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Emergência climática: Revolta de produtores rurais desafia política climática na Europa

Queremos destacar o último parágrafo dessa matéria. É no que tange ao crime civilizatório de se atribuir os problemas vividos pelos agricultores, no caso europeus, aos aspectos ligados à questão ambiental e de saúde. Temos que reconhecer que foi sua adesão à ‘modernização da agricultura’ -conversadora-, que trouxe muitíssimos dos problemas que vivem hoje. Como? Ao renunciarem aos métodos ancestrais de se produzir alimentos, autônoma e autarquicamente, para se jogarem nos insumos modernos, todos originários de origem fóssil e finita. E pior. Ao se deixarem dominar pelas imensas corporações petroagroquímicas donas destes insumos -agrotóxicos, adubos solúveis, sementes híbridas e/ou transgências além dos imensos oceanos de recursos econômico-financeiros além de se apossarem de todas as indústrias de alimentos que produzem os ultraprocessados e fast foods que usam as matérias primas que querem, artificiais ou não já que tudo é definido pelo lucro sobre tudo e sobre todos. E mais dramático: são completamente livres para elevarem, manipularem, gerirem e fazerem o que quiserem com os preços de todas as cadeias de seus produtos. Incólume e desavergonhadamente! Mas infelizmente não conseguem ver que foram eles mesmos que cavaram essa sua sepultura por suas ignorância e ganância. Quais saídas? Retomarem as origens da Vida e da conexão com a abundância e a generosidade da Mãe Terra. Leia mais

Bioma mais degradado do Brasil, Pampa está virando soja e areia

Foi no Pampa do RS e do Uruguai que as Missões tinham suas estâncias onde criavam gado. Depois da expoliação das terras, conjuntamente por Portugal e Espanha, dos Guarani, todo o gado ficou ‘cimarrón’, ou seja, selvagem e provavelmente ainda na mesma visão de extrativismo sem trabalho, esse gado missioneiro pode ter originado, em continuação ao que faziam as Missões, nas charqueadas tanto de Pelotas como dos arredores de Porto Alegre. Será que não? Isso já mostrava a aptidão natural do Pampa ser um bioma adaptado à pecuária. Mas a ganância da colonialidade, fez a reversão para as commodities da soja e do eucalipto. Enfim, essa terra não tem dono, tem oportunista. Leia mais

Agricultura e florestas exóticas cortaram 30% da vegetação nativa do Pampa

Está assustador de como a ideologia do agronegócio está contaminando o mundo rural em todo o mundo. O Rio Grande doSul onde chegou a soja, na década de 60, para cobrir o desmatamento sofrido na região do Planalto Sul-Riograndense, por termos exportado toda a mata original de Araucárias para a recuperação da Europa/Alemanha, foi o berço da modernização da agricultura. Nela vinha imbutida a ‘revolução verde’ dos insumos modernos -agrotóxicos, calcário, adubos solúveis, máquinas, monocultura, latifúndios, sementes híbridas e crédito rural- e ninho onde se gerou toda a ideologia do supremacismo branco eurocêntrico, com sua colonialidade e a doutrina do capitalismo a qualquer custo. E tudo isso plasmou-se no favorecimento do êxodo dos pequenos agricultores para o norte, centro-oeste e nordeste brasileiro, implantando com o beneplácito da ditadura militar, o agronegócio que hoje arrasa todos os ambientes brasileiros e os povos originários. Leia mais

Como o agronegócio despovoa o campo

Os equívocos do agronegócio, em nosso ponto de vista, em sua arrogância ‘tecnológica’ e de aprimoramento da violência que levou à produção de alimentos no mundo, reflete-se não só na agressão aos ambientes, tanto em sua flora como fauna, como na criação de animais, além do criminoso envenenamento de tudo e de todos com seus agrotóxicos e adubos solúveis. Pior ainda, também gera a fome, a criminalidade e a miséria urbana. Como a exígua população abstada tanto do campo como da cidade, não consegue captar o erro do ‘agronecrócio’ em nosso País? Leia mais

Carne: produto agrícola brasileiro mais distante das regras antidesmate da UE

O mais cínico do chamado ‘agronegócio’, ou melhor, ‘agronecrócio’, é que tudo o que é produzido não tem como prioridade o povo brasileiro, o verdadeiro dono de todo o solo nacional, mas sim aqueles que, no boteco dos capitalistas, pagará mais alguns vinténs pelas riquezas da Nação. E assim, os que se apossaram, até com ‘documentação legal’, das terras do País, estão a serviço de seus bolsos e da satisfação dos domadores globais. E os capachos daqui, de quatro, ficam abanando o rabinho para os opressores de sempre. Leia mais

Ecologia: quase 30 milhões de hectares de pastagens degradadas no Brasil podem ser convertidas em áreas agrícolas

por todos os materiais que temos publicado só existe um caminho para esse projeto que não consegue deslanchar enquanto as terras ‘degradadas’ estiverem nas mãos dos que tiveram a imensa capacidade de degradá-las. Assim, somente o Movimento dos Sem Terra que vem plantando milhares de mudas de árvores, junto com os quilombolas, povos originários e ribeirinhos podem recuperar muito mais do que os solos, recuperarão a verdadeira função social da terra que é a de produzir alimentos. E alimentos sem agrotóxicos, sendo portanto, saudáveis e próprios para consumo humano, como sempre frisou o genial Nasser Youssef Nars, do Espirito Santo. Leia mais

Povos Originários: maneira muito antiga e “revolucionária” de alimentar o mundo

Mais um artigo da grande mídia internacional que nos informa de que existem caminhos, talvez muito mais saudáveis, do que os atuais gerados pela escravidão do domínio colonial em todos os níveis dasa sociedades planetárias. E tornando a todas, discípulas da ideologia da coloniaidade. E imagina-se proclamados pelo atual representante do país do icônico ‘agribusiness’. E pregando, de alguma maneira, a libertação da dominação ‘humanitária’ advinda das transnacionais petroagroquímicas que agora estão no poder absoluto do alimento do planeta: da semente até o que se come no nosso prato de cada dia. Leia mais

Câncer: agribusiness no cinturão do milho desencadeia a contaminação química agrícola

Quando tratamos o AGRIBUSINESS/AGRONEGÓCIO como o cancro da sociedade moderna, aqui está demonstrado o porquê, sem contestação. Imaginem que os supremacistas brasileiros têm se espelhado nesse modelo que mostra como a mesma ideologia da colonialidade se apoderou igualmente dos EUA. Todos autofágicos, egocentrados e contaminados pelo vírus da visão criminosa de que mais importa é o dinheiro e não a produção de alimentos, a saúde e a integração da sociedade. Leia mais

“Agrossuicídio”: agronegócio colhe o caos climático que ajudou a plantar

A estupidez e a autofagia são tão violentas, movidas pela ganância pregada pela doutrina do capitalismo criado pelo supremacismo branco eurocêntrico que está levando não só a eles nesse suícido, mas todos nós, brasileiros. Como? Pela perda definitiva da riqueza que os Rios Voadores Amazônicos vêm presenteando exatamente a região do país, sul e sudeste, de onde saem os exterminadores do presente e do futuro. Os homens do agronegócio porque são eles, sem dúvida, que estão devastando o centro-oeste, o norte e nordeste do Brasil. São esses supremacistas dessa região que cegamente praticam lá a ideologia da colonialidade. Vide as biografias dos devastadores que tudo isso se confirma. Leia mais

Lã: greenwashing

Reconhecemos que a ideologia do supremacismo branco eurocêntrico, gerador da doutrina do capitalismo, fez-nos distanciarmo-nos de todas as formas de vida. Estamos dominados e envenenados por essa visão de mundo onde tudo é recurso e tudo gera negócio e dinheiro. Por essa razão, tudo é permitido desde que tenhamos lucro! Leia mais