
Astronomia dos nativos do Brasil
Astronomia dos nativos do Brasil, conhecer as constelações brasileiras, e ver como viam (e ainda vêem) o céu noturno.
Líder de povos originários -Yanomami-, brasileiros, teve a percepção adequada ao classificar os supremacistas brancos eurocêntricos, numa linguagem direta e objetiva, de 'povo da mercadoria'. Realmente os que professam, em nosso meio, a doutrina da colonialidade, sem terem noção plena de não são dos Impérios Coloniais. Mas, como são descendentes de imigrantes, assim se consideram. No entanto, o que se constata é não sabem onde estão. E, triste, não estão, porque não se acham, definitivamente aqui e não são nem reconhecidos que não são de lá. Como seus antecessores, continuam não tendo capacidade cognitiva nem emocional de saberem qual a sacralidade dos espaços invadidos ou locupletados, e suas riquezas reais. Os óculos civilizatórios continuam sendo os mesmos dos mais de 500 anos de apropriação da Vida.
Astronomia dos nativos do Brasil, conhecer as constelações brasileiras, e ver como viam (e ainda vêem) o céu noturno.
Os Guarani contam que o processo de criação do mundo teve início com Ñane Ramõi Jusu Papa ou “Nosso Grande Avô Eterno”, que se constituiu ...
Uma belíssima reflexão de um humanismo do autor que não justificaria dizer que é inclusivo porque estaríamos reforçando a ideia supremacista de que aquele que inclui estaria numa posição de superioridade ao que incluído. Não. Aqui é pura e simplesmente o reconhecimento de um elemento que está submetido, não importa se consciente ou não ao princípio supremacista, de que a humanidade é muito mais rica, inteligente e diversa do que a arrogante postura do supremacismo branco eurocêntrico. Essa visão de mundo formou uma ideologia e por isso, uma doutrina, de que é o ápice de todas as civilizações existentes no Planeta. Mostra, afetiva e humildemente, o equívoco paradigmático de que "o conhecimento, se existe em algum lugar, existe diretamente na mente – uma mente que é totalmente desvinculada do mundo natural".
Já não basta as devastações causadas pelas extrações de bauxita, minério de ferro e outros minerais, agora a intenção estranha do ministro Gilmar de devastar os únicos espaços que realmente preservam não só os povos originários em toda sua gama de diversidades, mas os derradeiros espaços onde a vida se manifesta e é resguardada para toda a humanidade. No mínimo é um ato inconstitucional, para não dizer antiético.
Mais uma belíssima oportunidade de não só conhecermos, um pouco que seja, mas honrarmos todas as tradições de todos os povos que têm como princípio humano, ético e civilizatório de se integrarem com todas as forças da natureza. Afinal, para todas as religiões instituídas e que dominam o mundo de hoje, não teriam por princípio o amor ao próximo e honrarem todas as criações e as criaturas de seus Deuses? Por que será que não praticam com amor e objetividade esses seus paradigmas religiosos?
SIMPLESMENTE MARAVILHOSO! Belíssima oportunidade de conhecermos um verdadeiro Homem que honra a todos nós, habitantes do Planeta. Sua amorosidade e visão na inclusão de todos, é admirável. Se todos os que nos lideram tivessem essa dignidade, não estávamos vivendo nesta opção civilizatória autofágica que vivenciamos nas últimas décadas
Como viemos acompanhando muitas e muitas reportagens de várias partes do mundo onde o supremacismo branco eurocêntrico invadiu, constatamos que o desrespeito às tradições dos povos originários vai muito além da seu extermínio físico. O empolgante é como, mesmo que sejamos eurodescendentes, estamos cada vez mais reconhecendo a riqueza e a lucidez de todas as tradições e a diversidade da humanidade. E estamos brigando por não só por sua permanência entre todos os povos, como a inclusão de suas maravilhas em nossos corações e mentes.
