
Alemanha e o desafio de reduzir o lixo plástico
Apesar de sua imagem ecológica, a Alemanha é o maior consumidor de plástico da Europa.
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É óbvio o que essa pesquisa mostra. Os nanoplásticos sendo partículas extremamente pequenas torna-se evidente que não existem barreiras naturais que as impeçam de se imiscuir em todos os tecidos. Com essa constatação de que atravessam as barreiras fisiológicas das plantas que têm a função de proteger o conteúdo dos tecidos vegetais, coloca todas as vidas que se nutrem deles numa situação que parece ser trágica. Assim, de alimento as plantas passam a ser disseminadoras de contaminação das resinas plásticas. Jamais devemos esquecer que determinadas resinas já são por si só prejudiciais como o PVC, o estireno e o policarbonato. Agora não estamos somente sendo agredidos pela resina em si, mas por cada uma das moléculas que as compõem. O que está por vir é algo estarrecedor.

Apesar de sua imagem ecológica, a Alemanha é o maior consumidor de plástico da Europa.

Material que nos dá uma visão de como estamos lidando com os produtos que estupidamente considerados e agimos como se fossem lixo e não materiais ...
Estudo que coloca o onipresente PET como um produto perigoso, mesmo que não se fale nisso, pela presença desde o material original até o reciclado, quando exacerba os compostos orgânicos voláteis e pior, de ftalatos. Se o leitor estiver desinformado, acesso os links abaixo no texto, nossa tradução coloca em destaque. Será um favor para seus descendentes, principalmente os menores, se, como responsável pela saúde e bem estar deles, banir essa resina plástica de sua vida cotidiana.
Quando vai se juntando as 'histórias' que envolve a visão de mundo, pós Thomas Edson, fortemente plasmada nos EUA, a partir da metade do século XIX, constata-se que há um forte toque autofágico, exatamente por faltar nesta visão, em nosso ponto de vista, empatia, humildade, humanismo e um sentido de transcendência. E isso vem se avolumando de tal forma que o supremacismo que parecia ser somente branco, masculino e eurocêntrico, contamina todas as etnias, as culturas e os modo de vida e sentir em todo o planeta, em tempos atuais.
Para quem acompanha esse tema dos plásticos e dos disruptores endócrinos desde o início dos anos 90, essa matéria é no mínimo irônica ou mesmo cínica. Publicamos junto com outra matéria da SciAm, para se saber que ciência é essa. Vê-se que esta é de 2009, ou seja, 16 anos de hoje e ainda estamos falando a mesma coisa com as mesmas propostas alternativas. E enquanto isso crianças nascem, bebês se desenvolvem e crianças tornam-se adolescentes. E no entanto os efeitos sobre todas as gerações desde os anos 90 continuam a apresentar, muito além das pesquisas, todos os efeitos daquilo que 'ainda' precisa ser mais estudado. Crime conta a humanidade? No nosso entender: sem dúvida!
Está aí. A matéria da mídia inglesa, The Guardian, defendendo que se deve evitar os produtos sintéticos. E mais, recomenda no final, o consumo de alimentos orgânicos como opção mais inteligente e que pode preservar a saúde de todos. Infelizmente, as corporações e os órgãos oficiais que nos representam e que sustentamos não farão nada em nosso favor.
Quantos anos? 34 anos! Sim, esse é o tempo que essa molécula é conhecida como um disruptor endócrino. Ou seja, os disruptores endócrinos desajustam, desregulam, interferem, bloqueiam, mimetizam e assim por diante, toda a higidez fisiológica e orgânica de todos os seres vivos, através de sua falsa ação hormonal, destacando aqui os seres humanos. E mesmo com todas as pesquisas científicas inquestionáveis desde os anos 80 em diante, quanto aos efeitos sobre a vida planetária, ainda existem 'cientistas' que questionam as respostas que as gerações que nasceram nos últimos 50 anos vem sofrendo. E tudo isso corre impunemente. Fica claro que o lucro imediato e direto de algumas corporações e seus asseclas, está acima da vida de todos nós. Esse é o capitalismo sonhado por aqueles que o geraram? Nós colocamos essa incógnita no coração e mente de todos!
Interessante se conhecer o que se passa na mídia convencional dos EUA, sobre esse tema. E mais interessante é ver o relato de uma jovem que foi da Nova Zelândia para os EUA e quais são suas colocações.
Parece que além desta civilização ocidental que hoje sambarcou todo o planeta, ser autofágica, ou seja, suicida, também decide se inviabilizar ao tornar infértil os machos de todas as espécies. Quando vamos dar outro rumo às relações das corporações agropetroquímicas com a Vida do Planeta?
Conforme já se sabe há muitos e muitos anos, o monômero do polímero PS, é definido pela IARC/OMS como cancerígeno. Assim, não seria obviamente lógico que o polímero -PS-, sendo formado por milhares de monômeros -estireno-, também fosse cancerígeno? Mas como ninguém comercializada com a sociedade o monômero, mas sim o polímero, taxa-se o monômero e se isenta o polímero. Será que não tem alguma fumacinha de canalhice nisso aí? Ou é um exagero de nossa percepção?
O que mais nos choca numa matéria como essa é a impunidade com que os alimentos são embalados e entregues à sociedade. E INCLUIMOS AQUI OS PRODUTOS ORGÂNICOS!! É de um cinismo ver-se alimentos orgânicos serem colocados em bandejas de isopor/EPS - estireno=cancerígeno e disruptor endócrino - e ainda envolvidos com o filme plástico de PVC = cancerígeno e disruptor endócrino além desta resina ser até 60% constituído de ftalato = disruptor endócrino!! É triste como somos negligentes e inconsequentes com nossas crianças, idosos e muitíssimo pior, com mulheres grávidas já que estas substâncias afetam aqueles que ainda nem nasceram! Crime civilizatório e indigno de um tal sociedade que se diz 'cristã'... ou seja, deveria 'amar o próximo como a si mesmo'. Mas se vê que nem nos amamos a nós mesmos, como amaremos quaisquer outros?
No que esse artigo é importante para nós os consumidores que não estamos dominando esse mundo da química sintética? Simplesmente nos mostra o quanto devemos evitar de qualquer forma quaisquer utensílios que sejam de matéria prima sintética. Na dúvida, rejeitemos. Pura e simplesmente. E sair em busca de produtos que conhecemos por serem originalmente de matérias primas que sejam oriundas da natureza como são nossos corpos. O resto é temerário.