A mineração em terra indígena com nome, sobrenome e CNPJ
Levantamento muito meticuloso feito pela Agência Pública, mostrando sua qualidade cidadã e responsável frente os fatos nacionais e étnicos.
Que maravilha! Este é o Brasil que nós, de nosso website, sonhamos. Mostra-se aqui que há a verdadeira agricultura onde se produz cultura no campo. Diferente de outros processos agrícolas que se desconhece a terra onde se está e se impõe com violência à vida da terra e a todo o ecossistema, uma forma de produzir que precisa de processos estranhos, venenosos e degradantes. E ainda mais, aqui se reconhece quem vive no local e se valoriza aqueles que sabem onde estão e o que a terra pode lhes retribuir com o amor com que lidam com todas as formas de vida. Lastimamos que os que têm o poder político e social de nosso país, não vejam e honrem esta brava e honorável gente de nosso país!
Levantamento muito meticuloso feito pela Agência Pública, mostrando sua qualidade cidadã e responsável frente os fatos nacionais e étnicos.
Como no Brasil, a agricultura sucumbe ao poder econômico e à mediocridade das monoculturas.
Um texto intrigante e que sensibiliza quem já está aberto para outras percepções que vão além da separatividade e da tecnocracia. Abre outras visões sobre os nossos parceiros que coabitam conosco, os humanos, o planeta Terra. Quem se dá a oportunidade de acolher outras visões de mundo e for receptivo e aberto a outras sensibilidades, este texto terá muito a agregar.
Belo exemplo de como a comunidade pode e deve se integrar para, como Seres Coletivos, em sua individualidade, formarem um bloco com força política para se contraporem ao poderio dos lobbies que só defendem os interesses dos rentistas. Importante se mostar como 'povo unido, jamais será vencido'. Mas infelizmente a população prefere a comodidade da ignorância e da impotência, além de se esconder via as influências de organizações religiosas fundamentalistas e retrógadas que acabam capturando a passividade do povo. Força e entusiasmo a cada uma e cada um dos participantes, ao demonstrarem de como os habitantes de toda a região sulamericana amazônica, na maioria povos originários, quilombolas, ribeirinhos e outros, têm energia para defenderem sua terra originário e, por tabela, todos nós, os negligentes e omissos.
Um belo exemplo de como reconhecer que sem os espaços ambientalmente conservados não terá futuro para a humanidade. É um breque do furor de exploração de todos os bens dos ecossistemas até sua exaustão. E a matéria é importante porque também nos traz como esse aspecto de se reconhecer de que os espaços que ainda tem sua integridade de todas as vidas, vivas, com personalidade jurídica, irá, sem dúvida, frear os fantasmas famintos que querem numa geração se for possível, sorver e exaurir todo o planeta. Honramos cada um e todos eles!
Com essa decisão da União Europeia fica bem claro quais são os europeus que seguem a ideologia do supremacismo branco acima não só da própria população da Europa, mas de todo o planeta. Vê-se que por trás das posições contrárias a esse belo e imprescindível passo dado por parte da Comunidade Europeia estão as corporações que não só apoiam como financiam o braço político global do extremismo da direita radical. Essa ideologia está indo contra a própria sobrevivência de todos os seres vivos da Terra, incluindo os seres humanos, simplesmente por dinheiro. Pela apropriação derradeira de todos os bens da humanidade numa ação de pirataria sem igual em nossa história. E é incrível como também se constata, pela movimentação política dos produtores rurais franceses e de outros países, que lá também não há a produção de alimentos. Fica claro que há sim uma atividade contra a vida já que a agricultura deles que agora vira agribusiness/agronegócio 'só' poderá acontecer se for com venenos e com práticas distantes da relação das benesses e da abundância que a natureza pode trazer. É lógico que lá também o negócio é o negócio e nunca a integração com as PANCs europeias. Talvez ninguém tenha conexão com as plantas nativas e alimentícias, além de medicinais, do continente europeu, dentro da concepção da agricultura.