Essa profunda e fundamentada matéria com amplo estudo sobre a realidade que os povos originários sofreram com a arrogância do estado norte americano que nada mais é, e sempre foi, do que a pretensão do supremacismo branco eurocêntrico plasmado pelos descendentes dos primeiros invasores dos continentes em todo o planeta, que fizeram com todos os povos originários. Quando se acessa essa realidade em todas as Américas, é profundamente triste a determinação de eliminar toda a diversidade dos seres humanos, além de todos os outros seres que vivem nos espaços nacionais. E por que é importante se conhecer essa dissecação do mundo do norte? Simplesmente porque tem sido o mesmo que se constata nos países da América do Sul, incluindo o Brasil, e normalmente impetrado pelos exércitos nacionais. E mais. No Brasil agora vem sendo ampliado e impetrado pelos brancos, eurodescendentes, que invadem todo o território nacional. E o que tem resultado? A degradação e a devastação não só dos seres humanos, mas também de todos os espaços ambientais.
Um belo passo dos povos originários de integrar os avanços tecnológicos para preservar o ecossistema amazônico.
As nações que ainda têm em seus habitantes os chamados povos originários, deveriam ser mais inclusivas e mesmo inteligentes. Sem dúvida que o pensamento e os procedimentos eurocêntricos que consideram que somente o que é originário de suas doutrinas vêm mostrando que, como seres humanos, ainda mais com essa postura arrogante de se considerarem os 'povos eleitos de Deus', estão indo para uma situação suicida em todos os níveis. E o nosso Brasil ainda tem essa riqueza legada pela humanidade: termos entre nós povos que, como é dito abaixo, estão em harmonia e integração com todos os bens que o próprio Deus dos 'brancos' criou para estarem em convivência com todos os seres planetários. Ainda é tempo. Sejamos mais humanos e inteligentes, além de inclusivos e expressando o profundo 'amor a todos os próximos'.
O que mais impressiona, nos dias atuais, é reconhecer de que os fatos, mesmo sob a égide da 'lei', não escondiam em nada a essência da tirania do supremacismo branco eurocêntrico. Mesmo que muitos do que hoje nascem, vivem e se 'imaginam' nacionalistas nas ex-colônias, no dia a dia praticam, na quase totalidade das vezes com total inconsciência, a doutrina da colonialidade. Ou seja, ainda ideológica, pragmática e culturalmente, estão contaminados pela mesma visão de mundo que este excelente texto, com uma reflexão límpida e clara, mostra de como agiam os colonizadores, aqui representados pelo Império Britânico. E essa colonialidade se expressa e se manifesta nas emoções, nos pensamentos e nas práticas existenciais em todas as áreas em que os 'patriotas' das ex-colônias se relacionam com a Nação e seus 'pares'. Não só quanto aos Povos Originários, como no Brasil e alhures, como também na forma do uso da terra, das águas, das florestas, da produção de alimentos e da maneira como a produção e a extração de todas as ordens são praticadas. Como nos desvencilharmos desta contaminação civilizatória é o grande desafio que todos os habitantes das ex-colônias terão que enfrentar, mais hoje ou mais amanhã.
A reflexão que a autora faz do absurdo que é a pretensa legalização do malfadado 'marco temporal', somente comprova a predominância da doutrina do supremacismo branco eurocêntrico agora plasmado nos 'patriotas' (ou idiotas?) nacionais. Como diz o pensador e imortal brasileiro, Ailton Krenak, o que deveríamos estar nos concentrando é em sermos anticoloniais e não pensarmos numa perspectiva decolonial. O que propomos objetivamente é tirarmos de dentro de nós, como no filme "Matrix", o verme que nos corrói em nossas vísceras, e nos faz contaminados pela ideologia da colonialidade. A ilegalidade que se manifesta depois da abertura da caixa de pandora feita pelo ex-capitão, talvez tenha sido o seu grande legado. Tirou as nossas máscaras de 'brasileiros'. Agora este apodo que surge lá no século XVI dado aos portugueses que viviam da função de 'fazer o pau-brasil' e daí tinham a profissão de 'brasileiros', como padeiros e marceneiros, fica desvelado. Precisamos ser é brasilenses, brasilinos ou quaisquer outros adjetivos gentílicos que nos denote verdadeiramente nascidos e integrados ao Brasil, como indivíduos na riqueza de sermos Seres Coletivos.