Plástico: “Plastic People” — Um documentário que mudou minha visão sobre eles
É triste que somente agora quando a situação parece absolutamente impossível de se resgatar todo o plástico que viemos lançando no ambiente planetário há somente ...
Ainda se posterga aquilo que já está mais do que conhecido como danoso. No caso dos materiais hospitalares, incluindo as UTIs, são feito, corriqueiramente de PVC. Ou seja, um polímero (poli=muitas; mero=partes) onde o monômero (mono=um, mero=partes), o MVC, é científica e inquestionavelmente cancerígeno. Se uma 'coisa' é composta de centenas de cancerígenos, ela também não seria centenas de vezes, ou mais, cancerígeno? Assim, como se uso esta 'coisa' em pessoas que estão sensivelmente debilitadas? Não aprofundaria um estado danoso de saúde dos pacientes, incluindo na UTI infantil? Bem, este é o aspecto básico. Mas o mais dramático é que esta mesma 'coisa' para ser 'maleável' agrega-se um 'plastificante', um aditivo, o ftalato. Reconhecida e cientificamente comprovado ser um disruptor endócrino! É ou não criminosa esta esta opção 'técnica'? E a Califórnia, somente até agora, nos EUA, vai exigir uma mudança em 2030. Ou seja, mais cinco ou seis anos para se começar a 'cuidar' das crianças e dos adultos, incluindo os cancerosos. E por aqui no Brasil, este assunto é conhecido?
É triste que somente agora quando a situação parece absolutamente impossível de se resgatar todo o plástico que viemos lançando no ambiente planetário há somente ...
O absurdo de se usar PVC com toda o peso do seu monômero se saber ser cancerígeno há décadas, e ainda ter plastificantes como o ...
A aparente impotência face não existirem padrões de pesquisa, ordenações globais etc., nos mantém reféns da violenta agressividade das corporações petroagroquímicas que têm seu propósito bem claro: o dinheiro acima de qualquer coisa. Incluindo das vida humanas. Mas nós, em nossa individualidade, mesmo que ainda não exista uma coletividade consciente, pode fazer a sua parte. Mínima? Mas fez, faz e fará diferença para si mesmo e para os microambiente onde se vive. E algo estamos gerando contra este campo energético malévolo que envolve toda a humanidade na escolha de auto extinção praticado pela corporações petroagroquímicas e seus súditos e asseclas.
Texto importante para se entender como as 'coisas' não se resolvem. Aqui um professor que estudou os plásticos, tem posições onde escamoteiam a verdadeira posição do Norte Global e das petroagroquímicas como as grandes vilãs de toda a tragédia dos micro e nanoplásticos no Planeta. É do e no Norte Global que surgiram, se instalaram, se industrializaram e se propagaram pela Terra, as moléculas sintéticas. Mas o supremacismo branco eurocêntrico e antropocêntrico, mostra como perpassa em todos os seus cidadãos. O resto da humanidade é que é responsável pelos crimes da doutrina e da ideologia capitalista cruel e indigna do Norte Global.
Apesar de tudo o que se sabe, cientificamente, sobre a ação indiscriminada das moléculas químicas sintéticas nos organismos vivos, incluindo os nossos dos humanos, ainda continuamos permitindo que sejamos todos ludibriados pela 'praticidade' e 'resolutividade' de nossas vidas frenéticas e perdidas, incrementadas pelas indústrias petroagroquímicas. Temos que ser empáticos de sabermos que elas têm sobre nós, efeitos muito menores do que terão sobre nossos descendentes. E mesmo assim continuamos inertes?
Infelizmente o professor não ressalta de que sendo moléculas sintéticas, a vida jamais vai reconhecê-las e com isso degradá-las a nível elementar. São formulações estranhas à Vida. Como ela poderá fazer o que faz com moléculas naturais que ela mesma formulou? Somente tangencia este aspecto, mas não dá toda a importância que esperaríamos que desse. Supomos que se ainda houver moléculas sintéticas, como as resinas plásticas, não deverão nunca mais ser colocadas no ambiente como se fossem ser degradadas naturalmente. E outro aspecto fundamental que não foi destacado, no nosso ponto de vista, foi denunciar a agregação de plastificantes como os ftalatos, bisfenol-A/BPA e tantos e tantos outros que são disruptores endócrinos além dos metais pesados que acrescentam aos produtos finais como 'aprimoramento' das resinas para nosso uso cotidiano. Sabemos que estes aditivos aderem aos fragmentos dos micro e nanoplásticos aumentando seu efeito danoso quando no ambiente.
Até onde iremos com essa crescente agressão das resinas plásticas invadindo todos os corpos dos seres vivos do Planeta, incluindo nós os humanos? É uma questão tão assustadora porque os fragmentos plásticos estão progressivamente se transformando em mico e nanoplásticos e como tirarmos de nossos corpos estas partículas que se fragmentam cada vez mais. Esta á a grande incógnita dos próximos tempos.
Mais um alerta para se abandonar o emprego de água engarrafada em recipientes plásticos com todos os danos que este tipo de embalagem traz a todos. Quando iremos seguir este alerta e ter uma atitude mais amorosa com todos os seres vivos?
Como dito pelos cientistas, foi a Antártica o ambiente planetário mais resguardado durante milênios das garras perversas dos seres humanos. No entanto, hoje não é mais. Com a negligência das últimas décadas, no pós IIª Guerra Mundial, diferentes de toda a humanidade anterior, passamos a desprezar todos os ambientes, a começar pelos oceanos. E agora colhe-se os frutos desta negligência. O futuro está tão nebuloso porque continuamos a agir como se mal não estivéssemos fazendo com esta opção por este capitalismo indigno e cruel e esta arrogância de produzirmos moléculas sintéticas e por isso agressiva e que acabam criando um mundo onde só alguns têm todos os direitos e o restante só lhes sobra as sobras.
Para aqueles negacionistas que ainda duvidavam de como estamos sendo 'nutridos' por microplásticos (e nanoplástico e partículas talvez ainda menores), esta matéria irá arrasar com quaisquer deles. Infelizmente! Abaixo está a situação atual das populações em todo o Globo. Tragicamente, como demonstrado, a via mais intensa é através da alimentação com peixes. Este é o resultado de todos os plásticos que acabaram chegando no grande escoadouro planetário, os oceanos. E agora? Não comer mais peixes? Este é o legado das corporações, que tiveram sua origem na química sintética, gestada por primeiro nos países europeus, destacadamente Inglaterra, França e Alemanha, e hoje espalhada por todo o planeta. Quando então levantamos que são organismos que fazem parte de uma máfia criminosa, poderemos ser taxados de exagerados, injustos e cruéis. Mas com estes resultados sobre os microplásticos e, pior, a ainda manutenção destes empreendimentos, qual conclusão se poderia chegar?
Em vez de estarmos fazendo guerras egoicas que, estupidamente, destroem vidas, deveríamos fazer uma cruzada global contra os inimigos das futuras gerações. Quantos recursos são gastos em produtos supérfluos enquanto vastas parcelas da população planetária passa fome e não têm possiblidades de preservarem minimamente suas existências. E enquanto isso estamos, como consumidores, por total e absoluta negligência e displicência, destruindo além de todos os seres vivos, comprometendo a vida saudável de quem ainda nem nasceu. Esta molécula que foi identificada como venenosa, permanece incólume entre nós. Vale a pena ver o documentário "Homens em extinção", legendado ou dublado, para vermos que desde o início dos anos 2000, já se sabe o que o Bisfenol-A causa. E, amargamente, ele ainda está gerando efeitos deletérios sobre nossos descendentes. Até quando?
Sempre a tentativa de manter o mesmo status quo. Como nós os consumidores somos os verdadeiros responsáveis pela poluição global já que somos nós que disseminamos os produtos como lixo, chegou o tempo de sermos mais atentos e espertos. A indústria sempre se justifica de que só faz o que faz porque a sociedade exige dela aquilo que produz. Ou seja, se nós não soubermos o que estamos fazendo, a indústria também dirá que, inocentemente, produz pela exigência do 'mercado'. Mas agora basta! Não temos, por tudo o que temos visto, mais o direito em relação a todos os nossos descendentes, de continuarmos sendo passivos e omissos. A não ser que pouco nos importa o que estamos legando para quem vem depois de nós. Se assim é, pelo menos, tomamos uma decisão 'consciente'.