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Começou a era do mundo finito, artigo de Washington Novaes.

A perplexidade é geral, depois da queda do sétimo governo na Europa (Islândia, Reino Unido, Irlanda, Portugal, Eslováquia, Grécia e Itália) e já com a Espanha na alça de mira, com uma dívida pública insustentável e uma taxa de desemprego de 21,5% (48% entre os jovens). E tudo acontece simultaneamente com a crise política que se alastra nos países árabes e a expansão do movimento “Ocupem o mundo”, dos jovens norte-americanos que protestam sentados nas ruas, diante da casa dos poderosos. Para onde vamos?

‘Rio+20 deverá admitir fracasso histórico’, alerta o economista Jeffrey Sachs.

Enquanto governos e autoridades tentam convencer o mundo de que a reunião no Brasil em 2012 sobre o clima (Rio+20) terá um papel fundamental para encontrar uma solução para os problemas do planeta, o economista Jeffrey Sachs abandona a diplomacia e faz uma dura constatação: o encontro no Rio de Janeiro deve servir para admitir duas décadas de fracassos no campo ambiental e deve ser a oportunidade para o mundo reconhecer que não tem uma resposta para a crise.

Os povos indígenas são fundamentais para a preservação das florestas do mundo.

A chave para a conservação encontra-se com os povos indígenas – Os povos indígenas são fundamentais para a preservação das florestas do mundo, e reservas de conservação que os excluí sofrem, segundo um novo estudo do Banco Mundial. A sua análise mostra que o desmatamento chega a seu nível mais baixo conforme os povos indígenas continuam vivendo em áreas protegidas, e não são forçados a deixá-las.

O Código Florestal no mundo da escassez, artigo de Washington Novaes.

Aproxima-se a hora de votações decisivas no Senado do controvertido projeto de lei sobre um novo Código Florestal. E aumentam as preocupações, tantos são os pontos problemáticos que vêm sendo apontados por instituições respeitáveis como a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a Academia Brasileira de Ciência, o Ministério Público Federal, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, o Museu da Amazônia, os comitês de bacias hidrográficas e numerosas entidades que trabalham na área, entre elas o Instituto SocioAmbiental e a SOS Mata Atlântica.

Só 46% dos cereais plantados alimentam pessoas. Entrevista com o matemático biológico Joel E. Cohen.

Quando a Terra atingiu o sexto bilhão de seres humanos habitando-a simultaneamente, em 1999, o matemático biológico Joel E. Cohen,67, guardava um certo otimismo. Via exagero no fatalismo com que alguns estudiosos referiam-se ao futuro e achava que a pergunta que dá título a seu livro mais famoso -quantas pessoas a Terra aguenta?- não era para ser respondida com um número, mas com políticas públicas e iniciativas sociais.

Casais de aves do mesmo sexo podem ter relação estável, aponta estudo.

Uma nova pesquisa aponta que pares de aves do mesmo sexo têm relacionamentos tão estáveis e duradouros como os casais de pássaros do sexo oposto. Os cientistas da Universidade da Califórnia Berkeley e da Universidade Saint-Etienne, na França, analisaram o comportamento de mandarins (Taeniopygia guttata), aves canoras que cantam para seus parceiros, em um hábito apontado como algo que fortalece o relacionamento do casal.

Movimento da permacultura cresce nos EUA.

Como uma maneira para salvar o mundo, cavar um fosso ao lado de um monte de estrume de ovelhas parece ser um começo modesto. Reconheço: o fosso não era apenas um fosso. A intenção era construir uma ‘vala gramada’, uma terraplenagem para diminuir o fluxo de água de uma encosta, em uma fazenda recreativa, no oeste de Wisconsin, nos Estados Unidos.

‘A economia é um subsistema do ecossistema’. Entrevista especial com Herman Daly.

Para ele não é possível haver crescimento econômico mantendo a sustentabilidade ecológica. E ele é ninguém mais, ninguém menos do que Herman Daly, guru da economia ecológica e importante pensador na área do desenvolvimento sustentável. Daly concedeu a entrevista a seguir para a IHU On-Line, por e-mail, em que afirma que “a economia é um subsistema do ecossistema, e o ecossistema é finito, não cresce e é materialmente fechado. Temos um fluxo contínuo de energia solar entrante, mas que também não está aumentando”.

O lago que não quis desaparecer.

Seis anos depois da construção de um dique que elevou em dois metros o nível da água na parte norte do Mar de Aral, e reduziu sua salinidade em dois terços, o lago da Ásia central que foi sinônimo de catástrofe ecológica se converteu em um modelo de recuperação ambiental.