Artigo que nos traz um pouco da história de como a Amazônia foi engolida pela ditadura militar e depois regurgitada, primeiro para os pequenos agricultores que foram excluídos da terra pela modernização da agricultura, do sul e sudeste, para depois ser apropriada e devastada pelos latifundiários que viraram agronegocistas. Ou seja, a mesma visão de mundo que os excluiu no sul/sudeste novamente agora os pequenos são escanteados para que os supremacistas brancos produzam somente 'commodities'/mercadorias=soja e pecuária de corte, preferencialmente para exportarem para os Impérios Coloniais. Esta é a ideologia que fundamenta toda a prática do agronegócio, uma réles caricatura do 'agribusiness' norte americano. Quem escreve, é um experiente jornalista da região da Amazônia que reflete para nós as causas da atual degradação étno-ambietal de todo o norte, nordeste e centro-oeste brasileiros.
Talvez se o Lutz, agora, tivesse a oportunidade de ouvir de novo o Ailton Krenak teria entendido que os tempos de hoje não são mais de ecologistas que ainda veem a 'natureza' como algo a ser 'defendido'. Penso que compreederia que mais do que ecologia, os dias de hoje é de todos tornarmo-nos Seres Coletivos. Exatamente como o Krenak coloca não como uma proposta humanista, filosófica ou espiritual, mas como uma maneira simples e humilde de ser e estar no mundo. Somente mais um Ser, dentre todos os outros que vivem no Planeta, que está, visceral e emocionalmente, integrado com todos os outros. Ou seja, todos estão no mesmo plano, ninguém é mais ou menos do que os outros. E a convivência com tudo seria entendido como divino e telúrico. Só isso! Indo além da ideia que Lutz trazia, nos termos europeus, da convivialidade, imaginado por Ivan Illich que pensava numa sociedade mais voltada para o ser humano. Krenak vai mais fundo ao se colocar somente como mais um Ser entre todos os terráqueos
Bela informação que nos mostra como existem alternartivas na própria natureza que os animais sabem e usam. Já nós, os animais com racionalidade, não estimulamos seu emprego para que se empregue os chamados remédios químicos. Deveríamos fazer iso somente quando não houvesse alternativas naturais disponíveis. Mas para isso precisaríamos abdicar do domínio e da domesticação que as imensas corporações petroagroquímicas, de todo o mundo, vem fazendo com o ocidente, desde o início do século XX. Conforme documentário que publicamos, isso vem acontecendo há mais ou menos um século por interferência do homem mais rico do mundo que viveu até meados do século passado, John Rockfeller. É pai de todos os Rockefeller que circularam pela política glocal do planeta, nos últimos 100 anos.
Cada vez fica mais claro para os que renunciaram de coração e mente a opressiva ideologia da colonialidade e se determinaram a enfim chegar no Brasil, a beleza dessa opção. Com essa abertura, conseguem abrir seus olhos, externos e internos, e verem a maravilha que é a herança que os Povos Originários, amorosa e generosamente, se determinaram a compartilhar com os euro e afrodescendentes. Ficamos progressivamente emocionados em nossos corações como suas visões de mundo, terreno e espiritual, que resultam na riqueza de vida em todos os campos que abundam em seus espaços físicos vivenciados. Tem sido fascinante esse encontro, depois de mais de 500 anos, dos que chegaram com que aqui já estavam. E esse é o convite que fazemos para que o futuro das gerações que nos seguem não seja roubado e devastado.
Enquanto continarmos contaminados e impregnados da visão de mundo supremacista branca eurocêntrica com sua ideologia autofágica e devastadora, seguindo a maléfica doutrina do capitalismo, jamais chegaremos nem nesse continente e muito menos no território do Brasil. A doentia manifestação das ações dirigidas pela colonialidade, nos levará à derradeira destruição de todo o patrimônio que pertence a toda a humanidade e que tem estado sob nossa guarda. Isso se estende a todos os biomas onde os invasores, agora travestidos em cada um de nós, têm a sanguinária sanha de destruição e apagamento de todos os vestígios da originalidade que nos legam os povos originários que habitam esses continentes americanos ha milhares de anos. Estúpidos, não conseguimos reconhecer sua generosidade de repartirem conosco, os euro e afrodescendentes, toda essa joia cultural, espiritual e ambiental.
Como sempre, essa grande mulher gesta mais uma esperança e certeza de que a Vida é maior do que a Morte sempre representada pelas corporações do mundo do supremacismo branco eurocêntrico com sua doutrina do capitalismo devastador e demolidor. E a Terra e os humanos no e do campo, com sua determinação de produzir alimentos, é que trarão a Humanidade para um tempo de integração e de humildade que prevalecerá às distopias atuais dessa visão de mundo greco-romana-judaico-muçulmana-cristã.
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino