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O epitáfio involuntário do New York Times para a energia nuclear.

Em apoio à agonizante indústria da energia nuclear, o conselho editorial do New York Times escreveu um epitáfio involuntário. A reportagem é de Harvey Wasserman e publicada no sítio Rebelión, 07-05-2014. A tradução é de André Langer. Publicado na edição de 02 de maio, “As lições corretas de Chernobyl” se retorce e tropeça na própria informação do jornal. Embora de maneira involuntária, finalmente apresenta uma “prudente” mensagem do essencial abandono.

Japão decide manter energia nuclear.

Três anos após a catástrofe nuclear de Fukushima, governo aprova retomada da energia nuclear, anulando decisão do gabinete anterior de fechar todas as usinas até 2030. Segundo o texto do novo plano básico de energia, aprovado nesta sexta-feira (11/04) em Tóquio, o governo do Japão dará prosseguimento à “reativação das centrais nucleares” do país, que permanecem “paradas” em consequência do acidente nuclear provocado por um terremoto seguido de tsunami, em março de 2011.

Governo cobiça energia de florestas protegidas.

O governo vai avançar nas florestas protegidas da Amazônia para fazer estudos detalhados de viabilidade técnica e ambiental de novas usinas hidrelétricas. Hoje, a entrada nessas unidades de conservação, mesmo que seja apenas para fazer estudos técnicos, é proibida por lei. Esse caminho, no entanto, está prestes a ser aberto, por meio de uma portaria publicada sem alarde pelo governo, em fevereiro.

Infográfico mostra que das 14 condicionantes não atendidas de Belo Monte, 11 são indígenas.

O material inédito produzido pelo ISA mostra que do total de 54 condicionantes necessárias para autorizar a operação da Usina de Belo Monte, no Pará, só 15 são avaliadas pelos órgãos fiscalizadores como satisfatoriamente atendidas. Do total de 14 condicionantes classificadas como não atendidas, 11 são referentes aos povos indígenas afetados. A maioria das obrigações consideradas como não atendidas pelos órgãos de fiscalização são ações de natureza preventiva que deveriam ter sido atendidas antes do início da instalação da usina, e que depois de três anos de construção ainda apresentam irregularidades.

Biogás leva autossuficiência energética a produtores no PR.

Vinte cabeças de gado se espalham pela pequena propriedade do casal Pedro e Isolda Regelmeier, no município de Marechal Cândido Rondon, interior do estado do Paraná. Além do leite retirado das 11 vacas da criação, os animais são responsáveis por gerar a própria energia em um local onde não chega a conta de luz nem de gás. Na casa da família tudo funciona a partir do biogás: lâmpadas, sistema de aquecimento e refrigeração e até o fogão, adaptado por uma empresa de eletrodomésticos para funcionar a partir do uso do material.

MPF/PA investiga prejuízos aos cofres públicos em obras da hidrelétrica de Tucuruí na década de 80.

O Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA) abriu investigação para analisar indícios de prejuízos aos cofres públicos, na década de 80, provocados pela empresa Agropecuária Capemi Indústria e Comércio, vinculada à Carteira de Pensões dos Militares (Capemi). De acordo com a Constituição, a obrigação de reparação de danos aos cofres públicos é imprescritível. A investigação foi aberta na última segunda-feira, 31 de março.

Norte Energia se nega a atender condicionante indispensável para receber licença de operação.

Em reunião entre a Funai, indígenas, Ministério Público Federal e a Norte Energia, a diretoria da empresa se recusou a formalizar Termo de Compromisso que define as responsabilidades do Estado e do empreendedor com os povos indígenas afetados pela hidrelétrica. O termo deve garantir a execução física e financeira do Projeto Básico Ambiental (PBA)indígena pelas próximas três décadas.

Morador do DF produz energia em casa e vende parte à rede pública.

O servidor público Carlos Eduardo Tiusso ostenta orgulhoso um “título” importante: ele é o primeiro morador de Brasília a adotar o sistema de medição bidirecional de energia domiciliar. Na prática, isso significa que Tiusso produz a energia que consome e o excedente ele vende à rede de energia. No fim do mês, ele consegue um desconto de até 70% na conta de luz.

Atrasada, Jirau já custa quase o dobro.

A Hidrelétrica de Jirau, a segunda usina do Complexo do Rio Madeira, leiloada em 2008, está atrasada em mais de um ano e o volume de investimento quase dobrou, de cerca de R$ 9 bilhões para R$ 17,4 bilhões. Essa diferença, de R$ 8,4 bilhões, comprometeu de forma expressiva o retorno do empreendimento. Logo após o leilão, os vencedores da disputa haviam prometido economizar R$ 1 bilhão e antecipar sua operação em um ano.