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#Somostodosambientalistas.

Persiste entre formadores de opinião o uso do termo ambientalista de forma pejorativa, para depreciar os cidadãos que lutam pela causa ambiental, além de também esconder outras intenções, menos ingênuas, como fazer o jogo dos poderosos, dos poluidores, que têm seus interesses contrariados pela persistência daqueles que defendem a preservação do meio ambiente e das condições de vida no planeta.

#SOSJURUENA – em defesa do quarto maior parque nacional do País.

Criado em junho de 2006, o Parque Nacional do Juruena, situado ao norte do Mato Grosso e sudeste do Amazonas, é o quarto maior parque nacional do país, com quase 2 milhões de hectares, uma área equivalente ao tamanho de Israel. Além disso, a unidade de conservação (UC) é parte do maior sistema de rios do país (Bacia do Tapajós), possui a maior diversidade e produtividade de água doce do planeta e ocupa uma posição estratégica no chamado Arco do Desmatamento, garantindo a conectividade ambiental das áreas protegidas vizinhas e entre a Amazônia e o Cerrado.

A defensora da Amazônia.

A advogada Andréa Barreto é Defensora Pública na principal cidade afetada pela construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Com sorriso aberto, de vestido branco rendado, anéis em todos os dedos, Andreia recebeu a reportagem do Mercado Ético em Altamira-PA para uma conversa sobre sua trajetória. Esta delicada paraense soma a força da mulher da Amazônia no desafio de representar a única opção gratuita de reivindicação de direito aos atingidos de Belo Monte.

Associação congrega práticas agloflorestais de todo o país.

O modelo prática agroflorestal desenvolvida pela Cooperafloresta junto às famílias agricultoras dos Assentamentos de Reforma Agrária do Sul e Sudeste do país expande fronteiras dentro do país, com a realização de um estágio em uma agroflorestal do Distrito Federal. Trata-se de mais uma frente de atuação da segunda etapa do Projeto Agloflorestar, patrocinado pela Petrobras através do Programa Petrobras Ambiental.

Famintos de terra.

Com frequência, os governos e as agências internacionais alardeiam que os camponeses e povos indígenas controlam a maior fatia da terra agrícola mundial. Quando o diretor geral da Organização para a Agricultura e a Alimentação das Nações Unidas (FAO) inaugurou 2014 como o Ano Internacional da Agricultura Familiar, rendeu louvores aos agricultores familiares, mas não mencionou uma única vez a necessidade de uma reforma agrária. Pelo contrário, anunciou que as propriedades familiares já possuíam a maior parte da terra agrícola mundial, a incrível marca de 70%, de acordo com a sua equipe.