Percebamos que o mundo chamado de Primeiro Mundo, o grande gerador de todas estas moléculas e toda esta poluição, está buscando sair da tragédia que gerou para todo o planeta. E NÓS, QUANDO TOMAREMOS AÇÕES PARA PROTEGERMOS NOSSO POVO?
Como diriam os franceses, 'entre os dois, meu coração balança'. Ou seja, receber o salário do povo e defender as corporações está parecendo ser a 'missão' da EPA dos EUA. Não seria um 'crime corporativo' e prevaricação das instituições públicas dos EUA?
Enfim, depois de mais de um século de geração de moléculas sintéticas, completamente desconhecidas pela Vida, a Europa, continente mãe de, praticamente, todas elas, acorda e mostra ao mundo sua demência. Quando os EUA farão essa revisão de suas 'malévolas' substâncias?
Sem discutir o esforço, as habilidades, a tenacidade e outros pedicados pessoais, traz-se aqui o questionamento da suposta superioridade branca sobre tudo e sobre todos. E os povos originários com seus saberes, não têm nenhum valor? E o ambiente e toda sua riqueza que simplesmente desapareceu, não tinha também nenhum valor?
Mesmo num país que se diz conectado com os povos originários, aí está o capital internacional no comando. Aqui é o chinês que agride com a maior desfaçatez os povos, com a total omissão das ditas 'autoridades'. O mesmo no Tapajós, tragédia anunciada e 'legalizada', no caso atual do Brasil.
Esse é o resultado desses legisladores federais e desse governo federal que, como bestas do Apocalípse, parecem querer decretar o fim de todas as vidas nesse País. E sustentados pelo Poder Econômico Internacional.
Parece mentira que seja tão complicado se fazer o que está gritando pelos solos, pelos mares, e até pelas células dos corpos dos seres vivos: a eliminação da loucura dos plásticos e mais ainda, dos plastificantes.
Ainda a falta de percepção de muitos projetos é o reconhecimento de que moléculas artificiais, sejam quais forem, de agrotóxicos a plásticos e mesmo medicamentos, sempre serão um desafio para a degradação ambiental. Não foi a Natureza queM os criou e sim os laboratórios.
Como os agrotóxicos, os plásticos e seus plastificantes, todos da família da química sintética, os medicamentos estão, cada vez mais, se tornando os grandes e derradeiros algozes da humanidade.
Cada vez fica mais exposta a visão de mundo eurocêntrica que, infelizmente, tornou-se uma ideologia que assola os habitantes das ex-colônias. O supremacismo branco eurocêntrico se mostra entre nós no agronegócio, por exemplo, onde a monocultura mental se dispersa na monocultura agrícola.
