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Terra perdeu mais de metade da fauna selvagem que existia há 40 anos.

Mais da metade dos animais selvagens que existiam na Terra há 40 anos desapareceu, e a maioria destas perdas ocorreu nas áreas tropicais da América Latina, segundo o último relatório “Planeta Vivo” do Fundo Mundial para a Natureza (WWF). Sob o título “Espécies e Espaços, Pessoas e Lugares”, o relatório – a décima edição deste estudo bienal – recolhe as pesquisas realizadas sobre o destino de 10 mil espécies de vertebrados de 1970 a 2010.

Quando Nos Mudamos de Casa, Nosso Microbioma se Muda Também.

Enquanto digito estas palavras na minha escrivaninha, estou semeando minha casa com bactérias. Ao tocar a mesa, o interruptor da luz, a xícara do café, os micróbios das minhas mãos cobrem estes objetos. Meio desligado vou arrastando meus pés pelo assoalho e deixando micróbios por ai também. Ao coçar minha cabeça, lanço uma nuvem de microrganismos pelo ar. Tu fazes isso também. Todos nós fazemos. Constantemente, demarcamos os lugares onde estamos com estas microscópicas partes de nós mesmos.

MMA debate uso da biodiversidade na alimentação.

A 2a Reunião do Comitê Nacional de Coordenação do Projeto “Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade para a Melhoria da Nutrição e do Bem-Estar Humano” começou nesta segunda-feira (1°/9), no Ministério do Meio Ambiente, e será realizada até sábado (6). O encontro tem representantes de cinco ministérios e instituições nacionais e internacionais, para debater a participação do Brasil no projeto mundial para a conservação e aproveitamento de espécies nativas na alimentação.

Desafio histórico, contenção do desmatamento confronta modelo de crescimento.

Com desenvolvimentismo baseado na exploração de monoculturas e minérios, Brasil vê crescerem influência de ruralistas e flexibilização de regras que permitem destruição de biomas. Há dez anos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegava ao fim do segundo ano na Presidência da República amargando a maior taxa de desmatamento da Amazônia desde o início das medições do Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica por Satélites, iniciadas em 1988. Em 2004, cerca 27,7 mil quilômetros quadrados de florestas (equivalentes a 3,4 mil campos de futebol) foram ao chão para dar lugar a plantações de grãos, com destaque para a soja e o milho, e também para a cana-de-açúcar. Antes disso, só 1995 registrava devastação maior (29 mil quilômetros quadrados), basicamente pelo mesmo motivo: a expansão das atividades do agronegócio e da extração mineral, produtores de matérias-primas para exportação.

Conservação da natureza perdeu 5,2 milhões de hectares de florestas nativas nas últimas três décadas.

Perplexidade. Esta é a palavra que os cientistas encontraram para resumir a sensação diante da maior investida contra a conservação da natureza nas últimas três décadas. No período, 93 parques nacionais e outras unidades de conservação tiveram suas fronteiras reduzidas ou suas categorias alteradas. Na prática, o que se fez foi retirar ou reduzir a proteção de 5,2 milhões de hectares de florestas nativas antes preservados em parques, reservas, estações ecológicas. Isso equivale ao território do Rio Grande do Norte e é superior ao da Costa Rica.

Terras indígenas apresentam o menor índice de desmatamento na Amazônia Legal.

As terras indígenas continuam apresentando o menor índice de desmatamento da Amazônia Legal. No último mês (junho de 2014) esse índice representou apenas 1% do total de desmatamento verificado na região amazônica, conforme afirma o Boletim Transparência Florestal da Amazônia Legal do Instituto Imazon. De acordo com o relatório, nas áreas privadas, o desmatamento de junho foi de 59%. O restante foi registrado em unidades de conservação (27%) e assentamentos de reforma agrária (13%).

O ser humano provoca a sexta extinção em massa do planeta.

A extinção em massa da fauna não é nenhuma novidade: ocorreram cinco nos 600 milhões de anos em que os animais povoam a Terra, causadas por vários tipos de catástrofes planetárias como o vulcanismo intenso, os impactos de meteoritos e outros ainda não esclarecidos. A novidade da sexta extinção da história do planeta, a que estamos vivendo agora, é que a causa somos nós, os seres humanos. Em certo sentido, somos piores que um meteorito.

Terras indígenas apresentam o menor índice de desmatamento na Amazônia Legal.

As terras indígenas continuam apresentando o menor índice de desmatamento da Amazônia Legal. No último mês (junho de 2014) esse índice representou apenas 1% do total de desmatamento verificado na região amazônica, conforme afirma o Boletim Transparência Florestal da Amazônia Legal do Instituto Imazon. De acordo com o relatório, nas áreas privadas, o desmatamento de junho foi de 59%. O restante foi registrado em unidades de conservação (27%) e assentamentos de reforma agrária (13%).