Dom e Bruno: Onde estamos nós?
Basta ler para entender o que é a colonialidade e o supremacismo branco entranhados em nossas vísceras. Mas podemos escolher e extirpá-los. Bruno e Dom escolheram!
Basta ler para entender o que é a colonialidade e o supremacismo branco entranhados em nossas vísceras. Mas podemos escolher e extirpá-los. Bruno e Dom escolheram!
Sem palavras sobre todas estas palavras . Tristes e contundentes porque rasgam nosso peito e expõem o vazio que está habitando ali, em muitos de nós.
Triste realidade que já existe desde todo o tempo a partir do primeiro pé branco que agrediu o solo de todo este continente. Está na hora de decidirmos de onde somos. Chega de invasão psicoemocional em nossas vidas. Libertemo-nos desta doença mental. Podemos, sem dúvida.
Há séculos, desde a chegada da visão supremacista branca, no século XVI, a situação é a mesma, os donos das capitanias hereditárias de hoje, chamadas de agronegócio, repetem a mesma exclusão de todos em benefício daqueles que sabem acessar o domínio sobre a exploração do ciclo do momento. Hoje o ciclo chama-se soja, pecuária, desmatamento, grilagem, garimpo ilegal, etc. Realidades que existiram e persistem no aqui e agora, nas fronteiras agrícolas coloniais de ontem.
Alguém que nos mostra um caminho simples, harmonioso e que passa pela ética ao considerarmos todos os seres vivos dignos de viverem com respeito e acolhimento e em ambiente saudável e integrado, como é um direito de todos os seres humanos.
Por que este texto de 2020? Para complementar os textos sobre o 'Capitaloceno e o desequilíbrio irreversível da Terra' e o texto das ONGs militares brasileiras, 'Projeto militar para a ...', e assim podermos ter mais subsídios para refletirmos sobre nossas ações, individuais e coletivas, com mais consciência e ciência.
Sem dúvida, uma excelente fotografia da trágica visão de mundo que assola os nossos tempos. Realmente uma reflexão que nos desperta para compreender os aspectos da síndrome suicida que toma conta de nossos corações e mentes. A ideologia do capitalismo totalmente desnudada e descortinadas suas vísceras mais malévolas e autofágicas.
O crime desta gente vai além da devastação do patrimônio da Humanidade que seríamos guardiões, a Amazônia. Vai além do mercúrio que gera demência e retardo mental em todos os seres vivos, inclusive os humanos. Na verdade, é um crime contra a sacralidade mais profunda da Vida, um crime movido pelo ódio e pela ganância de ter uns níqueis a mais, em troca da derrocada de todos.
Reflexão que serve para realidades de muitos países neste momento da História. Principal e destacadamente para os países da América Latina, principiando pelo Brasil.
Bela iniciativa, com apoio da sociedade civil, quando se poderá ser recebido pelos guardiões da natureza onde se poderá, conjuntamente, reverenciar sua cosmovisão e honrar suas tradições.