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Novo Código Florestal fez país perder até 40% de áreas protegidas, diz ONG.

A implementação do novo Código Florestal, um ano após a sua aprovação, aponta que o Brasil perdeu entre 15% e 40% de áreas previstas para conservação obrigatória, dependendo da região, mas ganhou uma legislação mais fácil de ser aplicada na prática, que permite maior preservação efetiva, mostram dados da organização não-governamental The Nature Conservancy (TNC).

Atividade agrícola impactou florestas brasileiras, revela estudo na ‘Science’.

O grande desaparecimento de aves frugívoras (que comem frutos) das florestas tropicais brasileiras, em decorrência da agricultura, tem causado um impacto sobre as árvores da região, que têm produzido sementes menores e mais fracas ao longo do último século. A conclusão é de uma equipe de pesquisadores brasileiros, mexicanos e espanhóis, cujo estudo será publicado na revista “Science” desta sexta-feira (31).

A grande contradição do capitalismo: capital antrópico versus capital natural, artigo de José Eustáquio Diniz Alves.

O capitalismo foi o sistema de produção histórico que mais gerou riqueza material em todos os tempos. Antes da Revolução Industrial e Energética, no final do século XVIII, o ritmo de crescimento econômico e o volume de produção de bens e serviços era muito modesto. Mas o aprofundamento da divisão social do trabalho junto com a aplicação de tecnologias de produção em massa e o uso indiscriminado de combustíveis fósseis fez a economia dar um salto exponencial de crescimento.

Investimento em usinas hidrelétricas é polêmico na Alemanha.

A força da água impulsionou a industrialização e costumava ser a principal fonte de energia no início do século passado. Naquela época, mais de 100 mil usinas hidrelétricas funcionavam no país. Atualmente, esse número é de apenas cerca de 7500. Essas centrais fornecem cerca de 3% da eletricidade total da Alemanha.

Perdem-se em retórica os objetivos do projeto Rio-92.

"Com quase 70 anos de governança global do desenvolvimento gravemente desconectada de preocupações com a biosfera, e 40 anos de governança ambiental global bastante prejudicada por tal incongruência, é como se não tivesse saído do papel o belo projeto de desenvolvimento sustentável consagrado na Rio-92." Este parágrafo do novo livro do professor de economia da USP José Eli da Veiga é uma das chaves de sua discussão sobre os rumos do desenvolvimento e do ambiente globais sob a ótica da governança - uma desgovernança, na perspectiva do economista.

Redução de sacolas plásticas pode diminuir poluição nos mares.

Muitos banhistas conhecem a sensação de estar nadando na praia e, de repente, ter uma sacola plástica enrolada em sua perna. O incidente não é fruto do acaso, mas sim, segundo especialistas, consequência das entre 100 e 150 milhões de toneladas de lixo que estão espalhadas pelos oceanos. E o volume, alertam, está aumentando – só de plástico são cerca de 6,5 milhões de toneladas por ano.