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Desmatamento amazônico agrava crise energética no Brasil.

No Brasil, água e eletricidade seguem unidas, assim, dois anos de chuvas escassas deixaram dezenas de milhões de pessoas à beira do racionamento hídrico e energético, fortalecendo os argumentos contra o desmatamento da Amazônia. Dois terços da energia elétrica nacional provêm de rios represados, cujos fluxos baixaram a níveis alarmantes. A crise reativou preocupações sobre a mudança climática, a necessidade de reflorestar as margens fluviais e novas teses sobre o sistema elétrico.

Belo Monte: os “filhos da barragem”.

Mais de cinco mil casas devem ser demolidas na cidade Altamira (PA), antes que o Rio Xingu seja barrado definitivamente. Cerca de três mil já foram abaixo. As ruas próximas à orla estão repletas de entulho de construção. A negociação para a demolição de outras duas mil casas prossegue entre os que vivem onde será o reservatório da usina de Belo Monte e a empresa que a está construindo, a Norte Energia.

‘Matamos nossos rios, não há partido que resolva’, diz Sebastião Salgado.

As ações do fotógrafo de 71 anos vão além do discurso afinado. Desde 1998, ele e sua esposa, Lélia Wanick, mantém o Instituto Terra, responsável pelo plantio de mais 2 milhões de árvores em Aimorés, no interior de Minas Gerais. De acordo com Salgado, a falta de água tem sido mais sentida agora, “mas esse problema já vem acontecendo há muito tempo. Se estivéssemos cuidando dos rios e das florestas, não estaríamos tão dependentes das chuvas para encher os reservatórios”.

Quem financia os deputados contra áreas protegidas no Brasil.

JBS, Maggi, Brasil Foods e Bradesco estão entre as maiores apoiadoras da eleição de ruralistas que defendem aPEC215/2000. Empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato também estão na lista. Não surpreende que, dos quase 50 deputados listados na Comissão Especial que analisará a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 215/2000, pelo menos 20 tiveram suas campanhas eleitorais financiadas por grandes empresas do agronegócio, mineração, energia, madeireiras e bancos.

Crise da água faz SP reagir contra impactos do Código Florestal.

“É um enorme equívoco reduzir as faixas de proteção de rios, nascentes e mananciais e desobrigar proprietários de terras de recuperá-las, com base em critérios científicos e técnicos, para seguir parâmetros fiscais que se baseiam no tamanho das propriedades rurais e em usos do solo, com o objetivo de promover a regularização de atividades, até então irregulares”, escreve Pedro Passos, empresário e presidente da Fundação SOS Mata Atlântica, em artigo publicado no jornal Valor, 19-03-2015.

Berço das águas, Cerrado precisa de proteção para garantir abastecimento no país.

O bioma que ocupa um quarto do território brasileiro não tem rios de grande vazão, mas concentra nascentes que alimentam oito das 12 grandes regiões hidrográficas brasileiras. Especialistas consideram o cerrado como o berço das águas, já que nele estão localizados três grandes aquíferos – Guarani, Bambuí e Urucuia –, responsáveis pela formação e alimentação de importantes rios do continente. Para esses pesquisadores, a preservação da vegetação do cerrado é fundamental para a manutenção dos níveis de água em grande parte do país.

“Eucalipto transgênico representa um risco à saúde pública”.

Em artigo enviado ao Jornal da Ciência, Nagib Nassar, professor emérito da UnB, alerta sobre riscos devidos à possível aprovação do eucalipto transgênico pela CTNBio na próximas semanas. Depois do milho transgênico com suas variedades tóxicas e até fatais, chegou a vez deste tipo de transgênico. Nele é introduzido um gene que acelera o crescimento além de outro que confere resistência a antibióticos.

A economia do fim do mundo.

Movimentar a economia por meio do consumo foi uma decisão tomada após a Segunda Guerra Mundial, e serviu apenas para acelerar o uso e a degradação dos recursos naturais e econômicos do planeta.

Dez dicas para economizar água em casa.

A falta d’água, problema que afeta há décadas uma parte considerável da população do Nordeste, atingiu nos últimos meses também os moradores do Sudeste com a redução dos níveis de diversos reservatórios que abastecem os estados da região. A população de grandes cidades, como São Paulo, tiveram que se adaptar à nova rotina, que inclui momentos de interrupção do abastecimento durante períodos do dia e a chamada “diminuição da pressão”.