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O relatório que mudou a Amazônia de lugar.

A região de maior desenvolvimento econômico da América do Sul seria um imenso deserto sem a floresta amazônica e a Cordilheira dos Andes. Inclui-se nesta área abaixo do equador toda a faixa entre os paralelos 20 a 30, que corresponde ao Sudeste, Sul e grande parte do Centro-Oeste do Brasil, além de porções consideráveis do Paraguai e o norte da Argentina, além de incluir toda a Bacia do Rio Prata. O desmatamento da maior floresta tropical do mundo levaria a essa região, que produz 70% do Produto Interno Bruto (PIB) desta porção continental, ao imenso risco de tornar-se inabitável por falta de água.

Adeus aos índios e à biodiversidade.

Sai década, entra década e não mudamos. Nosso mundo institucional continua cego e surdo ao que convenções e tratados, além de relatórios de pesquisadores, têm dito: a biodiversidade é um dos bens mais decisivos; sem ela, não só perderíamos a possibilidade de manutenção e reposição das espécies, como afetaríamos tudo o que está ao redor – bens naturais, recursos hídricos, regime do clima. E depois da Convenção da Biodiversidade (ONU), da qual o Brasil é signatário (1992), vários outros documentos têm enfatizado que o caminho mais eficaz para a conservação da biodiversidade está nas reservas indígenas, mais eficazes até que reservas, parques e outras áreas protegidas.

Confira algumas dicas para recuperar áreas com solo degradado.

De forma geral áreas degradadas são aquelas que, após algum tipo de distúrbio, tem seus meios de regeneração eliminados. Isso pode ser fruto de mineração, uso intensivo do solo para fins agropecuários, queimadas consecutivas ou desmatamento. A recuperação dessas áreas tem por objetivo oferecer ao meio ambiente condições para que ele se recupere da degradação sofrida. Os métodos para se recuperar áreas degradadas variam conforme a natureza da degradação.

AGRICULTURA-Produtores do Amazonas conhecem sistema ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta).

“É possível produzir alimentos no Amazonas sem derrubar mais uma árvore sequer, apenas utilizando áreas como as de pastagens degradadas. O sistema ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta) gera renda ao produtor com sustentabilidade ambiental“. A frase, dita pelo pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Jasiel Nunes, define bem como foi o Dia de Campo Recuperação de Pastagens pelo Sistema ILPF, que aconteceu na quinta-feira (12/02), em Autazes, município do interior do Amazonas que tem tradição na produção pecuária.

ECOLOGIA-Quase tudo a respeito da garrafinha de plástico.

Garrafas de plástico são um grande problema ambiental. Elas são feitas do petróleo, que é uma fonte não renovável, requerem energia para sua produção e distribuição, e acabam contaminando o meio ambiente devido ao fato de grande parte delas não ser direcionada à reciclagem. Ou seja, o destino final acaba sendo lixões, aterros e mares, com péssimas consequências ambientais.

ECOLOGIA-Belo Monte vai engolir muito mais que palafitas em Altamira.

Moradores e comerciantes de região central da cidade ainda não têm ideia quanto receberão por suas casas e estabelecimentos, muito distantes das palafitas que simbolizam os atingidos nas propagandas da Norte Energia. “Até final de fevereiro todas as casas dessa rua serão demolidas”, sentencia o engenheiro Marcelo Silva, ostentando no peito o crachá do Consórcio Norte Energia. Cercado de moradores indignados, Silva, acuado, aponta nervoso rua acima e abaixo a Sete de Setembro, localizada na Área Açaizal, bairro Centro, Altamira, PA.

ECOLOGIA-Em apenas um ano, mundo despejou 8 milhões de toneladas de plástico nos oceanos.

Um estudo publicado na revista Science revelou que os oceanos recebem, a cada ano, 8 milhões de toneladas de lixo plástico. “Isso equivale a cinco bolsas de compras cheias de sacos plásticos a cada 30 centímetros no litoral dos 192 países analisados”, disse, em entrevista coletiva, Jenna Jambeck, professora de engenharia ambiental da Universidade da Geórgia, que liderou o estudo.

ECOLOGIA-O mar não está pra peixe.

Os transtornos climatológicos e os desastres ambientais acabam de produzir mais uma péssima notícia: os oceanos encaminham-se rapidamente para a extinção em massa de grande parte da vida marinha. O alarme chegou esta semana com a credencial incontestável da revista Science, com base em pesquisa pilotada por Douglas J. McCauley, ecologista ligado à Universidade da Califórnia em Santa Bárbara.