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Vila japonesa inicia caça a baleias, exibindo carcaças a alunos da educação infantil.

Para marcar o início da temporada de caça às baleias no Japão, os trabalhadores da cidade costeira de Minamiboso exibiram carcaças de animais capturados a estudantes e moradores, nesta quinta-feira. A demonstração ainda contou com a distribuição de amostras grátis de carne do mamífero frita. O evento acontece anualmente na villa de Wada. Esta edição foi realizada a uma semana do começo oficial da primeira temporada de caça costeira no Japão, desde que o Tribunal Internacional de Justiça interrompeu a ação de um navio baleeiro japonês na Antártida, em março deste ano. Embora ambientalistas condenem a prática, o Japão alega que a carne do animal faz parte de seu patrimônio alimentar.

Cadastro do governo some com mais de 600 cavernas no país.

Famosa pelas estalactites e estalagmites que formam um mosaico sinuoso, a caverna do Diabo, em Eldorado (SP), é uma das maiores do Estado e uma das mais visitadas do país. Pode-se encontrar informações sobre ela em várias publicações, de livros didáticos a guias turísticos. Com uma exceção: o cadastro de cavernas do governo. Assim como ela, pelo menos outras 600 grutas "desapareceram" desse sistema.

Povos tradicionais de MG fazem greve de fome por criação de reserva sustentável.

Na véspera do Dia Mundial do Meio Ambiente, cerca de 120 pessoas de comunidades tradicionais e extrativistas vieram do norte de Minas Gerais a Brasília para reivindicar a criação da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Nascentes dos Gerais. A região de 37 mil hectares tem sido alvo de desmatamento e exploração de empresários, o que tem destruído nascentes de água e plantações, de acordo com os representantes das comunidades.

Pouco a comemorar, mas muito por fazer.

Eventos com motes ecológicos aparecem aos borbotões na primeira semana de junho. Nesta época, muitas empresas e governos procuram retocar a maquiagem verde. Desde 1972, o 5 de junho está consignado Dia Mundial do Meio Ambiente pela Assembleia Geral das Nações Unidas, data de início da Conferência da ONU sobre Ambiente Humano realizada em Estocolmo naquele ano. De lá pra cá, dizem os ambientalistas autênticos, pouco, quase nada, há para comemorar.

Os pequenos negócios e a biodiversidade brasileira.

Com 20% das espécies mundiais de fauna e flora, o Brasil abriga a maior biodiversidade do planeta, sendo considerado pela ONU o primeiro da lista entre os países megadiversos. São milhares de espécies, como plantas, animais e microrganismos, que conferem grande variedade ao país, sustentam a vida, fornecem alimentos, remédios e boa parte da matéria prima consumida pelos seres humanos.

Sebastião Salgado pede união da América do Sul para defender a Amazônia.

O fotógrafo Sebastião Salgado pediu nesta sexta-feira que a América do Sul crie um movimento em defesa da bacia amazônica para preservar a existência do pulmão verde do planeta. “Vamos ter de tomar uma solução séria e começar um processo de recuperação do que destruímos”, disse Salgado aos jornalistas após ser homenageado por sua defesa da sustentabilidade ambiental no Fórum Mundial do Meio Ambiente, que termina hoje em Foz do Iguaçu, no Paraná.

‘Querem mesmo acabar com o Pantanal!’ – Débora Calheiros.

O Pantanal Mato-Grossense, bioma considerado Patrimônio Nacional pela Constituição Federal e Reserva da Biosfera pela Unesco, está ameaçado pelo barramento da maioria dos seus rios formadores, formadores da grande planície pantaneira. No total são 147 empreendimentos, sendo 44 em operação, os quais já representam 70% do potencial de geração hidrelétrica da bacia do Alto Paraguai. Uma taxa de 70% é uma proporção muito alta. Só sobrará 30%…

Mata Atlântica-quatro textos sobre a realidade deste ecossistema.

A Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgaram hoje, Dia da Mata Atlântica, em entrevista coletiva, os novos dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, no período de 2012 a 2013. O levantamento foi apresentado por Marcia Hirota, diretora-executiva da Fundação SOS Mata Atlântica e coordenadora do Atlas pela organização; Flávio Jorge Ponzoni, pesquisador e coordenador técnico do estudo pelo INPE, e Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da Fundação. A iniciativa tem o patrocínio de Bradesco Cartões e execução técnica da Arcplan.