
Mitologia e rituais – Guarani Ñandeva.
Os Guarani contam que o processo de criação do mundo teve início com Ñane Ramõi Jusu Papa ou “Nosso Grande Avô Eterno”, que se constituiu ...
Os Guarani contam que o processo de criação do mundo teve início com Ñane Ramõi Jusu Papa ou “Nosso Grande Avô Eterno”, que se constituiu ...
Astronomia dos nativos do Brasil, conhecer as constelações brasileiras, e ver como viam (e ainda vêem) o céu noturno.
É aterrador como, no espaço chamado Brasil que se originou do esbulho dos colonizadores português no século XVI, continue agora com os descendentes longínquos desses invasores e, mais recentemente, dos chamados imigrantes e/ou colonos, em plenos séculos XX e XXI, tratando de forma vil, cruel e anticristã, os verdadeiros moradores e guardiões planetários desta fatia da Terra. Mas, para nossa felicidades, aqueles que descordam da doutrina da colonialidade e da subserviência aos invasores, sejam os português sejam os 'colonos', há uma insurgência, sem violência e sem condenação ou exclusão, dos legítimos defensores dos bens maiores de toda a humanidade: o solo e todas as formas de Vida. E mais, sendo apoiada, legalmente, por belas fatias da Justiça dos 'brancos' e/ou invasores/'colonos'. E isso é magnífico. Enfim vamos nos integrar e integrar nos corações e mentes de cada um de nós os verdadeiros valores do cuidado com tudo o que pertence a Pindorama!
Excelente espaço de reflexão com amplitude de informações e abrangência para tratar para os incultos, incautos e insensíveis, da sensibilidade da Vida que se manifesta pelas forças da Terra. Mas uma terra compreendida com a amorosidade de quem sabe onde está, de que 'casa/oikus' ocupa e o quanto tem de afetividade com o futuro pelos que ainda nem nasceram. E sabe por que? Porque consegue captar o silêncio da entrega daqueles que vieram antes e que já se foram. Foram, mas deixaram todas as belezas que os de hoje teimam, por seguirem a doutrina e a ideologia do supremacismo branco antropocêntrico e egocentrado, no roubo de todos os amanhãs já que não tem o ontem em seus corações e mentes, prenhe da límpida gratidão dos sabem o que receberam.
Enfim começa a se reconhecer que vem acontecendo há séculos, uma relação injusta do País com nossos irmãos os povos originários. Foram ele que sempre ocuparam, conservando, cuidando e preservando todo o patrimônio, há milênios, que temos em nossa nação que não é só nossa, mas de toda a humanidade. Honramos esses movimentos que estão se consolidando, apesar de todas as violências que eles sofrem, da Justiça brasileira.
Líder de povos originários -Yanomami-, brasileiros, teve a percepção adequada ao classificar os supremacistas brancos eurocêntricos, numa linguagem direta e objetiva, de 'povo da mercadoria'. Realmente os que professam, em nosso meio, a doutrina da colonialidade, sem terem noção plena de não são dos Impérios Coloniais. Mas, como são descendentes de imigrantes, assim se consideram. No entanto, o que se constata é não sabem onde estão. E, triste, não estão, porque não se acham, definitivamente aqui e não são nem reconhecidos que não são de lá. Como seus antecessores, continuam não tendo capacidade cognitiva nem emocional de saberem qual a sacralidade dos espaços invadidos ou locupletados, e suas riquezas reais. Os óculos civilizatórios continuam sendo os mesmos dos mais de 500 anos de apropriação da Vida.
Uma belíssima reflexão de um humanismo do autor que não justificaria dizer que é inclusivo porque estaríamos reforçando a ideia supremacista de que aquele que inclui estaria numa posição de superioridade ao que incluído. Não. Aqui é pura e simplesmente o reconhecimento de um elemento que está submetido, não importa se consciente ou não ao princípio supremacista, de que a humanidade é muito mais rica, inteligente e diversa do que a arrogante postura do supremacismo branco eurocêntrico. Essa visão de mundo formou uma ideologia e por isso, uma doutrina, de que é o ápice de todas as civilizações existentes no Planeta. Mostra, afetiva e humildemente, o equívoco paradigmático de que "o conhecimento, se existe em algum lugar, existe diretamente na mente – uma mente que é totalmente desvinculada do mundo natural".
Já não basta as devastações causadas pelas extrações de bauxita, minério de ferro e outros minerais, agora a intenção estranha do ministro Gilmar de devastar os únicos espaços que realmente preservam não só os povos originários em toda sua gama de diversidades, mas os derradeiros espaços onde a vida se manifesta e é resguardada para toda a humanidade. No mínimo é um ato inconstitucional, para não dizer antiético.
Mais uma belíssima oportunidade de não só conhecermos, um pouco que seja, mas honrarmos todas as tradições de todos os povos que têm como princípio humano, ético e civilizatório de se integrarem com todas as forças da natureza. Afinal, para todas as religiões instituídas e que dominam o mundo de hoje, não teriam por princípio o amor ao próximo e honrarem todas as criações e as criaturas de seus Deuses? Por que será que não praticam com amor e objetividade esses seus paradigmas religiosos?
SIMPLESMENTE MARAVILHOSO! Belíssima oportunidade de conhecermos um verdadeiro Homem que honra a todos nós, habitantes do Planeta. Sua amorosidade e visão na inclusão de todos, é admirável. Se todos os que nos lideram tivessem essa dignidade, não estávamos vivendo nesta opção civilizatória autofágica que vivenciamos nas últimas décadas
Como viemos acompanhando muitas e muitas reportagens de várias partes do mundo onde o supremacismo branco eurocêntrico invadiu, constatamos que o desrespeito às tradições dos povos originários vai muito além da seu extermínio físico. O empolgante é como, mesmo que sejamos eurodescendentes, estamos cada vez mais reconhecendo a riqueza e a lucidez de todas as tradições e a diversidade da humanidade. E estamos brigando por não só por sua permanência entre todos os povos, como a inclusão de suas maravilhas em nossos corações e mentes.
Essa profunda e fundamentada matéria com amplo estudo sobre a realidade que os povos originários sofreram com a arrogância do estado norte americano que nada mais é, e sempre foi, do que a pretensão do supremacismo branco eurocêntrico plasmado pelos descendentes dos primeiros invasores dos continentes em todo o planeta, que fizeram com todos os povos originários. Quando se acessa essa realidade em todas as Américas, é profundamente triste a determinação de eliminar toda a diversidade dos seres humanos, além de todos os outros seres que vivem nos espaços nacionais. E por que é importante se conhecer essa dissecação do mundo do norte? Simplesmente porque tem sido o mesmo que se constata nos países da América do Sul, incluindo o Brasil, e normalmente impetrado pelos exércitos nacionais. E mais. No Brasil agora vem sendo ampliado e impetrado pelos brancos, eurodescendentes, que invadem todo o território nacional. E o que tem resultado? A degradação e a devastação não só dos seres humanos, mas também de todos os espaços ambientais.