Chocante como os ‘responsáveis’, de pais a diretores de escolas, de governantes a juízes e legisladores, tornam-se coniventes, de maneira negligente e inconsequente, do crime corporativo que lesa seus filhos, netos e população em geral. O único sentimento é escárnio a esses irresponsáveis.
Sem dúvida, é o mínimo que deveria acontecer. Temos que saber que as indústrias petroquímicas principalmente europeia ficaram, ficam e ficarão ricas e poderosas, em cima das patentes de moléculas sintéticas dos agrotóxicos, remédios e de todas as outras substâncias que substituíram as naturais.
‘Commodities’ é como se chama hoje as matérias primas que as colônias de agora abastecem o parque industrial dos Impérios para que tudo permaneça como sempre foi. E nós? Nutrimos em cada um de nós, viva e pujante, a doutrina e a ideologia da ‘colonialidade’. E assim seguem os séculos.
Mais um artigo que deve fazer parte dos arquivos de nosso website. Trata do mesmo tema sobre os manejos doutrinários de quase 40 anos atrás que nos mostram de quem criou esse monstro -queimadas-, da maior riqueza da Vida Amazônica que fomos escolhidos de ser seus guardiões, que nos assola, há tanto tempo.
Artigo de 2019 que não poderia faltar em nosso site. É uma rapidíssima aula de como as coisas que hoje assistimos no país e na Amazônia, tiveram seus gestores que criminosamente abriram as portas para a devastação definitiva que vemos em todo o país, envolva no que se convencionou chamar de ‘agronegócio’ e naquele tempo do Brasil do ‘ame-o ou deixe-o’.
Na dúvida, melhor publicar. Esse era o tempo da ‘Redentora’. Esse foi o prenúncio do que os militares iriam legar, para sempre, no trato de todas as formas de Vida na Amazônia. Tempos de chumbo porque não se podia ‘ver, ouvir ou sentir’ nada. Tudo foi escuridão … humana! Será que ela não retornou nos últimos tempos?
Que belo! Humanidades se manifestando em todos os lugares. Ainda há esperança, mesmo com toda a vaidade, cobiça, ganância e atrocidades presentes entre os seres humanos. Honremos essa jovem!
Essa é a verdadeira face do supremacismo branco eurocêntrico. Aqui se mostra sua prática ‘inclusiva’ de ‘amor ao próximo’, de sua ‘fraternidade’, ‘igualdade’ e ‘liberdade’ … de explorar os oprimidos. Por que?
Artigo que coloca os pontos nos iis. Mostra de onde vem e para onde vai o que ocorre nos últimos anos com a voracidade destrutiva que vivemos na Amazônia, em seus tesouros de vida que lá ainda resistem ao furor do supremacismo branco colonialista.
Impactante história, indo mais fundo em outros textos, o que o capital tem feito tanto do lado positivo como negativo. Este faz aparecer a trágica realidade da petroquímica de hoje, com todos seus filhotes: plásticos, medicamentos, agrotóxicos, combustíveis fósseis e tudo mais.
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino
