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A inteligência das plantas revelada.

Pesquisas recentes mostram que as plantas têm linguagem, memória, cognição e são capazes de fazer escolhas. Pesquisadores desvendam o mecanismo da inteligência vegetal e mostram como as plantas passaram a dividir com os animais o status de criaturas autônomas e sensíveis.

Hidrelétricas na Amazônia e violações de direitos: Rondônia hoje, Pará amanhã?

"Tendo em vista a situação de calamidade pública que enfrenta a população de Rondônia em decorrência das enchentes em níveis e intensidade nunca antes vivenciados, a Relatoria do Direito Humano ao Meio Ambiente da Plataforma de Direitos Humanos – Dhesca Brasil – manifesta seu apoio ao pleito dos atingidos e das atingidas e a decisão da Justiça Federal determinando que os consórcios responsáveis pelas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, em Rondônia atendam imediatamente as necessidades básicas das populações afetadas pelas enchentes e realizem novos estudos ambientais", afirma nota pública da Relatoria do Direito Humano ao Meio Ambiente, Dhesca Brasil, em apoio aos atingidos pelas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira, publicada no dia 14-03-2014.

Estudo com formigas avalia recuperação da Mata Atlântica.

Uma forma de verificar a saúde de um ecossistema é avaliar a variedade de espécies que nele vivem. Pesquisadores da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) valeram-se dessa premissa ao quantificar espécies de formigas de serapilheira em uma região entre as Bacias Hidrográficas do Alto Tietê e do Rio Itatinga, na cidade de Mogi das Cruzes, na divisa com Bertioga (SP).

Hidrelétricas do Madeira: “Usinas podem resultar em catástrofe”, alerta pesquisador.

O pesquisador Artur Moret, da Universidade Federal de Rondônia (Unir), alerta que as usinas hidrelétrica de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira, terão o que os hidrólogoss denominam de “curva de remanso” capaz de produzir resultados catastróficos em Rondônia e na Bolívia. "No lago de Santo Antônio, a altura pode chegar a 2 metros. No lago de Jirau, a “curva de remanso” pode chegar a 6 metros, por causa do sedimento que vai ficar represado nesse lago, aumentando assim as possibilidades futuras de alagamento da Bolívia, da BR-364 e de outros lugares que ainda não sofreram cheias desse porte. Sem estudos e planos de contingência, o futuro é incerto" – afirma.

Uma análise inicial da PEC 72/201 – Unidades de Conservação.

Assim como a PEC 215/2000 (emendas), a PEC 72/2011 pode, na prática, engessar a criação de unidades de conservação em todo o país, começando pelo nível federal e descendo para estados e municípios. Ou seja, bancada ruralista e outros setores retrógrados estão atuando em duas frentes para tentar legitimar o movimento anti Sistema Nacional de Unidades de Conservação/SNUC - via Câmara, via Senado.

O rio Madeira visto do Mirante.

O Madeira é um rio poderoso. Maior afluente do Amazonas, quando os dois se encontram, próximo a Itacoatiara, sua carga sedimentar é, em algumas épocas do ano, comparável à do grande rio. Esse poder não vem de graça, mas sim, literalmente, dos céus: os formadores do Madeira – rios Madre de Dios, Beni e Mamoré – nascem todos nos altiplanos da Cordilheira dos Andes, de onde despencam rapidamente de mais de quatro mil metros de altura até a planície Amazônica.

O Brasil tem meia Itaipu à espera de aprovação. Por quê?

"Por que não se publicam dados sobre o potencial hidroenergético brasileiro? Por que não discutimos a questão energética com a população, inclusive com os índios?", questiona Ivo Pugnaloni, presidente da Associação Brasileira de Fomento às Pequenas Centrais Hidrelétricas – ABRAPCH e do Grupo ENERCONS, em artigo publicado por Carta Capital, 05-03-2014.

Os rios submarinos, um dos grandes mistérios dos oceanos.

Escondidos a centenas e até milhares de metros de profundidade, imensos rios submarinos fluem no leito dos oceanos fora da vista humana. Fossem em terra, alguns deles seriam comparáveis aos maiores rios do planeta, como o Amazonas, o Nilo ou o Yangtzé, mas, apesar de seu importante papel na formação do ambiente do fundo do mar e manutenção da sua biodiversidade, ainda são muito pouco conhecidos e compreendidos pelos cientistas.

Chevron ganha outra batalha para não pagar pelo que fez no Equador.

A última rodada de um processo por contaminação ambiental, que já dura 21 anos, foi marcada por um juiz federal dos Estados Unidos ao determinar que as vítimas do vazamento generalizado de petróleo e seus advogados norte-americanos não poderão cobrar os US$ 9,5 bilhões que o máximo tribunal do Equador ordenou que fossem pagos pela corporação Chevron.

Estudo comprova: redução de Áreas Protegidas favorece desmatamento na Amazônia.

Estudo lançado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia – Imazon aponta que áreas que perderam ou tiveram a proteção legal reduzida apresentam aumento de desmatamento. Para isso, o estudo avaliou dez das 40 áreas que sofreram alteração entre 1995 e 2013 pelo governo federal e pelos governos estaduais de Rondônia, Mato Grosso e Pará. Resultado: cinco anos após a redução, o desmatamento aumentou em média 50% em comparação com os cinco anos anteriores à perda de proteção.