
Astronomia dos nativos do Brasil
Astronomia dos nativos do Brasil, conhecer as constelações brasileiras, e ver como viam (e ainda vêem) o céu noturno.
Astronomia dos nativos do Brasil, conhecer as constelações brasileiras, e ver como viam (e ainda vêem) o céu noturno.
Belo filme sobre os chackras. Vale a pena ver e conhecer, ou mesmo reafirmar seus conteúdos.
Essa matéria é uma apresentação das duas que seguem nas publicações hoje. Importantíssimo tomarmos conhecimento do que o fundamentalismo religioso baseado na chamada 'teologia da prosperidade' prega. Nada mais é do que valorizar todos os aspectos mais questionáveis do mundo existencial. Percebe-se que usam o desejo, fomentado pelas mídias da propaganda, sobre o consumismo, o descartável, o supérfluo e a inveja. Ver-se-á esse estímulo de 'desejar o que é do outro', mas desde que o outro seja rico, materialmente, mais do que o valor dos aspectos do sagrado, da humildade e da frugalidade. E, o mais incrível, é que usam o linguajar 'espiritual' de Jesus Cristo, como um paradoxo daquele que deveria indicar o caminho exatamente ao contrário do que praticam os 'adeptos' a essa visão da espiritualidade. Nas matérias que trata do multibilionário germano-norte americano Peter Thiel, irá se compreender perfeitamente o que esses 'religiosos' neopentecostais 'pregam' como se fosse a mensagem de humanidade e espiritualidade que teria sido pregada por Jesus Cristo.
Essa longa análise que publicamos é no sentido de que se conheça minimamente quais são os verdadeiros objetivos dos bilionários de ocasião porque estão absolutamente dominando todas as novas tecnologias tanto das chamadas redes sociais como dos métodos de vigilância e da IA, sob as quais estamos, toda a humanidade, submetidos. Existem alguns detalhes nesta análise que nos pareceram muito preocupantes. Principalmente os fundamentos que lhes movem não só no domínio das tecnologias, mas no domínio da própria humanidade. Aqui se vê algumas expressões que se pode identificar nas réplicas brasileiras do fundamentalismo religioso que agora se escracha na chamada extrema-direita daqui que reflete a internacional. Assim, alerta é o mínimo que devemos ter até ao escolher quem queremos que administre o país, em nosso nome.
Vemos com enorme alegria a resiliência e a abertura para novas realidades que nossos povos originários, em conjunção com entidades da sociedade envolvente e 'branca', num processo de integração e evolução para os novos tempos. Essa é a esperança que deve nos mover para um passo a frente, naquilo que as sociedades tidas como desenvolvidas vêm fazendo com o Planeta.
Enquanto se observa que os eurodescendentes vão degradando e devastando os ambientes em troca do plantio de commodities para exportação, os povos originários vão demonstrando o porquê todas as florestas e os ambientes nacionais foram durante milênios foram sendo antes conservados e integrados à saúde planetária. Até quando a opção nacional será a obsessão da extinção tanto dos povos originários como dos ambientes e não ter a capacidade cognitiva e humildade de reconhecer como os colonizadores que nos antecederam, além da competência de aprender e apreender com os povos invadidos vieram convivendo com nossos biomas?
ARRASADOR! Simplesmente enterra a pretensão dos grandes latifundiários e devastadores do sul e sudeste que invadem o Cerrado para produzirem algodão envenenado e degradador de gentes e campos. Só um grupo do RS tem 600 mil hectares (!!!) e plantam algodão como commodity e não como 'agricultura'. Essa é a diferença entre a 'agricultura=cultura no campo' e o 'agronegócio=ogronegócio e/ou agronecrócio'. Um exalta a vida e o outra aniquila todas as formas de vida.
As imagens se mostram por si mesmas. Algo que deixa qualquer ser humano indignado com a violência não só sobre todos os ambientes, mas e principalmente sobre e contra nossos coirmãos que não querem ser 'ocidentais'. Não querem ser dominados, como somos, os que professam a doutrina da colonialidade que faz 'qualquer negócio' para aplacar a voracidade da cultura greco-romano-judaica-cristã-islâmica que se submete ao capitalismo mais indigno e cruel jamais sonhado por um ser vivo.
Depois que se conhece, mesmo que de forma superficial, o sentimento, o pensamento e a visão de mundo dos povos originários que vivem no espaço geográfico considerado como Brasil, passamos a alterar tudo o que viemos, desde nosso nascimento, recebendo da visão supremacista branca eurocêntrica. Mudamos todos os nossos conceitos sobre a própria existência e a transcendência. Lastimamos que somos ainda muito poucos, basta ver o que os 'brancos' estão fazendo há mais de 500 anos não só com os ambientes, mas e principalmente com os novos conterrâneos originários.
Que maravilha termos entre nós, no Brasil, uma jovem com esta percepção sobre a Vida. Seria riquíssimo se nossos jovens, ainda tão influenciados pelas doutrinas da colonialidade e do supremacismo branco eurocêntrico, pudessem não só conhecer, mas ouvir e meditar sobre o que ela vive, sente e transmite.
Sempre oportuno, Kaká Werá nos inspira como diz o texto da matéria. Como Ailton Krenak também nos traz a percepção do que é ser um Ser Coletivo. Traz de forma muito didática e empolgante, a importância da transcendência para se ter uma existência harmônica e integrada com todos os seres planetários, humanos e não-humanos.
Impressionante como todos nós não conseguimos reconhecer e daí valorizar e mesmo honrar e agradecer, o que os povos originários vem fazendo, positivamente, há milhares de anos com nosso planeta e, em consequência, a todos os seres, humanos e não-humanos. Basta de sermos tão obtusos, excludentes e arrogantes. Sem a presença dos povos originários de todos os quadrantes da Terra, provavelmente estaríamos numa situação de vida, muito pior.