria só tem um foco: a morte. De tudo e de todos. O 'agronecrócio' é o grande crime à humanidade perpetrado pelo supremacismo branco eurocêntrico,
Que honra viver esse momento histórico onde os Povos Originários, nossos valorosos ancestrais, mostram que o direito à terra, toda, desse país é deles. Mas mesmo assim, amorosamente, compartilham com os brancos que acolhem como irmãos.
Ecologia está ampliando sua compreensão para além da matéria. Há necessidade de inclusão de todas as humanidades, principalmente as que trazem a integração de todas as vidas.
Honremos os movimentos das visões de mundo que estão se contrapondo ao supremacismo branco. Mostram que conservar a harmonia dos seres humanos com toda a vida do Planeta, é algo factível e necessário.
Que maravilha a precisão com que esse grande pensador originário nos mostra o que é simples, humano e profundo. A clareza da floresta e dos rios se expressam na limpidez que gera o vento de suas palavras.
Povos isolados... a esperança de um mundo de convivência de gente, de bichos, de plantas, de noites, de luzes, de danças, de espíritos e de chuvas.
Imprescindível entrevista para nos apropriarmos do que tem sido a violência do supremacismo branco, cristão, sobre a fé e autonomia dos povos. Não saímos ainda do século XVI !
Belo documentário de um resistente aos invasores de almas. Resistiu contra os missionários fundamentalistas, supremacistas brancos com sua arrogância e violência à fé de outros.
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino