
Leite de soja, contaminação com glifosato e as crianças.
Leite de soja: exposição subcrônica de pré-adolescentes, gerando disfunção hormonal.
Leite de soja: exposição subcrônica de pré-adolescentes, gerando disfunção hormonal.
Triste e explícita demonstração da possível herança que tecnologias artificiais e contra vida, deixam nos mais desafortunados. Inclusive nos ressarcimentos públicos. O que está ficando ...
Aqui se vê um novo tempo. Sem dúvida que a sociedade, no caso dos EUA, tomar consciência de que os produtos químicos agrícolas não são nunca mais 'defensivos agrícolas', mas sim venenos agrícolas que contaminam, definitivamente, os alimentos, está denudado. E isso está tão gritante que a Bayer, que comprou a 'marmelada' chamada Monsanto, está desesperada porque o que comprou foi um barril de pólvora que os acionistas norte americano 'empurraram' para empresa alemã. Eles sabiam que o tempo se ser 'santo' o negócio da corporação -Monsanto- estava verdadeiramente se desvelando, finalmente, como um 'demônio'! Quando chegaremos no Brasil a essa constatação? Infelizmente o 'agro=ogronegócio/necronegócio', ainda domina a mente e o coração das mídias, da política e dos consumidores em nosso país.
A última afirmação do pesquisador é profundamente triste e revoltante! O que viemos fazendo com nosso belo Planeta? E dizemos isso não só sobre os agrotóxicos, mas sobre todas as moléculas sintéticas que nos dominam e invadem nossas vidas e nossos ambientes. A pergunta é: por que não temos um mínimo de humanidade e com simplicidade reconhecermos que erramos ao pretendermos 'sobrepujar' aquilo que arrogante e estupidamente achamos que haveriam 'erros' na natureza e por isso deveríamos 'corrigir' esses pretensos equívocos da Vida?
Mais e mais se confirmam estudos e dados que nos mostram como os agrotóxicos são realmente letais. Não só para 'pragas' -que não existem e sim incompetência dos pseudos agricultores- e 'ervas daninhas' -também não são daninhas, mas sim ervas nativas que fomentam a biodiversidade e que podemos conviver com elas que são quem nutre os solos-, como para todos os seres vivos, destacando os obtusos seres humanos.
Mais um estudo que mostra como os venenos agrícolas interferem efetivamente na saúde da população. Por que não mudarmos isso? Temos no Brasil e no mundo, várias e várias propriedades que produzem alimentos sem a presença destas moléculas. Não entendemos como os agricultores que deveriam saber disso, não lhes chega esse conhecimento. Tanto dos efeitos maléficos como das soluções agrícolas que são produtivas e isentas de venenos.
É sempre e definitivamente constante os efeitos nefastos dos agrotóxicos como o herbicida glifosato/roundup. Mas, mesmo com essas informações serem abundantes e corriqueiras, tanto os órgãos reguladores da agricultura como os da saúde pública, permanecem indiferentes a essa triste realidade.
Esta matéria, infelizmente, somente confirma o que a ciência vem gradativamente demonstrando com relação às moléculas artificiais. Agora estamos efetivamente vivendo e convivendo com a fundamentação paradigmática da química artificial: ser contrária a todas as manifestações naturais e consequentes, da vida dos seres vivos. Isso vai desde a tentativa ilusória e arrogante de controlar os processos naturais de decomposição e de transformações das relações interespécies até a tentativa de contornar os equívocos da produção agrícola, por exemplo. Como? Ao pretensiosamente chamar-se de 'daninhas' ou de 'pestes', organismos que só se expandem de forma exponencial por erros tecnológicos do supremacismo antropocêntrico de determinadas culturas humanas. Nas florestas que existem, ocorrem os avanços além do processo natural de convivência além dos limites de qualquer espécie? Ou, ao contrário, há uma processo de nascimento, morte e integração, de tal forma harmônica que elas estão aí há milênios sem nunca se extinguirem, a não ser pela brutalidade humana? E mais, vivem povos nelas e de forma integrada se associam a elas e convivem há séculos. Mas a ideologia do controle e da vigilância de uns sobre muitos, o que fomentou o aparecimento de doutrinas como o capitalismo, é que está levando todas as formas de vida a um abismo insondável. Será que não chegou a hora de sermos mais humildes, reconhecermos que nos equivocamos e nos aproximarmos das forças da chamada 'natureza' e em vez de lutarmos contra elas, nos associarmos a toda sua exuberância, diversidade e grandeza, para vivermos em harmonia com e no Planeta?
Face a tudo o que temos visto cada vez mais no mundo, não seria interessante que os nossos congressistas e políticos em geral, bem como a população inebriada por todos os fundamentalismos religiosos, políticos, sociais e relacionais, como obviamente também a ANVISA, conhecessem pesquisas e estudos como esse, para deixarem de se auto envenenarem por estarem cegos pela doutrina da colonialidade e do supremacismo branco? Se nós, que lemos esses materiais, podemos nos resguardar por que não iremos compartilhar com o restante do país para que todos, como fazem nos países mais 'avançados', possam viver com mais saúde e deixarmos um ambiente mais compatível para nossas crianças?
Com tudo o que se vê pelo Brasil, nunca se viu um Congresso e políticos em geral, tão venais como os que estão com o poder atualmente. Basta ver as legislações que têm surgido sempre no sentido de destruir todas as conquistas que se fez, como povo soberano e autônomo, quando comparado com os países do hemisfério norte que desfrutam de largas vantagens em sua proteção. E pior, todos esses seres que parecem não ter família, filhos e filhas, nem pessoalmente se alimentam como que o se produz, são eleitos por nós mesmos, o restante da população brasileira. O que aconteceu nas duas a três últimas décadas, com a população nacional, já que se decaiu tanto em relação aos agrotóxicos e à proteção ambiental em geral ? Teria alguma coisa a ver com os discursos fundamentalistas e obtusos tanto sociais, políticos como religiosos destes últimos tempos?
Sem dúvida um dos maiores ícones da IIª Guerra Mundial, apresentado como o grande salvador da humanidade, mostra-se hoje qual terrível ele é: o DDT. Produto da família dos depois conhecidos organoclorados, foi de maravilha ao terror. Foi justamente ele que abriu o mundo para uma nova percepção do que seria a tragédia dos nossos dias: as moléculas artificiais. Hoje em dia, são elas que nos aterrorizam a cada dia ao irem se desvelando, em sua maioria, pelo menos até agora, como disruptores endócrinos. Esse veneno também, fez os primeiros alvoreceres do movimento ecológico global com o destemido livro da iminente cientista norte americana, Rachel Carson, que lhe deu o nome emblemático de 'Primavera Silenciosa'. Pois ele ainda está aí entre nós. Será que daqui uns dias também não lhe alcunharemos de também 'forever chemicals/químicos eternos', como são os PFAS?
É realmente assustador como os 'adultos', meritocratas, supremacistas brancos eurocêntricos, antropocentristas, e mais e mais adjetivações negativas, são irresponsáveis e ladinos. Será que todas as informações que a própria ciência eurocêntrica vem trazendo, diuturnamente, sobre os efeitos maléficos das moléculas sintéticas, aqui na forma de agrotóxicos, não conseguem sensibilizá-los de que é sobre as gerações que nos seguem que estamos todos, definitivamente, comprometendo? Como conseguimos conviver com esse crime sobre a humanidade de hoje e de amanhã?