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O que nos espera após o fiasco da Rio+20?

“Barulho fizemos e até bastante. Mostramos, sobretudo no Aterro do Flamengo, a vibrante e até alegre diversidade que caracteriza os povos abrigados pelo Planeta Terra. Mas, é necessário reconhecer, faltou gente e nos faltou força para criar uma real densidade política democrática capaz de inverter o jogo ou, ao menos, ameaçar. Também, não conseguimos superar a nossa fragmentação”, avalia Cândido Grzybowski, sociólogo e diretor do Ibase, em comentário publicado no sítio do Ibase.

A economia verde é uma enganação, afirmam ativistas.

Rio de Janeiro, Brasil, 25/6/2012 (TerraViva) – A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, terminou com ganhadores e perdedores, mas principalmente com perdedores. A Organização das Nações Unidas (ONU) e o Brasil, junto com as grandes empresas, deram um giro positivo no resultado da Conferência, realizada 20 anos depois da Cúpula da Terra.

Rio+20 consolida mudança nas relações Norte-Sul.

A declaração final da Rio+20 desapontou os que esperavam metas e prazos – respaldadas por transferências de dinheiro e tecnologia – para a conversão da produção e do consumo para padrões ambientalmente sustentáveis. Mas essa não era a ambição do Brasil nem de seus principais parceiros: China e Índia. Daí a discrepância entre a visão de sucesso de seus governos e a denúncia geral de fracasso por outros países e pelas organizações não governamentais.

Rio+20: Representantes da sociedade civil se reúnem com secretário-geral da ONU e criticam documento final.

Representantes da sociedade civil se reuniram ontem (22) com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e disseram estar decepcionados com os resultados da Rio+20. Segundo Sharan Burrow, secretária-geral da International Trade Union Confederation, instituição que representa 175 milhões de trabalhadores de mais de 150 países, o documento final da conferência não contempla os interesses das populações vulneráveis, não tem metas concretas, nem prazos de implementação.

Ex-banqueiro e ‘papa’ do decrescimento se enfrentam em Copacabana.

É concebível uma economia capitalista moderna que não se baseie no crescimento? A pergunta foi o centro de um debate, na tarde desta sexta, entre dois economistas com ponto de vista distintos: Tim Jackson, professor de sustentabilidade da Universidade de Surrey (Reino Unido) e autor do livro “Prosperidade sem Crescimento”, e o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, do fundo Gávea Investimentos.

Reinventando a Educação, artigo de Leonardo Boff.

Muniz Sodré, professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro, é alguém que sabe muito. Mas o singular nele é que, como poucos, pensa sobre o que sabe. Fruto de seu pensar é um livro notável que acaba de sair: Reinventando a educação: diversidade, descolonização e redes (Vozes 2012).